terça-feira, 31 de julho de 2012

Perfil da Criança Missionária

O fato de ser cristão significa um chamado a reproduzir no próprio ser a imagem de Cristo com o que se identifica todo o que é batizado. O cristão é outro Cristo, foi chamado a participar de seu ser e sua missão. É algo que não depende de nossas forças nem de nossas qualidades, mas é algo gratuito, fruto do amor de Deus. “Não fostes vós que me escolhestes – disse Jesus – fui eu que vos escolhi e os envio para irdes e produzirdes muito fruto e que vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).

Como conseqüência disto, a criança missionária está chamada:
- ser irmã e servidora de todos, especialmente das crianças e dos mais necessitados;
- conhecer, amar e anunciar a Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por todos;
- rezar pelas crianças do mundo inteiro, para que todos conheçam Jesus e sua Mãe Santíssima, a Virgem Maria;
- Valorizar o que tem, viver agradecido a Deus e aos demais;
- Estar aberto a dar, a compartilhar e receber com todos;
- Ter atitudes de alegria no serviço e na solidariedade universal;
- Ser generoso e disposto ao sacrifício;
- Ter criatividade e boa organização em seu apostolado;
- Viver com sentido comunitário e eclesial.

Uma criança apóstola de Cristo: Porque entende que sua vida cristã é um seguimento de Jesus Cristo, seu Mestre, o imita até produzir em si mesmo os traços de Seu Senhor (virtudes e sinais do Reino de Deus).

Uma criança encarnada: Valoriza sua própria realidade social e sabe respeitar os costumes dos outros. E na ação apostólica não se impõe à força, mas mediante o amor e o serviço (cf. Cristo e a samaritana, Jô 4,5ss).

Uma criança com mentalidade universal: Em uma Igreja aberta a todos os homens, raças e culturas, a criança coordenadora de grupo supera qualquer barreira de discriminação de raça, cor, cultura condição social, língua. Seu coração abarca a todos porque escuta seu Mestre que disse “ide e fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mt 28,19).

Uma criança sensível à presença de Deus: Capaz de sentir a presença de Deus em sua própria vida, em sua realidade, na Igreja, nos Sacramentos. E sobretudo, à maneira de Cristo, uma criança que se relaciona com Deus em atitude filial, com seu Pai e criador. É capaz, portanto, de oração profunda e a superficialidade (cf. Lc 18,1-8).

Uma criança pronta a responder ao chamado de Deus: Sabe que o Senhor também chama hoje, da mesma maneira como chamou aos profetas, aos apóstolos. Suas vidas e seus atos são um esforço permanente de resposta aos chamados de Deus.

Uma criança ansiosa de salvar o mundo: Como aconteceu com Santa Terezinha do Menino Jesus, sente o desejo de responder ao grito de Cristo na cruz; “tenho sede” e se propõe, com seu compromisso apostólico e oração, a saciar esta sede e remediar a situação de tantos, próximos ou distantes, que têm necessidades espirituais e materiais (cf. Jo 10,16).

Uma criança construtora de fraternidade: Faz realidade em sua vida e em seus atos o mistério do amor de Deus. Em um mundo egoísta, dividido e em guerra, é a construtora da fraternidade, começando pela sua própria família e pelo grupo da IAM e desejosa que muitas crianças vivam a fraternidade que se vive na Igreja e em seus grupos.

Uma criança veraz: Seguidor de Cristo que se apresenta como a Verdade, a criança missionária está disposta a dar a vida pela verdade e é inimiga da falsidade, da mentira e do engano (cf. Jo 18,37ss).

Uma criança que conhece e ama a Santíssima Virgem: Por meio da Virgem Maria, nós cristãos chegamos a Jesus. Ela é a nossa Mãe na ordem da fé, nossa protetora e a Estrela da Evangelização.

Pe. André Luiz de Negreiros - Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Pão partilhado...




