terça-feira, 30 de novembro de 2010

II DOM Advento - ORAR A PALAVRA

Continuamos neste tempo de Advento a contemplar a presença de Deus que quer estar connosco e trazer-nos a salvação. Preparemos também nós a sua vinda! Continuação de bom Advento. Pe. Tarcízio Morais, sdb.





Ano A – II DOM Advento
«Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo e no fogo»

Eis a palavra do profeta: chega o Reino de Deus. Preparai-vos. Arrependei-vos. Acreditai. A palavra de João Baptista prepara a chegada de um novo tempo em que gestos e acções serão sinais da presença de Deus: Jesus baptizará no Espírito Santo. E não seremos, também nós, dignos de lhe desatar as sandálias. Porque é o nosso Deus. Porque é Deus connosco. Porque é o nosso Salvador.

Evangelho segundo S. Mateus 3, 1-12
Naqueles dias, apareceu João Baptista a pregar no deserto da Judeia, dizendo: «Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus». Foi dele que o profeta Isaías falou, ao dizer: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». João tinha uma veste tecida com pêlos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. O seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre. Acorria a ele gente de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região do Jordão; e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Ao ver muitos fariseus e saduceus que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Praticai acções que se conformem ao arrependimento que manifestais. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é o nosso pai’, porque eu vos digo: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Por isso, toda a árvore que não dá fruto será cortada e lançada ao fogo. Eu baptizo-vos com água, para vos levar ao arrependimento. Mas Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu e não sou digno de levar as suas sandálias. Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão: há-de limpar a eira e recolher o trigo no celeiro. Mas a palha, queimá-la-á num fogo que não se apaga».

segunda-feira
Palavra
Naqueles dias, apareceu João Baptista a pregar no deserto da Judeia, dizendo: «Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus».

João Baptista, um homem de Deus, um profeta, aparece a pregar a iminência do reino dos Céus, e recorda que, como preparação, as pessoas devem arrepender-se e mudar de vida. É estranho encontrá-lo no deserto, onde supostamente não há ninguém, mas era o lugar do auto-despojamento e do encontro com Deus. As pessoas, sabendo que era um profeta, iam lá ter com ele...

Meditação
Como reagiria se um homem de Deus me anunciasse hoje que Ele está perto e que, para O acolher, deveria arrepender-me e mudar de vida? Acreditaria que Deus está próximo e que me pede uma conversão? Em quê? Que valores, comportamentos, atitudes, palavras, pensamentos, desejos precisaria eu de mudar para estarem mais de acordo com Deus?

Oração
Agradeço-te, Senhor, por te fazeres próximo! Ajuda-me a reconhecer quão indigno/a sou de que venhas até mim. Sabes que, às vezes, quando mais me convém, até te rejeito. Tu conheces as minhas fragilidades. Com a força do teu Espírito, ajuda-me a converter-me no aspecto da minha vida que consideres mais urgente.

Ação
A conversão começa com pequenas coisas. É ilusão pretender mudar de vida de um momento para o outro. Portanto, escolho três coisas que quero começar a mudar em mim neste Advento. Que sejam coisas muito concretas. Neste esforço de conversão, confio na ajuda do Espírito de Deus.

terça-feira
Palavra
João tinha uma veste tecida com pêlos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. O seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre.

Mateus, ao caracterizar João Baptista, pretende dizer que a sua conduta é coerente com as suas palavras. Ele veste-se e alimenta-se de maneira sóbria, como alguém que não se preocupa com mais nada senão com a vinda próxima do Senhor. E esta conduta, sem dúvida, interpela e é um convite à conversão.

Meditação
Vivemos numa sociedade em que se dá demasiada importância à imagem. Como cristão/a, que imagem dou? Sou coerente ou sou meias-tintas? Os outros conseguem perceber que sou seguidor/a de Jesus e que espero por Ele? Como?

Oração
Obrigado/a, Senhor Jesus, pelo dom da vocação cristã! Da minha parte, no entanto, reconheço que nem sempre tenho colaborado devidamente nesse dom. Hoje, renovo a minha vontade de ser mais e melhor seguidor/a e reflexo de Ti para o mundo de hoje. Perdoa a minha incoerência e cobardia, os meus silêncios e desinteresse. Faz-me mais coerente, mais corajoso/a, mais Teu/Tua!

Ação
Em que poderia melhorar a minha imagem de cristão de modo a que, como a de João Baptista, ela seja suficientemente interpeladora? Escolho três coisas na minha vida que poderia melhorar, como por exemplo: rezar antes das refeições, ser mais humilde, estar mais ao serviço, ser mais entusiasta, estar mais tranquilo/a, ser mais construtivamente crítico/a, amar mais a Igreja, calar os palavrões...?

quarta-feira
Palavra
Acorria a ele gente de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região do Jordão; e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.

A este profeta do deserto que anunciava a proximidade do reino dos Céus e que exortava à conversão, estranhamente, acorria muita gente, de muitos lados, para confessar os seus pecados e ser perdoada, através do rito do baptismo.

