sexta-feira, 18 de março de 2011

Historinha da semana:

A transformação do gato

Técnica – História realizada em lâminas e projetada no retroprojetor. Não precisa desenhar, ela já existe.
Esta história é sobre um gato...

Mas não pensem vocês que era um gatinho bonzinho do tipo que a gente gosta de alisar no sofá não. Não! Não!

Seu nome era malvado. Malvado era o terror do bairro (dizer um bairro de sua cidade) não sei se vocês já ouviram falar dele?! Mas ele era terrível. Não tinha um rato sequer nas redondezas que não temesse o gato, até os cães passavam longe do gato furioso que com suas garras afiadas vivia os desafiado.

Mas, quem mais sofria com o gato eram as crianças. Pobrezinhas! Quando á noite passavam nas ruas escuras do bairro, sempre topavam com aquela cara feia e brava, com aqueles olhos vermelhos e assustadores, e aqueles longos bigodes malvados, partindo para cima delas. E haja perna pra correr, porque o bicho era esperto demais e em pouco tempo alcançava as pobrezinhas e lá ia arranhando-as todinha.

Não havia no bairro quem não quisesse pegá-lo pra matar.

Outro dia, nem conto pra vocês o que ele fez?! O seu Toninho, aquele vendedor de leite lá do bairro, ia sempre muito cedinho, levar pra as crianças o seu leitinho. Quando Seu Toninho abriu a tampa da lata de leite para poder servir as leiteiras das mulheres, apareceu com um grande rato na boca, quem? O malvadinho do gato que num golpe certeiro jogou o rato morto na lata de leite, deixando assim todas as crianças sem seu leitinho. Mas, gente do céu... Era tanta mulher correndo com as vassouras atrás do gato que até parecia festa das bruxas!

O gato neste dia estava a toda e aprontando! Num descuido do cachorro e do cavalo, ele, o malvado, o rabo amarrou e quando os dois deram pela questão foi uma enorme confusão... Cada qual queria ir para um lugar, mas não tinha jeito não e ria bem alto, o malvado, de toda aquela aflição.

A carne do senhor Carlinhos que está pronta pra ser assada em pouco tempo ficou tostada, o gato danado jogou álcool e da carne só o cheiro do queimado pode ser notado.

Ah, gato safado!

Explodia em todas as casas o grito da vizinhança. Era preciso dar um sumiço no gato, ensinar a ele uma lição expulsá-lo do bairro ou quem sabe outro destino, o de matá-lo? – pensavam agora todos os moradores.

O gato sabendo das intenções dos moradores ficou a armar um plano, mas quase não tinha lugar pra ficar, pois, todos estavam à sua procura querendo o gato detonar.

Foi nesse meio tempo, fugindo de lá pra cá, que ele escondeu numa cozinha, que era da D.Inês, pobre e boa velhinha que todos tratavam com amor e carinho.

D.Inês sabendo da história do gato, não se importou, vendo-o debaixo da mesa longo um leitinho arrumou, mas o gato malvado, nunca sentiu amor e todo desconfiado deu um miado forte e mal partindo pra cima da D.Inês dando-lhe uma unhada que a feriu.

Mas vocês não imaginam, crianças, o que fez D.Inês. Cuidou do seu machucado e depois buscou um pedacinho de pão, molhou no caldinho do frango e deu para o gatinho comer. O gato nunca virá coisa igual. Nunca sentirá um gesto de carinho, estava acostumado com tanta maldade que diante da bondade e da generosidade se desarmou.

Contudo, desconfiado, o pão não quis comer, ficou ali quietinho, sem sair do lugar. A noite caiu logo, o frio aumentou. D.Inês, com dó do gatinho, deu-lhe um cobertor que primeiro ele rejeitou, mas com o frio apertando ele logo com a manta cobriu e até parece ter gostado do carinho que sentiu.

Começou a observar a bondade sem igual daquela velhinha que contava histórias ao pé do fogão pro gatinho malvado de um dia então.

O gatinho, diante do amor de D.Inês, se transformou... Transfigurou-se... Não queria mais brigar, nem os cachorros enfrentar, vivia ouvindo as histórias de que a gente deve saber perdoar, saber amar e saber acolher que devemos ser bom e amigo de todos e jamais desejar que algo de ruim aos outros possa acontecer.

Assim, em pouco tempo, ele se tornou o melhor amigo de D.Inês e da vizinhança também. Caçava os ratos e não deixava bicho estranho andar por lá não. Era o xodó das crianças e gostava de luxinho e cafuné. Agora ele era um gato bom, porque aprendeu que a mudança só é gerada no amor, é preciso deixar o coração agir.

Vocês viram crianças?! Transfigurar é mudar de atitude, é sair de um estado de maldade, pra um estado de bondade. É fazer bem as pessoas. É assinalar o caminho para os outros também encontrarem Jesus. Fazendo assim, todos nós recebemos de Deus a luz do amor, que um dia nos levará a ficarmos bem pertinho dele no céu.
Fonte de pesquisa (preces e leituras) - www.homilia.com.br

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/missa/layout.htm

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