Hoje se fala muito da FOME no mundo.
Quem não viu imagens de pessoas famintas,
que mais parecem cadáveres ambulantes.
Deus nos convida a PARTILHAR o "Pão" da vida
com todos aqueles que têm "fome"
de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.

A 1a Leitura fala do PÃO PARTILHADO de Eliseu: (2 Rs 4,42-44)

Um homem, durante uma longa carestia, oferece generosamente a Eliseu
"o pão das primícias": 20 pães de cevada.
- O Profeta não guarda para si o precioso alimento
e manda repartir com o povo: "Dá ao povo para que coma".
- O Homem se surpreende: "Mas como? É tão pouco para 100 pessoas."
- E o Profeta lhe garante: "Dá... todos comerão e ainda sobrará…"

* Vemos a atitude de DEUS, que não multiplica os pães do NADA
e o gesto generoso de duas PESSOAS:
- Um homem desconhecido que oferece o fruto do seu trabalho e
- Eliseu que partilha o dom recebido.

= O Pão partilhado sacia a fome de todos... e ainda sobra...
Não será esse o caminho a ser seguido, também para os nossos dias,
para resolver o grave problema da fome no mudo?

Na 2ª Leitura, Paulo exorta a manter a UNIDADE com o vínculo da Paz.
É o caminho para que juntos possamos sentar-nos
à mesa do Banquete do Senhor.(Ef 4,1-6)

No Evangelho, JESUS é o pão partido e partilhado na mesa do mundo. (Jo 6,1-15)

Interrompe-se a leitura de Marcos, própria do Ano B,
para incluir o capítulo 6o de João, dando continuidade à narrativa.
É um conjunto de 5 domingos, em que somos convidados a refletir
sobre a Multiplicação dos PÃES e o Sermão do PÃO DA VIDA.
É o único milagre descrito pelos 4 evangelistas…

- O Povo, faminto da sua palavra cheia de vida, segue o Cristo,
que se retirara com os discípulos para um lugar deserto.
- Cristo teve compaixão… E continuou a falar…
E atento às necessidades do povo, provoca os apóstolos:
"Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?"
. Felipe: "Nem duzentas moedas são suficientes…"
. André: "Um menino tem 5 pães e 2 peixe… mas o que é isso?"
- Jesus: "Fazei-os sentar… tomou os pães, abençoou e distribuiu..."
Na partilha, todos ficam saciados e ainda sobra alimentos...
- Reação do povo: "Quer fazê-lo rei".
Não entendeu o "sinal", que acompanha sua missão.
Jesus não veio para distribuir cestas básicas e ser eleito prefeito.
O verdadeiro pão que alimenta o mundo é Jesus, Palavra do Pai.
- E Jesus retirou-se para a montanha…

+ O Povo continua a ter fome...
Além da fome material, que é uma questão angustiante do nosso tempo,
existe a fome de outros valores humanos e cristãos.
A solução não está no muito que poucos possuem e retêm para si,
mas no pouco de cada um, que é repartido entre todos.
* Olhando o Brasil, um país tão rico, com uma população tão pobre,
o que significa, hoje, para nós a ordem de Jesus:
"Dai-lhe vós mesmos de comer!"(Mc 6,37)

+ Qual é o Caminho?
No Evangelho, Jesus propõe TRÊS PISTAS:

a) A PARTILHA é o primeiro passo para erradicar a fome do mundo:
Jesus não dá uma esmola: ajuda as pessoas a repartirem o que elas têm…
Quando se reparte, todos têm o necessário e ainda sobra…
Os milagres de Deus iniciam onde a generosidade humana chega ao limite.

b) A ORGANIZAÇÃO do povo é um elemento importantíssimo
para que ele possa reivindicar e conquistar os seus direitos:
Jesus pede para que os discípulos organizem a multidão para que se sente.

c) Evitar o DISPERDÍCIO: Jesus pede para recolher o que sobrou.