Meditação
À semelhança dessa gente que vai ter com João Baptista, sou capaz de ir à procura dos homens de Deus, ou afasto-me deles porque são uma voz inoportuna e incómoda? Reconheço que preciso de ser perdoado/a por Deus? Sou suficientemente humilde para mostrar arrependimento e confessar os meus pecados? Sou humilde até ao ponto de me dirigir a um sacerdote?

Oração
(Rezo repetida, pausada e sentidamente estas palavras bíblicas, conhecidas como a oração de Jesus: ‘Senhor, Filho de Deus vivo, tem compaixão de mim, porque sou pecador/a’)

Ação
Se for possível, aproximo-me do sacramento da reconciliação para, neste tempo do Advento, não deixar para o fim este meu encontro com o perdão de Jesus. Se não for possível, vou procurar fazer um exame de consciência, esta noite, antes de me deitar.

quinta-feira
Palavra
Praticai acções que se conformem ao arrependimento que manifestais. O machado já está posto à raiz das árvores. Por isso, toda a árvore que não dá fruto será cortada e lançada ao fogo.

João exorta a que o arrependimento dos saduceus e fariseus seja sincero e que isso se traduza na prática de boas acções. E é urgente que assim seja, porque a vinda do Senhor está próxima, qual machado à raiz das árvores. Àquele que não praticar as suas obras acontecerá o mesmo que à árvore que não dá fruto e que é cortada e lançada ao fogo.

Meditação
Não basta arrepender-me se, depois, não faço nada com o perdão de Deus e nele não procuro forças para mudar de vida e dar frutos segundo a Sua vontade. Será o meu arrependimento sincero? Depois de arrependido/a, quais os obstáculos que encontro para a mudança? Onde posso encontrar mais forças para que as minhas acções estejam de acordo com o meu arrependimento?

Oração
Obrigado/a, Senhor, por me concederes o teu perdão. Peço-te desculpa por, egoisticamente, guardá-lo só para mim e nem sempre fazer bom uso dele. Assim, estou a condená-lo à esterilidade... Ajuda-me a multiplicá-lo pelos outros, e faz que ele seja um estímulo para praticar obras segundo o Teu querer.

Ação
Hoje, ao longo do dia, vou exercitar-me no perdão a mim mesmo e aos outros. Vou perdoar os meus pequenos defeitos e os pequenos defeitos dos outros: as minhas faltas de paciência e as faltas de paciência dos outros; a minha insensibilidade e a insensibilidade dos outros; a minha incoerência e a incoerência dos outros...

sexta-feira
Palavra
Eu baptizo-vos com água, para vos levar ao arrependimento. Mas Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu e não sou digno de levar as suas sandálias. Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo e no fogo.

Neste contexto da iminência do reino dos Céus, do arrependimento e do baptismo, João aproveita para profetizar sobre Jesus, perante o qual se sente indigno. Jesus, como novidade e radicalidade de Deus que é, como Sua palavra definitiva que é, baptizará no Espírito Santo e no fogo.

Meditação
Sabendo que Jesus é o Messias, João sentia-se indigno. Se me aparecesse Jesus cara a cara, como me sentiria? Sinto-me humilde diante d’Ele? Ele é para mim a novidade e a radicalidade de Deus, ou é apenas um entre outros? Eu, que fui baptizado/a, sou movido/a pelo Espírito e pelo seu fogo, ou não há em mim espaço de manobra para Ele?

Oração
Não tenho palavras, querido Deus, para te agradecer o dom de Jesus e do vosso Espírito. Peço-te perdão por nem sempre vos adorar como meu Deus e por insistir mais na minha vontade que na vossa. De modo especial, suplico ao Espírito que me ilumine quanto ao que devo pensar, dizer, fazer, sentir e desejar.

Ação
Vou procurar ter o Deus-Espírito Santo mais presente em mim, durante este dia. Consulto-o antes de qualquer acção, pensamento e desejo; imploro os seus dons (sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus) e frutos (caridade, alegria, paz, paciência, afecto, bondade, fidelidade, mansidão e auto-domínio); e, no fim, agradeço.

sábado
Palavra
Tem a pá na sua mão: há-de limpar a eira e recolher o trigo no celeiro. Mas a palha, queimá-la-á num fogo...

João aproveita ainda para dizer, numa linguagem corrente e escatológica (sobre o fim das coisas), que, no reino dos Céus que se avizinha, Jesus também é Aquele que fará justiça com as pessoas. A Ele tocará avaliar os seus frutos, recolher o que é proveitoso e deitar fora o que não presta.

Meditação
Que frutos tenho andado a produzir? Se Jesus viesse ter comigo de maneira definitiva ficaria contente com esses meus frutos? De que receio quando Ele me fizer justiça? Da minha indiferença, comodismo, vergonha, egoísmo? Às vezes, não preciso de ser tão duro/a comigo, porque Jesus, compassivamente, é capaz de ver algo de proveitoso onde eu não vejo nada.

Oração
Que melhores frutos posso produzir do que os frutos do Teu Espírito, Senhor? Faz-me caridoso/a com os que mais precisam... Dá-me a alegria contagiante... Ajuda-me a viver em paz e construir a paz... Faz-me paciente comigo para ser paciente com os outros... Torna-me afectuoso/a, bondoso/a e manso/a... Ajuda-me a ser fiel nas pequenas coisas... Concede-me o Teu equilíbrio. Ámen.

