terça-feira, 15 de junho de 2010

Ceia Judaica Cristã da Infância missionaria Estrelas de Cristo

INSTRUÇÕES:

Será necessária a participação de: mãe, dirigente (patriarca), comentarista, o mais novo do grupo, Elias, narrativa da última ceia - Jesus, narrador, Pedro, Tomé, Filipe - coro (04 pessoas), servidores. Sendo assim, 15 pessoas, no mínimo.

Materiais necessários: Pães Ázimos (pão sem fermento), várias jarras com vinho (suco de uva), ervas amargas (almeirão, catalônia, rúcula), harrosét (suco, maçã ralada, noz moída e canela), salmoura (água com sal), cálice para Elias, carne assada, guardanapos para envolver os pães, guardanapos para cada conviva, copos p/ o vinho, copos com harrosét, pequenos pratos para a carne e p/ as ervas, travessa de água e toalha para a lavagem das mãos do dirigente, talheres, frutas (maçã e mixirica) e chocolates.

HORARIOS

14:50 - 15:10 - Caracterização

15:10 - 15:15 - Oração Inicial

15:15 - 15:30 - Apresentação dos que vieram pela primeira vez no nosso grupo.

15:30 - 16:45 - Ceia Judaica - Cristã

16:45 - 17:15 - Avisos, oração final, e agradecimentos.

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DENTRO DA IGREJA: Oração Inicial / Apresentação

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REALIZAÇÃO DA CEIA - SALÃO COMUNITÁRIO

ACENDENDO AS LUZES DA FESTA

Comentário: Nas famílias judias, cabe à mãe acender as luzes da festa. Isso nos faz crer que na última ceia, foi Maria que acendeu as luzes. Nós também acendemos luzes na Vigília Pascal, quando no início da celebração temos a benção da luz, que é a Luz de Cristo.

(Neste momento, estando tudo escuro, a mãe vai acendendo as velas. Após a recitação materna, reacende-se as luzes do ambiente.)

MÃE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste por teus mandamentos e nos ordenaste esta festa das luzes. Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos conservastes até hoje. Que esta casa seja abençoada, e que tua luz brilhe sobre nós, dando-nos a Paz.

Todos: Amém, Amém.

QIDDUSH, A BENÇÃO DA FESTA

(todos sentados)

Comentário: Antes da divisão, todo alimento deve ser abençoado, como na missa, o pão e o vinho são abençoados pelo celebrante.

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos escolheste entre todos os povos, nos exaltaste acima de todas as línguas e nos santificaste com os teus mandamentos. Com amor eterno nos deste, ó Senhor nosso Deus, dias santificados, para que celebrássemos esta festa do pão ázimo. Por isso reunimo-nos comemorando a nossa libertação, lembrando nosso êxodo do Egito. Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, que santificaste Israel e suas festas.

(1º cálice é servido por vários "servidores", que auxiliam o dirigente.)

Comentário: O vinho é servido 04 vezes na ceia, tirado da mesma jarra, para demonstrar união. Da mesma forma, Jesus serviu os discípulos, e o 1º cálice ainda não consagrado, dizendo "Tomai este cálice e distribui-vos entre vós. Pois digo-vos: já não tornarei a beber do fruto da videira até que venha o Reino de Deus."

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(1º cálice é tomado. Então, leva-se ao dirigente a bacia com água e a toalha.)

Comentário: Lavar as mãos significa purificação interior. Provavelmente foi neste momento que Jesus lavou os pés de seus discípulos. (relembrar o encontro do lava-pés)

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste com teus mandamentos e nos ensinaste o ritual de lavar as mãos.

(Pegar as ervas amargas e molha-las na salmoura [água salgada], símbolo das lágrimas sofrimentos no Egito, dizendo juntos:

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da terra.

(Todos comem da erva amarga. Agora, os servidores trazem os pães envolvidos em guardanapos e os entregam ao dirigente. Este divide o pão do meio em dois e guarda o restante.)

DIRIGENTE: Vou partir o matsá ao meio e envolver no guardanapo a parte maior. Ela será partilhada no fim da ceia, e agora é a lembrança do Messias escondido, cuja vinda - para nós cristãos, é muito esperada.