+ PARTILHAR continua sendo obra do seguidores de Cristo...
Partilhar o que? Partilhar com quem?
- Jesus partilhou a Palavra e o Pão... com os apóstolos... com o povo...
- E nós o que podemos partilhar? E com quem?

- Com a família: trabalhos... o dinheiro...(roubar o marido), as coisas...
- Com os amigos: Conhecimentos... objetos...
- Comunidade: a fé (Grupos), dons... tempo...
+ Cristo ainda hoje continua a nos alimentar
A multiplicação dos pães é sinal profético do pão da vida eterna.
Jesus usa gestos idênticos aos da última ceia:
"Tomou os Pães, deu graças e os repartiu", querendo manifestar
a relação íntima entre o pão da Multiplicação e o pão da Eucaristia.
Quem partilha a compaixão de Jesus com os famintos,
vive e cumpre o Evangelho, quando diz: "Tive fome e me destes de comer".

- Neste contexto, qual é o sentido da Eucaristia?
. Ficar de braços cruzados, aguardando o milagre de Deus?
. ou colaborar com os nossos 5 pães e 2 peixes?

Que nossos encontros dominicais não se reduzam a um encontro social,
pelo contrário, possam ser momentos fortes de fé
para saciar a nossa fome de Deus e para nos responsabilizar pela vida
dos que caminham com fome ao nosso lado...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 29.07.2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Motorista



Hoje dia 25 de julho.
Comemoramos o dia de São Cristovão padroeiro
de todos os motoristas.
São Cristovão Rogai por nós junto a Jesus Cristo,
guardai-nos no trânsito,
e protegei todos contra acidentais fatais.
Amém.


Regina F.Mubach

DIA DOS AVÓS


Os Padroeiros dos Avós
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

3º Congresso Missionário Nacional é aberto em Palmas/TO





O que impulsiona alguém a ser missionário? Na abertura do 3º Congresso Missionário Nacional, em Palmas (TO), na noite desta quinta-feira, 12, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, responde que a missão provém de Deus e é Seu Espírito quem os impulsiona.

A presidente da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, irmã Máriam Ambrosio, ressalta que ser religioso e ser religiosa é essencialmente ser missionário, sendo sinais de Deus para o mundo. “A vida religiosa nos dá liberdade, estamos sempre de malas prontas para atender todos as comunidades que necessitam e que sofrem”, reforça.

Mas é preciso renovar essa vocação, se alimentar, redespertar, ter uma nova motivação e é isso que este congresso propõe. “É um evento que exige trabalho, preparação e envolvimento de muitas pessoas. Faz com que a Igreja toda no Brasil esteja unida despertando o espírito missionário em todos os batizados”, salienta padre Camilo.

Mais de 600 missionários vindos dos quatro cantos do Brasil participam deste evento e ainda representantes da Venezuela e da Itália.

Iniciamos bem nosso congresso, com uma abertura festiva, orante, sobretudo com espírito missionário. Um encontro desse não deixa de ser um momento de confraternização, mas minha maior expectativa é que haja uma maior conscientização missionária. Estamos contentes por este intercâmbio e espírito missionário que sopra neste congresso”, destaca o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães.

O presidente da Comissão Episcopal para Animação Missionária e Cooperação Interclesial da CNBB, Dom Sérgio Braschi conta que o primeiro congresso aconteceu em Belo Horizonte (MG) e depois o segundo em Aparecida (SP), assim, ao escolher Palmas como sede do 3º congresso, os organizadores pensaram que seria um modo de tornar mais presente a Igreja do norte do país. Palmas ainda representa a Igreja jovens, pois é a mais nova Arquidiocese do Brasil.

FONTE: Canção Nova


A Missão


Comum 1215: A Missão

A Liturgia de hoje nos convoca à MISSÃO
de anunciar Jesus Cristo, com a fé e com as obras.
A MISSÃO é o tema central desse domingo.