Ação
Aproveito este dia para me esmerar na produção de bons frutos - não por temor, não com segundas intenções (conseguir a recompensa de Deus, cair bem e ser bem visto pelos outros), mas por amor - praticando actos segundo Deus e para o bem dos outros e das outras coisas como: evitar as más-línguas, rezar por alguém, não fazer juízos sobre os outros, fazer reciclagem do lixo, colaborar nalguma campanha de Natal, etc.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

1º Domingo do Advento - A

1º Domingo do Advento - A
Por: Padre Wagner Augusto Portugal

Leia as outras homilias

“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera”(cf. Sl. 24,1 ss)


Meus queridos irmãos,

Chegamos ao início de mais um ano litúrgico, o ano chamado A, dedicado ao estudo do Evangelho de São Mateus. Assim começamos o chamado tempo do Advento. O que vem a ser o Advento? O Advento quer dizer espera das coisas que hão de vir. E o centro destas coisas é Jesus Cristo, o Salvador da humanidade. Advento é o tempo propício de espera. Espera que deve estar unida à esperança, à doce esperança dos cristãos contra toda a esperança humana.

Advento que nos ensina a esperança. Esperamos Aquele que já está conosco, que está no meio de nós, por isso cantamos: “O Senhor Esteja Convosco! R. Ele Está no meio de nós!”. Realmente Jesus está no meio de nós, caminhando na história e sendo o início e o fim da vida humana.

Somos chamados neste ano a estudar, refletir e viver o Evangelho escrito pelo evangelista Mateus. Com Mateus caminharemos neste ano chamado de ano litúrgico A. Para entender bem o Evangelho de São Mateus é necessário termos presentes as cinco linhas mestras de seu Evangelho: o Sermão da Montanha, o discurso sobre a missão dos apóstolos, o discurso sobre as parábolas do Reino de Deus, o discurso sobre a instrução dos apóstolos e o discurso escatológico, isto é, sobre as últimas coisas que acontecerão com o homem e a mulher.

Estimados irmãos,

A escatologia será o tema principal dos quatro domingos do Advento, nos preparando assim para o Natal. Temos que ter presente que a escatologia é o tratado da teologia que estuda as últimas coisas que acontecerão ao homem. Costuma-se mencionar a morte, o juízo, o inferno e o paraíso. Seriam os novíssimos, porque aos olhos dos homens seriam as ultimas coisas que nos aconteceriam. Mas no contexto de Deus são as coisas primeiras, porque trata do destino de nossa vida na vida que nos é reservada depois de nossa jornada neste vale de lágrimas.

Refletimos hoje sobre a parusia. Parusia que é a vinda de Jesus glorioso conforme a palavra de São Paulo Apóstolo: “Que todo o vosso espírito, toda a vossa alma e corpo se conservem sem mancha para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo”(Cf. 1Tes 5,23). Trata-se do encontro pessoal entre o homem e o Cristo salvador. É o Natal do homem que entendeu e viveu o Natal de Jesus. É a realização plena de todas as promessas.

Caros irmãos,

A Primeira Leitura(cf. Is 2,1-5) nos mostra a utopia messiânica e o caminho dos homens ao recinto de Deus. Sião é o lugar da presença de Deus. Para aí subirão as nações no tempo messiânico, para procurar a Palavra e a Sabedoria de Deus. Profecia proclamada pelos anos 700 a.C; o profeta já não espera a salvação da estratégia política e militar, mas do Deus de Sião e do universo.

A Segunda Leitura(cf. Rm 13,11-14) São Paulo aduz que todos somos convidados a levantar do sono, pois a salvação está perto. Com a vinda de Cristo, chega o “dia” decisivo: a luz do “dia” brilha para todos os homens. Desde nosso nascimento no batismo, vivemos para o dia que agora chegou: o dia do encontro com Cristo. Sua luz orienta nossa vida.

Irmãos e Irmãs,

O Evangelho de hoje(Mt 24,37-44) mostra o vigilante dono da casa, na expectativa escatológica. O Filho do Homem virá arrematar a história e julgar toda a existência, mas ninguém conhece a hora. Apesar dos presságios, Ele vem de repente.

Meus caros irmãos,

A decisão de seguir a Jesus e ter acesso à vida eterna é uma decisão muito pessoal que o fiel deve tomar com toda a sua liberdade. Vive plenamente o Natal o homem e a mulher que se define pelo Cristo, a partir do momento em que a pessoa se define pelo Ressuscitado, que já está em nosso meio, que vem e já veio para a salvação de todos.

Somos chamados hoje para que prestemos atenção a tudo que nos envolve e em nossas vidas, em nossas atitudes, no nosso cotidiano. Somos chamados a fazer um doce exame de consciência a respeito de nossa vida e de nossas atitudes. Somos chamados a nos contrapor a nossa caminhada. Devemos estar vigilantes, porque não sabemos nem o dia e nem a hora que o Senhor virá ao nosso encontro.

A necessidade da vigilância é reforçada com a lembrança do dilúvio, que purificou a terra. O advento deve purificar a nossa vida para viver bem o Natal. Como o dilúvio veio à morte também virá e é uma certeza inexorável. Como Deus salvou Noé por causa da fé e da fidelidade, também salvará os que crerem em Jesus e forem fiéis aos seus ensinamentos.