Comentário: Durante a Páscoa, os judeus eram obrigados à usar o pão ázimo, por que na saída do Egito os hebreus não tiveram tempo para fermentar os pães. O pão da Eucaristia é sem fermento por que Jesus também usou o pão azimo.

DIRIGENTE: Olhem: este é o pão do tormento, que nossos pais comeram no Egito. Todos nós que temos fome, vinde e comei. Todos que o desejam, vinde e celebrai a Páscoa conosco. Permita Deus redimir-nos e todo mal e toda escravidão. Este ano festejamos aqui, no ano que vem, na terra de Israel, em Jerusalém. Este ano somos escravos. No ano que vem seremos livres!

HAGADÁ, O RELATO DA SAÍDA DO EGITO

(2º cálice é servido. Este é o cálice da Redenção)

Comentário: Agora, relembremos a história da 1ª páscoa. Hoje, quem faz as perguntas é o mais jovem, provavelmente, na última ceia de Jesus, quem o fez foi João.

O MAIS NOVO: Por que esta noite é diferente das outras? Nas outras noites, comemos todo tipo de pão. Por que hoje só comemos o pão ázimo? Todas as outras noite comemos várias verduras. Por que hoje comemos as ervas amargas? Todas as outras noites não colocamos tempero nas verduras. Por que hoje colocamos água salgada e harosset? Todas as outras noites comemos sem motivo especial. Por que esta noite celebramos a Páscoa?

DIRIGENTE: Eis o por que: Os arameus haviam perseguido de tal modo nossos pais que estes abandonaram a terra de Israel e foram para o Egito. Neste país, se construiu uma grande e forte nação. Porém no Egito nosso povo foi oprimido, perseguido e obrigado a ser escravo. Clamamos então, ao Senhor Deus de nossos pais, e Ele nos ouviu. E nos levou para fora do Egito, por meio de muitos sinais e prodígios.

Esses prodígios, contra os egípcios, são recordados como as 10 pragas que os deixaram com muito medo, por que o faraó não queria deixar os hebreus partirem. Cada uma das pragas que nós formos lembrando, deixem cair uma gota do seu vinho no prato. Como o vinho diminui, assim nossa alegria se empanou com o sofrimento e morte de nossos opressores. Apesar de tudo, eram também filhos de Deus, como nós.

Comentário: A cada praga, deixem cair uma gota de vinho no seu prato.

DIRIGENTE: A água transformada em sangue.

As rãs

As moscas

A doença do gado

As úlceras

A chuva de pedra

Os gafanhotos

As trevas

A morte dos primogênitos

DIRIGENTE: Portanto, mesmo se fossemos sábios no conhecimento da Lei, ainda assim seria nosso dever relembrar todos os anos, o fato inesquecível de nossa saída do Egito.

Ler Ex. 12, 1-43 (resumir)

(O cordeiro é trazido, colocando-o na frente do dirigente.)

Comentário: Agora o dirigente explica a relação entre a saída do Egito e a Ceia Pascal através dos alimentos.

Todos: Qual o significado do Pessach? (Carne)

(o dirigente mostra o cordeiro)

DIRIGENTE: Pessach significa Cordeiro pascal que nossos antepassados sacrificaram ao Senhor em memória daquela noite, quando o todo poderoso passou pelas casas de nossos pais no Egito, como está escrito: Quando vossos filhos vos perguntaram: que significa este rito? Vocês responder não: é o sacrifício da Páscoa em honra ao Senhor que, ferindo os egípcios passou por cima das casas dos israelitas no Egito e preservou nossas casas!

Todos: Qual o significado da Matsá? (Pão Ázimo)

(o dirigente mostra os pães ázimos)

DIRIGENTE: Este é o pão do tormento que nossos pais levaram consigo para fora do Egito como está escrito: "Cozeram bolos ázimos com a massa que levaram do Egito, pois esta massa não se tinha fermentado, por que tinham saído às pressas do país e não puderam deter-se nem para fazer provisões."