As Leituras bíblicas ilustram com alguns exemplos:

Na 1a Leitura, temos a Missão de AMÓS: (Am 7, 12-15)

Após a morte de Salomão, o reino por ele deixado dividiu-se em dois:
Israel ao norte e Judá ao Sul.
No Reino do Norte, a prosperidade das classes favorecidas
contrastava com a miséria das classes baixas.
O Rei, para se firmar no poder, manipulou a própria religião:
Proibiu as peregrinações a Jerusalém (no sul), criou o templo de Betel,
pagava os sacerdotes e custeava os cultos solenes do templo,
mas em troca de um apoio político…
Nesse ambiente, Amós, natural do Sul, é enviado a profetizar no Norte,
para denunciar as injustiças cometidas pelo rei e pelas classes dominantes.
Sua palavra incomoda os "poderosos" e sofre forte rejeição e oposição.

- O texto descreve o confronto entre Amasias e Amós:
Amós é expulso por Amasias, sacerdote profissional do templo de Betel:
"Sai daqui, vá para Judá… Come lá o teu pão e profetiza por lá..."
Amós responde que não é profeta de profissão. É de vocação:
"Sou vaqueiro e cultivo figos silvestres. Mas o Senhor me tirou do rebanho
e me ordenou: VAI PROFETIZAR o meu povo, Israel."
Amós não se compromete com as amarras humanas do poder...

A 2ª Leitura é um Hino que exalta o Plano de Deus:
Deus nos escolheu antes da criação do mundo e
nos predestinou a sermos seus filhos adotivos, em Cristo (Ef 1, 3-14)

No Evangelho, temos a Missão dos Apóstolos: (Mc 6, 7-13)

+ Jesus CHAMA os 12 e os ENVIA dois a dois a pregar.

O texto é uma Catequese sobre a Missão dos discípulos no mundo:

- A Origem do chamado está em Deus: o critério da escolha é misterioso...
- "Os doze" representam a totalidade do Povo de Deus.
- "Dois a dois" lembra que a evangelização é feita em nome da Comunidade
e deve estar em sintonia com a fé da COMUNIDADE.

+ Dá algumas recomendações, válidas aos discípulos de todos os tempos:

- Deu-lhes o poder de libertar dos espíritos impuros, dos males:
Tudo aquilo que se opõe à vida e à dignidade humana:
a miséria, a injustiça, a fome...


- Exigências:
- dos Apóstolos: Sobriedade e despojamento dos bens e seguranças humanas...
A eficácia da missão depende da ação de Deus.
- dos Destinatários: Hospitalidade e Acolhida...
- aceitar a Palavra de Deus…
- acolher o Enviado de Deus e prover às suas necessidades…
Quem não o acolhe... fecha para si o caminho da salvação.

- Conteúdo: - com o Anúncio: CONVERTER-SE e CRER no evangelho...
- com Sinais de libertação e de cura.

- Alerta: Nem todos irão acolher a sua mensagem...
Encontrarão resistências, desinteresse e recusas...

+ Cristo ainda hoje nos chama e envia: "Vai profetizar… Vai evangelizar…"
Não importa a nossa profissão, nosso estado de vida, nossa cultura:
Vaqueiro como Amós ou Pescador como os apóstolos...
Importa, sim, a acolhida generosa ao chamado do Senhor.

O que é EVANGELIZAR?
Continuar a missão de Jesus, que exige:
Converter-se... Crer no evangelho... Libertar os oprimidos...
Estar desprendido dos bens terrenos... Confiante na Misericórdia...

+ A Igreja nos convida a evangelizar:
Após analisar a realidade brasileira, os Bispos do Brasil concluíram
que a missão prioritária da Igreja nos próximos anos é EVANGELIZAR.
Como?

EVANGELIZAR a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo,
como Igreja discípula, missionária e profética,
alimentada pela Palavra e pela Eucaristia,
à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres,
para que todos tenham vida rumo ao Reino definitivo.