O homem tem um víeis para a eternidade. O homem encontra a felicidade no tempo, preparando-se assim para a eternidade. O homem encontra o equilíbrio na vida presente e efêmera, construindo a vida futura, a definitiva, e eterna junto de Deus. Isso é a doce vigilância que é o centro da liturgia deste domingo.

Vigiar com compromisso, com ardor missionário que passa não só pela individualidade, mas, sobretudo, pela vigilância que quer significar um compromisso com a nova evangelização, um compromisso missionário renovador e santo. Vamos, pois, construir o Reino de Deus aqui e agora fazendo dos mistérios da salvação o quotidiano da nossa futura salvação.

Meus caros irmãos,

O Advento nos desperta três atitudes: 1. Ficai preparados; 2. Esperar o Cristo e 3. Esperar o Senhor da Paz.
Assim devemos ser vigilantes, agindo com prudência e desapego, esperando o Cristo. Entretanto Cristo não pode ser programado: deve ser esperado; devemos deixar em nossa vida espaço para a sua presença. A vigilância cristã permite ler em profundidade os fatos para neles descobrir a “vinda” do Senhor. Exige coração suficientemente missionário para ver essa vinda nos encontros com os outros.

O Senhor Jesus não vem no meio do ruído, não se encontra na agitação e na confusão. Veio na paz e para a paz. A hora de Deus chega até nós, porque cada instante da nossa vida contém a eternidade de Deus. É preciso não nos basearmos unicamente na sabedoria humana, e não esperarmos uma intervenção ostensiva da parte de Deus. É no momento atual que é dada a salvação. Toda opção que se faz no presente, entre a luz e as trevas, é um sinal da vinda do Filho do Homem.

Vigilantes, acordados, livres, vamos caminhando na “luz do Senhor”, conforme nos recorda o profeta Isaías na primeira leitura ou como nos lembra o apóstolo Paulo na segunda leitura, que nos pede coragem de deixar o mundo do pecado e das trevas para praticar o bem, a caridade e o amor.
Bom advento a todos! Que todos possamos viver unicamente o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Amém!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ORAR A PALAVRA - I DOM ADVENTO

Ano A – I DOM Advento
«Na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem »

Iniciamos mais um ano litúrgico, mais um itinerário de preparação para a encarnação de Jesus. É o tempo da luz e da procura do caminho do Senhor. O tempo da preparação da vinda do Senhor. E a sua vinda exige atenção e vigilância. Exige um olhar novo sobre a nossa vida. Exige a disponibilidade para a entrega. Exige que estejamos preparados porque o Filho do Homem vem de novo estar connosco e ser a nossa salvação.

Evangelho segundo S. Mateus (Mt 24,37-44)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem. Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado; de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem.

segunda-feira
Palavra
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem.
A Liturgia coloca-nos logo no início do novo Ano Litúrgico – o Primeiro Domingo do Advento – um texto do Evangelho segundo São Mateus que nos convida à vigilância a fim de prepararmos a vinda do Senhor. E porque acentua mais o momento da Sua última vinda, desconhecido por todos, recorre a factos do Antigo Testamento, em que um aparecimento repentino nessa altura surpreendeu a quase todos. E neste caso concreto compara a surpresa dos “dias de Noé”, com a súbita chegada do Filho do homem.

Meditação
O Jesus que fala aos seus discípulos já tinha vindo no primeiro Natal. Agora fala sobre a Sua segunda vinda. Não diz quando acontecerá mas recorda, a eles e a nós, que a única atitude sábia e responsável de todo aquele que nEle acredita, é esperá-Lo em vigilância. Esperá-Lo preparados. Não esquecidos da Sua vinda, mas vigiar esperando. Confiando com persistência. Desejando e anelando essa vinda. Comprometendo-se na sua preparação. Não nos deve interessar “o quando virá”, mas sim em que atitude nos encontrará.

Oração
Senhor, Tu falas constantemente da tua última Vinda “Quando vier o Filho do homem…”. É uma realidade garantida com o selo da Tua Palavra. Entretanto nós, de tão habituados que estamos a ouvi-la, que já não nos acorda do nosso sono materialista quotidiano. Desperta, Senhor, o nosso coração, arranca de nós o medo, e que a alegria da Tua vinda faça nascer em nós o dinamismo da vigilância e da esperança. Preparando esta vinda natalícia queremos ir preparando-nos para a outra.

Acção
“Dias de Noé…”, dias de despreocupação total, de desinteresse e instalação. Hoje compararei o meu estado de ânimo com esses “dias de Noé” e, se intimamente necessitar, reagirei, com gestos concretos, perante a realidade que me rodeia.

terça-feira
Palavra
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou.
Jesus diz em poucas palavras qual era a atitude das pessoas no tempo de Noé: levavam uma vida tão cheia com os afazeres do dia a dia, que nada viam para além das preocupações materiais. Essa rotina, dominada pelos prazeres efémeros, impediu-os de ver os sinais dos tempos concretizados no comportamento de Noé. E por isso foram surpreendidos pela catástrofe do Dilúvio.