Todos: Qual o significado do Marór? (Ervas Amargas)

(o dirigente ergue as ervas amargas)

DIRIGENTE: Marór significa erva amarga. O comemos para lembrar que os egípcios amarguraram a vida de nossos pais.

Todos: Qual o significado da Harroset? (Suco [vinho], maçã ralada, noz moída e canela)

(o dirigente ergue a cremeira com a harosset)

DIRIGENTE: A harroset, com sua cor vermelha significa a massa e os tijolos que os hebreus faziam no Egito. Misturada com as ervas amargas, simboliza a vida, com coisas boas e outras más, porém abertas à esperança!

Todos: Em tempos de opressão, não falte a esperança da liberdade; em tempos de liberdade, não se apague a lembrança da escravidão.

AÇÃO DE GRAÇAS PELA SAÍDA DO EGITO

Comentário: Em agradecimento, vamos entoar um salmo em louvor à nosso grande Deus.

(o dirigente está com o 2º cálice na mão)

DIRIGENTE: Em toda geração deve considerar-se como se estivesse pessoalmente saído do Egito. Portanto é nosso dever agradecer, louvar honrar, glorificar, celebrar, enaltecer, consagrar, exaltar e adorar quem realizou esse milagre para nossos pais e para nós! Por isso, cantemos a canção!

Todos: Aleluia, louvemos o Senhor

Aleluia, louvemos o Senhor

Coro 1: Quando Israel saiu do Egito, a casa de Jacó de um povo bárbaro

Coro 2: Judá tornou-se o santuário do Senhor, e Israel o seu reino.

Coro 1: O mar viu e fugiu, voltou atrás o Jordão.

Coro 2: Os montes pularam como cordeiros, as colinas como ovelhas

Coro 1: Que tens, ó mar, para fugir? Por que voltas atrás, ó Jordão?

Coro 2: Por que saltais, ó montes, como cordeiros? E vós, colinas, como ovelhas?

Coro 1: Treme, ó terra, ante a face do Senhor, ante a face do Deus de Jacó

DIRIGENTE: Que muda a rocha em água e a pedra em fonte.

Aleluia, louvemos o Senhor

Aleluia, louvemos o Senhor

LOUVOR SOLENE PELOS ALIMENTOS

(sentados)

Comentário: Agora abençoa-se o vinho, os pães e as ervas, símbolos da escravidão do Egito, da qual Deus libertou seu povo.

(dirigente toma o 2º cálice e diz: )

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos redimiste, libertaste nossos pais do Egito, e nos permitiste viver esta noite para participar do cordeiro, pão ázimo e das ervas amargas. Possa assim o Senhor nosso Deus e Deus de nossos pais permitir-nos viver até outras festas. Possa tua vontade ser cumprida por Jacó, teu servo escolhido, de modo que o teu Nome seja santificado por todos na terra e todos os povos seja levados a louvar-te. E nós te cantaremos novos hinos de louvor pela nossa redenção e pela nossa libertação. Glorificado sejas tu., ó Senhor, que redimiste Israel!

Todos: (com o cálice nas mãos): Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira!

(todos tomam do 2º cálice, e o dirigente pega a 1ª matsá e diz: )

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que da terra tiras o pão!

Comentário: Como o vinho vem da mesma jarra, a divisão do mesmo pão mostra unidade. Por isso o dono da casa molhava um pedaço de pão no harroset oferecendo aos convidados. Também Jesus fez isso quando molhou o pão e o ofertou à Judas, demonstrando seu imenso amor àquele que o trairia.

(O pão ázimo é dividido. Segurando seu pedaço, todos dizem junto: )

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que por teus mandamentos nos santificaste e nos ordenaste comer do pão ázimo.

(todos comem o pão)

DIRIGENTE: Vamos tomar das ervas amargas e colocar nelas um pouco da harroset, comprometendo-nos a assumir a vida de cada dia, com todas suas dores e alegrias.

(Cada um pega sua folha, molha na harroset e diz: )

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que por tua vontade nos santificaste e nos ordenaste comer das ervas amargas temperadas com sua doçura!

REALIZA-SE A CEIA PASCAL

Comentário: Neste momento dividiremos o cordeiro.