O que significa para nós, hoje:
"Vai profetizar o meu povo, Vai evangelizar o meu povo"?

- Quem é esse povo para o qual somos enviados a evangelizar?
- De que devemos nos despojar para conseguir uma eficácia maior
em nosso trabalho apostólico?
- Quais os demônios que devemos expulsar hoje?

Só com a graça e a força do Senhor se pode proclamar e
semear a semente do Reino
No caminho missionário o Senhor nos convida a levar conosco
o cajado da fé e as sandálias da esperança,
o pão de sua palavra que alimenta e sacia e a túnica que cobre o necessitado.

Todo Batizado deve ser missionário em seu ambiente...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 15.07.2012

"A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão


Dom Claúdio Hummes no encerramento do 10° Encontro dos Bispos da Amazônia
SANTARÉM, quinta-feira, 12 de julho de 2012(ZENIT.org) - Cerca de 1.200 pessoas lotaram na noite da última sexta-feira,6, aigreja do Santíssimo Sacramento, em Santarém (PA), no encerramento do 10º Encontro dos Bispos da Amazônia, que celebrou os 40 anos do Documento de Santarém.
Os bispos reafirmaram na celebração a tônica do documento que ratifica o compromisso da Igreja com os povos da Amazônia e a defesa da ecologia, conforme notícia publicada no Blog do Encontro.
“A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão”, sentenciou Dom Cláudio Hummes, cardeal presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia que presidiu a celebração. Segundo ele, a região, por suas características próprias, requer uma atitude profética da Igreja, sobretudo considerando que estas terras sempre foram vistas como uma fonte de riquezas exploradas continuamente”
O profetismo, disse o cardeal, exige atitudes que estão relacionadas à promoção humana. “A promoção humana faz parte da evangelização e para que isso aconteça é necessário combater toda forma de opressão sobre o povo”. No final, Dom Cláudio declarou que o encontro lhe fortaleceu o ardor missionário e reconheceu vigor da Igreja nesta região, continuou a notícia.
O evento contou com a participação do secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, de 35 bispos e dezenas de religiosos e lideranças, dentre estes alguns que estão sob constante vigilância de segurança em virtude da postura em defesa dos povos – denúncias contra a exploração sexual de crianças, adolescentes e mulheres, tráfico de drogas e de pessoas, trabalho escravo – e por denunciarem a exploração ilegal dos recursos da Amazônia.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Liturgia 07/07 - A Voz de Deus


Comum 1214: A Voz de Deus

Na realização dos seus planos, Deus sempre chama e
envia pessoas para serem a sua VOZ no meio do Povo.

As leituras falam de três escolhidos por Deus
para serem instrumentos de sua Palavra:
- Um Profeta desterrado...
- Um "carpinteiro", filho de Maria;
- Um que reconhece suas fraquezas...

A 1a Leitura fala da Missão de EZEQUIEL. (Ez 2, 2-5)

Vemos os elementos da vocação profética:
- A Iniciativa é sempre de Deus;
- O chamado é um "filho de homem";
- A Missão é ser a VOZ DE DEUS no meio do povo.

Na 2a Leitura, PAULO fala da sua experiência:

as dificuldade encontradas no seu apostolado. (2 Cor 12, 7-10)


Paulo assegura aos cristãos de Corinto, que Deus atua e manifesta
seu poder no mundo através de instrumentos fracos e limitados.
- Deus garante a Paulo e a todos os que têm algum tipo de "espinho":
"Basta-te a minha graça; pois é na fraqueza que a força se realiza plenamente".