Meditação
Será muito diferente a vida dos contemporâneos de Noé e nossa de hoje? Ao afirmarmos que hoje há muita gente que vive como se Deus não existisse, acaso não afirmamos que essa é uma vida de inconsciência dado que ninguém pode negar que todos somos mortais? Como nos tempos de Noé a moda impôs-se: preenchemos a vida apenas com as realidades materiais transitórias, com os prazeres de momento, com os aplausos cujo eco logo desaparece. E tudo nos parece que vai bem, sentimo-nos satisfeitos e felizes até ao primeiro percalço. E se este for mortal? Tudo estará perdido. Para o evitar Jesus recomenda-nos que conjuguemos o viver com o morrer, o hoje com o futuro, se queremos evitar o dilúvio da inutilidade da vida. Ser cristão a sério é o oposto de estar acomodado.

Oração
Corro o risco, Senhor, de passar os meus dias satisfeito e “a bem com a vida”. Tudo me corre optimamente: a vida que EU escolhi, o negócio que EU construí, os projectos que EU idealizei. Até o Deus, melhor, deus que EU criei não me incomoda muito, não interfere no meu modo de viver, não me perturba para além dos rituais que às vezes EU lhe ofereço. Eu, eu, eu… tudo à minha medida! Cego que estou, Senhor. Perdoa-me. Faz desmoronar a minha instalação, limpa os meus olhos, purifica o sangue das minhas veias. Que eu acorde. Que me deixe interpelar por Ti. Que me comprometa. Que descubra que és Tu o verdadeiro agente do meu querer e do meu agir. Só Tu és o meu projecto de felicidade plena.

Acção
Farei hoje um exame de consciência procurando descobrir os campos da minha vida em que me sinto “instalado”. Pelo menos num deles actuarei de modo a renovar e vivicar algum aspecto.

quarta-feira
Palavra
Assim será também na vinda do Filho do homem. Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado; de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada.
Jesus partindo de cenas da vida do campo e da casa, próprias dos seus conterrâneos e necessárias à subsistência das pessoas, diz o que vai suceder no dia da vinda do Filho do homem: o mesmo que aconteceu no tempo de Noé. Só que aqui, em vez do “a todos levou” explica que “uns serão levados e outros deixados”.E isto vai depender, fundamentalmente, da situação em que cada um se encontre.


Meditação
“Hoje todos fazem assim” – é a frase que frequentemente ouvimos como justificação da quebra de um agir moral ou de uma sã tradição. Deus olha individualmente e o mal comum nunca justifica o erro individual. Jesus adverte-nos de que pelo facto de todos passarmos pelos mesmos trabalhos, termos as mesmas actividades, nem por isso somos forçosamente iguais. A intenção com que agimos, as motivações que nos movem é que dão valor à nossa acção. Dos dois homens e das duas mulheres, um podia estar em vigilância, preparado à espera do Senhor e o outro não. Por isso tinham sorte diferente. Sou dos que se escondem na multidão ou ajo por convicção própria? Faço porque os outros também fazem ou imprimo o meu cunho especial? Ponho o selo de cristão àquilo que faço?

Oração
A tua vinda, Senhor, nunca será de dilúvio, de destruição, de terror, de condenação. Antes pelo contrário, de alegria, de salvação. Por isso nós e os primeiros cristãos, sobretudo, repetiam: constantemente: “Maranatha! Vem Senhor Jesus”! É incrível como nós tudo deformamos com o medo e ânsia. Faz-me, Senhor, sentir a alegria deste grito de vigilância e de desejo, e o dom que é a Tua vinda, melhor, as tuas vindas: no próximo Natal, no fim dos tempos e no meu dia a dia. Tu és um Deus de amor e não de terror. Que eu Te sinta amor.

Acção
Hoje, repetirei, várias vezes a invocação: “Maranatha! Vem Senhor Jesus”, e/ou a invocação do Pai Nosso: “Venha a nós o vosso Reino”.

quinta-feira
Palavra
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
É uma conclusão lógica tirada dos dois exemplos que Jesus apresentou antes: “Portanto, vigiai…”. Não queirais que vos aconteça como a eles. E para o evitar só tendes o remédio da vigilância, dado que ignorais o tempo da vinda do Senhor. Ao longo do Evangelho as palavras “Vigiar, vigilante, vigilância, vigília, velar, estar atentos…” esemelhantes, são das mais repetidas por Jesus e pelos Apóstolos. Por aqui se pode medir a importância do aviso do Senhor.


Meditação
O mundo em que vivemos embala-nos de tal modo, com tantas promessas e seduções, que nos adormece numa vida cheia de sonhos que parecem eternizar-nos. E vivemos como se nunca nada mudasse. Mas o Senhor vem recordar-nos que essa atitude de instalação e de satisfação pode ser quebrada pela Sua vinda repentina que nos pedirá contas dos dons recebidos. É que nós somos criaturas do Senhor. Somos obra sua. Temos de viver nEle, por Ele e para Ele. Quem nos acordará desse sono materialista em que caímos? Só a vigilância na oração. Só a consciência de quem somos. Só a vinda dEle que nós temos de preparar em alegre esperança vigilante. Estamos dispostos a vigiar e a esperar não apenas a vinda do próximo Natal mas também a vinda final?