(o jantar é servido. Pode-se neste momento dividir, além do cordeiro, pães, frutas, vinho...)

PÃO E VINHO "DA BENÇÃO"

(3º pão é repartido, e é divido em pequenos pedaços aos convidados)

Comentário: Para terminar a refeição, faremos a 2ª distribuição de pães ázimos. Provavelmente foi neste momento que Jesus falou: "Isto é meu corpo, que é dado por vós."

(todos seguram seu pedaço de pão. O dirigente diz: )

DIRIGENTE: Bendigamos ao Senhor!

Todos: Que Seu nome seja bendito agora e sempre!

DIRIGENTE: Bendito seja o Senhor nosso Deus, rei do universo, que alimento todo o mundo com bondade, graça amor e misericórdia! Ele dá pão à todos, pois eterno é seu amor e santo é seu nome. Ele é quem tudo sustenta, faz bem a todos e provê alimento para todos seus filhos.

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, Nosso Deus, que dás alimento a todas as criaturas!

(todos comem o pão. 3º cálice é servido.)

Comentário: Este é o cálice, que em Lucas, Jesus disse: "Este é o cálice da nova aliança em meu sangue, que será derramado por vós. Agora, recitemos o salmo antes de beber do vinho.

(em pé, com o cálice na mão)

DIRIGENTE: Que poderei retribuir ao Senhor, por tudo que Ele me dá?

CORO 1: Erguerei o cálice da salvação, invocado o nome do Senhor.

DIRIGENTE: Cumprirei meus votos para com o Senhor na presença de seu povo.

CORO 1: Preciosa é, aos olhos do Senhor, a morte de seus santos.

DIRIGENTE: Sou, Senhor, o teu servo. Teu servo, filho da tua terra.

CORO 1: Quebraste os grilhões. Vou oferecer-te um sacrifício de louvor, invocando o nome do Senhor.

DIRIGENTE: Cumprirei meus votos, para com o Senhor na presença de todo seu povo; nos átrios da casa do Senhor, no teu recinto, ó Jerusalém.

CORO 1: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(todos tomam o 3º cálice)

A TAÇA DE ELIAS

DIRIGENTE: Demos as boas vindas à Elias, o profeta, defensor de seu povo, mensageiro de Deus! Bendita é sua presença, inspiração para nós e toda humanidade.

Comentário: Acolhemos hoje, o profeta Elias. Lembrando de homens e mulheres que morreram para anunciar à liberdade e à fé, salvando as pessoas dos mais maldosos tiranos, como o faraó que escravizou os hebreus.

DIRIGENTE: Vamos lembrar dos milhões de judeus, e pessoas de todas as crenças que morreram e continuam morrendo por causa da busca incessante de riquezas materiais, destruindo aquilo que para os judeus, cristãos e todos os povos é o mais importante: o Dom da vida que é manifestação de Deus.

Comentário: agora, saudemo-nos com um gesto de paz, para que haja realmente o amor ao irmão no nosso coração.

DIRIGENTE: Sejam todos bem vindos. Estendemos nossas mãos, abrindo nossos corações e oferecendo nosso apoio, para que todos possam caminhar na construção de um mundo melhor.

DIÁLOGO DA CEIA (Jo 13-15)

(narrar a leitura do livro de João)

NARRADOR: Assim que Judas Saiu, disse Jesus:

JESUS: Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi nele glorificado, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará em breve.

Filhinhos, só ficarei com vocês mais um pouco. Vocês vão me procurar, mas como disse aos judeus, também digo à vocês: aonde eu vou, vocês não podem ir. Dou-lhes um novo mandamento: amem-se uns aos outros. Como eu amei vocês, assim vocês devem amar-se uns aos outros. Nisto conhecerão todos que vocês são meus discípulos: se amarem-se uns aos outros.

NARRADOR: Perguntou-lhe Pedro:

PEDRO: Para onde vai, Senhor?

JESUS: Para onde vou, não pode ir agora, mas vai seguir-me mais tarde.

PEDRO: Senhor, por que não posso ir agora? Darei minha vida por ti!