No Evangelho, encontramos a experiência de CRISTO. (Mc 6, 1-6)

Jesus volta a Nazaré e ensina na sinagoga.
- O povo se admira da sabedoria, dos milagres… e, perplexo, se pergunta:
"Quem é esse homem? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?"
- Este Jesus não podia ser o Messias esperado.
Eles esperavam um guerreiro como Davi, sábio como Salomão.
Não um humilde carpinteiro. Eles o conheciam muito bem:
o carpinteiro, filho de Maria, não poderia ser o enviado de Deus…

- Sua Palavra escandaliza, sua mensagem gera oposição e sua vida cria conflitos.
Não conseguem reconhecer em Jesus o Messias esperado e o rejeitam.
Até os parentes de Jesus não aderem à sua mensagem.
* Como ficaria uma visita de Jesus, hoje?

- JESUS, decepcionado, concluiu: "Um Profeta não é estimado entre os seus".
Mas apesar da incompreensão, continuou fiel aos planos do Pai...

+ Quem são os Profetas?
Os "profetas não são pessoas extintas do passado, mas são uma realidade
com que Deus continua a contar ainda hoje para intervir no mundo.
Todo "batizado" tem a sua história de vocação profética...
O Profeta não é o encarregado de fazer milagres e prever o futuro.
Deus espera dele uma coisa: que transmita a sua palavra.
Deus não tem boca e precisa de alguém para ser a sua "Voz".
- Para isso, deve escutar a mensagem de Deus e
deixar que ela penetre até o íntimo do coração…
E depois anunciá-la com entusiasmo e fidelidade.

+ Como desempenhar a missão de Profeta?
Ele deve estar em comunhão com Deus e atento à realidade humana.
Intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para corrigir.
- A denúncia profética implica, muitas vezes, a perseguição, o sofrimento,
a marginalização e, em muitos casos, a própria morte...
- Normalmente, Deus não se manifesta na força, no poder,
nas qualidades que os homens admiram tanto.
Ele vem ao nosso encontro na fraqueza, na simplicidade,
nas pessoas mais humildes e despretensiosas...
- As nossas limitações humanas não podem servir de desculpa
para não realizar a missão que Deus nos confia.
Se ele nos pede um serviço, também nos dará a força
para superar os nossos limites e para cumprir o que nos pede.

+ Jesus não fez milagres em Nazaré, porque não acreditaram nele...
Só a fé dá condições para que os milagres aconteçam...

- Hoje, afirma-se que "Santo de casa não faz milagre".
Por que será? A culpa é dele ou nossa?
- Conhecemos pessoas, ignoradas ou rejeitadas na própria Comunidade,
que fazem grande sucesso lá fora? Por que será?

+ A Liturgia de hoje nos apresenta três exemplos bonitos:
Ezequiel, Paulo e Jesus.
Diante das dificuldades, nenhum desistiu. Lutaram e venceram.

* Nós também podemos nos sentir na mesma situação:
O testemunho, que Deus nos chama a dar, realiza-se,
muitas vezes, no meio de incompreensões e oposições…
Frequentemente nos sentimos desanimados e frustrados
porque não somos entendidos, nem acolhidos.
Temos a sensação de que estamos perdendo tempo…
Jesus nos convida a nunca desanimar, nem desistir:
Ele sabe como transformar um fracasso num êxito.

Qual a nossa atitude?

- Nós continuamos a ser a "Voz" de Deus na comunidade, na família,
mesmo diante das contrariedades e adversidades?
- Valorizamos as pessoas que atuam com dedicação em nossa comunidade,
acolhendo-as como a "Voz" de Deus?

Façamos nossa profissão de fé, não apenas em Deus,
mas também nas pessoas com quem convivemos…
E veremos, que os santos de casa também farão milagres…

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 08.07.2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...

 Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

 Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.

 Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.

 Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

 Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.

 Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.

 Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.

 Processo de Canonização O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.

Fonte: http://www.santuariosantapaulina.org.br/viewpage.php?chave=historia

domingo, 1 de julho de 2012

Gincana Junina IAM /Catequese Com. Santa Paulina

Mais fotos acessem http://www.facebook.com/media/set/?set=a.404137259633269.88312.100001109968258&type=3&l=5e72665f2f