Oração
Senhor, quero estar vigilante para que quando Tu venhas, saia a receber-Te; para que quando Tu te aproximes Te deixe entrar; para que quando Tu chames, eu Te abra. Quero estar vigilante, Senhor, para que o tempo em que vivo não me impeça de ver o futuro; para que os meus mundos humanos não eclipsem os divinos; para que as coisas efémeras não se sobreponham às divinas. Quero, Senhor, viver em Ti e sentir-Te vivo em mim.

Acção
Lemos em Lc 12, 19-20: “… E o homem rico disse: Alma minha, tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te! Deus porém disse-lhe: Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma; e o que acumulaste para quem será”? Hoje, ao longo do meu agir, pensarei várias vezes, se as preocupações materiais não estão a adormecer-me e a fazer esquecer-me de que o Senhor me pode chamar a qualquer hora.

sexta-feira
Palavra
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Como era costume de Jesus, ele tirava partido de qualquer facto que tivesse acontecido e que era conhecido por todos. Possivelmente este teria sido um roubo de que todos falavam. Jesus ultrapassa o facto histórico e material e aplica-o a toda a vida pois a vida tem de ser uma vigilância contínua. O ladrão e o roubo são uma referência factual que nada têm a ver com a vinda do Senhor, mas que serviam perfeitamente a Jesus para transmitir a mensagem que pretendia.

Meditação
Deus Pai, deste-nos a vida para a viver. E quando alguém morre pequenino, física ou espiritualmente, é um fracasso do Teu projecto. Porém isso só acontece quando nos roubam ou nos deixamos roubar a vida. E roubam-nos porque não estamos vigilantes de noite e de dia. A vida do cristão só tem sentido em vigília permanente para um encontro diário contigo. São sobretudo os enamorados que vigiam e esperam. Será que sentimos as Tuas vindas como um dom de amor? Ou metem-nos medo? Tu não vens como ladrão. Ao contrário, tudo é graça nas Tuas vindas! Maranatha! Vem, Senhor Jesus!

Oração
Quero estar vigilante, Senhor, para evitar os roubos dos sonhos de felicidade e de amor que Tu me prometes; quero estar vigilante para que sempre que venhas ilumines os meus caminhos e eu possa levar, ao meio onde vivo, o que Tu me dás. Quero estar vigilante para que não roubem a esperança e o alento aos mais necessitados. Ajuda-me, Senhor, a levar aos medrosos e aos instalados o calor do Teu amor, a alegria da Tua paz, a Boa Notícia da Tua vinda. Já neste Natal e quando vieres como Senhor dos Senhores.

Acção
A vigilância que Tu nos pedes, Senhor, não é a de relógio na mão. Isso cheiraria a contabilidade, a contrato, a comércio. Tu queres-nos teus, a cada instante e por inteiro, porque nos amas infinitamente. Somos filhos teus. Ao longo do dia de hoje tentarei responder ao Teu amor repetindo várias vezes: “Ponho-me nas Tuas mãos, Senhor! Quem me roubará, quem me separará de Ti”?

sábado
Palavra
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem.

Jesus insiste na vigilância, repetindo quase as mesmas palavras do início do texto. Todo o Capítulo 24 de São Mateus apresenta uma visão escatológica e por isso também um convite constante à vigilância. “Estai atentos…, vigiai…, estai preparados…”. O Evangelista termina este capítulo com o texto que meditámos, acrescentando ainda a parábola do servo que o senhor castigou quando voltou e não o achou vigilante. Mais advertências da parte de Jesus não poderíamos esperar.


Meditação
Hoje começamos o tempo de Advento. Que significa estar preparados? Como? O Senhor fala-nos em não nos deixarmos surpreender. Será que hoje a sociedade de que fazemos parte está mais vigilante e menos despreocupada do que os contemporâneos de Noé? Concretamente, como penso preparar-me durante este tempo para esta vinda do Senhor? Arranjarei espaço e tempo para analisar em que medida estou absorvido e inconsciente pelas minhas tarefas diárias e as minhas preocupações? E para o encontro definitivo com o Deus da vida estou preparado? Penso que ainda tenho muito tempo? E se fosse já hoje, como me sentiria diante dos irmãos a quem não amo? O Deus que está à minha espera, o Deus da vida, seria o mesmo Deus a quem eu rezo?

Oração
Estamos preocupados ou mesmo amedrontados, com o momento da Vossa vinda definitiva, Senhor. Mas que interessaria o quando se nós estivéssemos convencidos de que Vós já viveis em nós? Que Vós já viestes à nossa alma, às nossas vidas e já falais connosco? Esse é o Vosso desejo, Senhor, mas nós ainda não nos sentimos preparados, receptivos, acolhedores, ouvintes comprometidos com a Vossa Palavra. Sim, não nos sentimos preparados! Custa-nos a dizer sim a todo esse Vosso projecto de amor e de comunhão. Ajudai-nos, Senhor, até que possamos dizer como São Paulo: “O mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”(Gal 6,14). E ainda: “Estou crucificado com Cristo! Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 19-20). Então estaremos minimamente preparados para a Vossa vinda. Maranatha!