JESUS: Darás sua vida por mim? Em verdade te digo: não cantará o galo sem que tenha me negado três vezes.

NARRADOR: Disse Tomé:

TOMÉ: Senhor, não sabendo aonde vai. Como podemos saber o caminho?

JESUS: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, Tomé. Ninguém vai ao Pai, senão por mim. Se vocês me conhecessem, também conheceriam o Pai. Mas já o conhecem, por que o viram.

NARRADOR: Disse Filipe:

FILIPE: Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta!

JESUS: Há tanto tempo estou com vocês e ainda não me conhece, Filipe? Aquele que me vê, também vê ao Pai. Como diz: Mostra-nos o Pai? Vocês não crêem que estou no Pai e Ele está em mim? Não sou eu quem diz isto, mas o Pai que está em mim. Por que é Ele que realiza as obras. Creiam: estou no Pai e o Pai está em mim. Em verdade te digo: aquele que crer em mim fará as obras que eu faço e fará ainda maiores, por que vou para o Pai. Então, tudo o que vocês pedirem ao Pai em meu nome, eu lhes farei, para que o Pai seja glorificado.

Como o Pai me ama, eu também amo vocês. Se guardarem meus mandamentos, vocês permanecerão no meu amor, da mesma forma que eu guardei os mandamentos e estou no amor do Pai. Disse tudo isto para que minha alegria esteja em vocês e a alegria seja completa. Este é o mandamento: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vocês são meus amigos se fizerem o que eu mando. Já não os chamo de servos, por que o servo não sabe o que o senhor faz, mas os chamo de amigos, por que ensinei tudo quanto ouvi de meu Pai. Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os constitui para que vão e produzam frutos, e o fruto de vocês permaneça. Eu assim os constituí para que, tudo quanto pedirem ao Pai em meu nome, ele conceda a vocês. O que lhes mando é que amem uns aos outros.

A BENÇÃO FINAL

(Momento para que cada um possa dizer o que sentiu neste encontro, principalmente as crianças)

(4º cálice é servido - todos de pé)

Todos: Bendito seja tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira!

(o 4º cálice é tomado)

DIRIGENTE: Agora, amigos e irmãos, antes de nos separarmos, rezemos ainda

Ó Deus, nosso Deus e Deus de nossos pais, ao terminar esta refeição ritual que comemora a Páscoa do povo de Israel e sua libertação da escravidão do Egito, símbolo de todas as libertações, assim como a Ceia que Jesus celebrou com seus discípulos na última noite de sua vida, prenúncio da nova libertação do mal e do pecado por meio de sua morte, pedimos tua ajuda para levar, ao nosso dia-a-dia, esta mensagem de liberdade e vida.

Que a recordação deste encontro, com as palavras e gestos de Jesus, inspire nossa conduta ao longo de nosso caminho.

Faz-nos sair da escravidão que nós mesmos buscamos e à qual facilmente nos submetemos: a escravidão do poder, do dinheiro, dos prazeres, da vida sem sentido. Faz-nos compreender que a liberdade que nós pedimos e queremos, deve ser também liberdade para os outros. Por isso, ajuda-nos a desterrar de nossos corações todo sentimento de egoísmo, de soberba, de ódio, de intolerância.

Por meio de nossa palavra, de nossa atitude, de nosso trabalho, de nosso testemunho, queremos colaborar, na medida de nossas forças, para que ninguém viva sob o terror, o medo, a pobreza, a opressão. Sobretudo, para que ninguém viva sob a escravidão que é a raiz de todas as escravidões do homem: o pecado.

Que a luz da liberdade chegue até os quatro cantos do mundo e ao coração de cada homem. Então poderemos todos viver, como teus filhos e irmãos entre nós, plenamente livres, com aquela liberdade que nos deste por meio de Jesus, teu filho e nosso Senhor. Amém. "vem Senhor Jesus"

DIRIGENTE: O Senhor abençoe e guarde a vocês. O Senhor lhes mostre sua face e conceda-lhes sua graça. O Senhor volva seu rosto para vocês e lhes dê a paz. O Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Todos: Amém. Amém. Aleluia! Aleluia!

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