Acção
Recordando a frase de Santo Agostinho: “"Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!", hoje procurarei descobrir nas pessoas, nos acontecimentos, nos pormenores mais insignificantes e mesmo no silêncio, um apelo insistente a vigiar, a preparar-me para a vinda do Senhor, a não O deixar passar sem me dar conta.


P.e Luciano Miguel, sdb

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Símbolos de Natal

25 de dezembro
A Igreja católica toma esta data, a partir do século IV, como aniversário do nascimento de Cristo. O dia 25 apareceu pela primeira vez no calendário de Philocalus em 324, opção feita pelo Papa Júlio I, para cristianizar as grandes festas pagãs realizadas neste dia.
NatalA palavra Natal quer dizer nascimento, e originou-se do latim. Natal, Noel, expressam o mesmo evento. É uma festa sem fronteiras. É o culto do nascimento, da bondade, da ternura, da vida e da reflexão. Muitos comemoram o Natal com mesa farta, gulodices, esbanjando e troca da presentes. Natal é mais, muito mais do que isso.

Advento
Antes da vinda. Tempo de preparação do Natal, para a vinda do Cristo-Menino. Compreende os quatro domingos que antecedem o Dia de Natal. As famílias cristãs costumam fazer a preparação do Natal com a Coroa do Advento. Monta-se uma coroa de ramos de pinheiro adornada com fitas vermelhas, com quatro velas eqüidistantes, simbolizando Jesus Cristo, a luz do mundo. A cada domingo, até o Natal, uma vela por vez é acesa por um membro da família, à hora do jantar. No quarto domingo todas as velas estarão acesas.

Coroa do Advento ou GuirlandaGuirlanda, grinaldas, festões e arranjos com folhagens nasceram com a superstição de que heras, pinheiro, azevinho e outras plantas ofereciam proteção, no inverno, contra bruxas e demônios. Seus ramos eram usados para afugentar a má-sorte. Representa a mandala, um diagrama em círculo lembrando que a nossa vida é um ciclo de nascimento e morte. Simbolizando a vida eterna e a paz, a guirlanda está presente na decoração natalina atual. Diz antiga lenda que se as pessoas passarem sob ela atrairão sorte para si. Ela é sinal de esperança e vida; sua fita vermelha representa o amor de Deus que nos envolve, e as velas acesas, a fé e a alegria.

Presépio
É a representação do local do nascimento de Cristo com as figuras do Menino Deus, de José, Maria, animais, pastores e magos. É montado em igrejas, residências, casas comerciais e lugares públicos. O primeiro presépio foi feito em 1223 por São Francisco de Assis, nas redondezas de Greccio, Itália. Dizem que, passeando por uma floresta, encontrou um estábulo abandonado. No outro dia trouxe para ele uma estátua de criança, colocando-a sobre a palha. Os animais que acompanhavam o santo ficaram em volta da estátua. As pessoas da região foram ver o que estava acontecendo e entoaram cânticos natalinos. Como São Francisco via que as igrejas ficavam desertas na Noite de Natal, pediu ao papa para fazer uma réplica de gruta nos templos. Autorizado, montou o primeiro presépio com figuras humanas verdadeiras. O costume se difundiu até chegar ao ponto de se reduzir seu tamanho e poder ser montado dentro das casas. O gesto de montar o presépio deverá vir acompanhado do propósito de reconhecer no Jesus-Menino de gesso, madeira ou outro material, uma lembrança do Filho de Deus, que veio nos libertar dos pecados. O presépio é uma linguagem visual para nos lembrar a vinda de Jesus para o meio de nós. A palavra "presépio" vem do latim e também significa estábulo, manjedoura. O presépio nos lembra que Jesus escolheu um ambiente pobre e rude para nascer. Poderia tê-lo feito num palácio. O ensinamento que podemos tirar desse fato é o valor da simplicidade, docilidade e fé acima de tudo.

Fios de prata
Conta uma lenda que, num determinado tempo e lugar, quando a Árvore de Natal ficou pronta, foi admirada pela família e os animais da casa. As aranhas que habitavam o celeiro também quiseram vê-la, mas foram impedidas. Durante a noite, quando todos dormiam, elas entraram por baixo da porta e não só viram a árvore, como subiram pelos seus ramos. Ao amanhecer, o Menino Jesus veio abençoar a árvore, e para sua surpresa viu que ela estava coberta de teias de aranha. Jesus, com seus dedos milagrosos, tocou nos fios da teia e eles ficaram prateados. Por isso, hoje é costume ornamentar a árvore com fios prateados.

Bolas coloridas
É o enfeite tradicional da Árvore de Natal. Existem em várias cores, e geralmente são feitas de vidros. Representam os frutos da árvore, que é Jesus. São os talentos, os dons, as boas ações, o amor, o perdão, a esperança e a compreensão. Nossas atitudes sãos os frutos de nossa vida; como as bolas, refletem o que somos. Elas também simbolizam as graças que diariamente recebemos. A cada ano se desgastam no brilho, mas estarão cada vez mais cheias de lembranças e emoções acumuladas.

Sinos
Os sinos emitem sons agradáveis e audíveis à distância, e são tocados em ocasiões geralmente festivas. Fazem parte do campanário das igrejas e também têm uso particular. Servem para enviar mensagens pelo ar. De modo geral, seu toque é festivo. Tocado por ocasião do Natal, nos lembra o fato de termos um Salvador que e fez homem, habitou entre nós e partiu deixando sua mensagem de amor e paz.

Estrela
É usada na ponta da Árvore de Natal para nos lembrar da Estrela de Belém, que guiou os reis magos até a manjedoura de Jesus. Tem quatro pontas, representando o norte, o sul, o leste e o oeste. A misteriosa Estrela de Belém é citada na Sagrada Escritura em Mateus, capítulo 2, versículos 2, 9 e 10 (Mt 2, 2.9.10). É sempre usada como símbolo de alegria, de guia, para despertar e atrair. A estrela é luz permanente. Representada com cinco pontas lembra o ser humano: braços e pernas esticadas e a cabeça, onde está a vontade. Também é encontrada com seis pontas, que é sinal de paz.

Velas
Elas simbolizam Cristo, a luz do mundo, que devemos imitar. É uma tradição nórdica. No início as famílias fabricavam artesanalmente suas velas, usando a cera pura fabricada por abelhas, conservando sua cor natural. A chama cintila, serpenteia, atrai e ilumina nosso ser.

Papai Noel
A origem do Papai Noel é incerta e cercada de histórias. A mais conhecida vem do século IV e fala sobre Nicolas, nascido em 281, que tornou-se bispo de Myra, na Ásia Menor. Conta-se que seus pais tiveram dificuldades para ter filhos, até que nasceu Nicolas. Dando graças pelo fato, eles passaram a distribuir alimentos, roupas e dinheiro aos pobres, até que vieram a falecer devido a uma epidemia. Nicolas herda a grande fortuna de seus pais, torna-se bispo e continua o trabalho de ajuda aos necessitados. Nicolas viveu na época do Imperador Diocleciano, em Roma, e é representado ainda hoje, na Europa, usando vestes de bispo, com um bastão numa das mãos e um saco de presentes na outra. Morreu no ano de 350 d.C. Passou a ser conhecido por S. Nicolas. À medida que a lenda sobre seus feitos foi sendo passada através das culturas alemã e holandesa, o bispo tornou-se Sinterklass, Saint Nicoleses e finalmente Santa Claus ou Santa Klaus. O Papai Noel é amado pela crianças e respeitado pelos adultos. Papai Noel não pode ser visto pelo prisma científico ou religioso. Ele é mágico. Não é branco, negro ou oriental. É um ser capaz de unir a humanidade em torno de coisas boas: amor, ternura, paz, sentimentos, carinho, gestos.

Ceia Natalina
Ceia é uma reunião festiva entre os familiares e amigos para se comemorar algum evento importante. A ceia natalina é uma reunião ainda mais familiar, íntima e carinhosa, quando afloram nos corações das pessoas os sentimentos mais variados. Haverá a alegria do encontro, a saudade de quem partiu, a presença de um novo membro, mesclando emoções diversas, pois todos ficam predispostos a se entregar afetivamente, trazendo a mensagem de que Cristo quer renascer no coração de cada um de nós. A tradição nos conta que após a Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24, era servida uma refeição frugal aos presentes. Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada. Iguarias deliciosas, assados, bolos, pudins, passas, nozes, castanhas, tâmaras, frutas cristalizadas... se tornaram indispensáveis. Na ceia natalina não falta uma vela acesa, nos lembrando a fé das pessoas em Jesus Cristo, que continua brilhando através dos tempos.

Árvore de Natal
Sendo uma planta que cresce em sentido vertical, apontando para o céu, a árvore é considerada por muitos como "intermediária entre o céu e a terra". A árvore luminosa, colorida, enfeitada, é uma das tradições do Natal. É costume da Antiguidade e vem de rituais pagãos, bastante sedimentados e absorvidos pelos cristãos. Há inúmeras versões sobre sua origem. Quando o mundo foi criado, nos diz a lenda, Deus deixou o pinheiro com folhas ásperas, fazendo-o sempre se lamentar. Para reparar o mal e para que a árvore parasse de se queixar, fez com que ela fosse o único vegetal que conserva suas folhas no inverno e que pelo menos uma vez ao ano teria o brilho das luzes. - Isso nos lembra a vida e a imortalidade. É Natal! Há árvores decoradas por toda parte: nos centros comerciais, nas ruas, nas residências... enfim, onde existam corações abertos para comemorar o aniversário de Jesus. Ele é o tronco da árvore da vida, nós os ramos; os ramos darão frutos se permanecerem unidos ao tronco, que lhes fornece a seiva da vida divina.

Pé de meia
Como já vimos, São Nicolau, precursor do Papai Noel, era de família rica e ajudava os pobres. Na região onde morava havia três moças pobres, que por falta de dote não conseguiam casar. São Nicolau jogou sacos de moedas pela chaminé de suas casas, que seriam usados como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes no pé de meia. Outra versão diz que o bispo São Nicolau não gostava de ser percebido quando presenteava, motivo pelo qual colocava os presentes nas chaminés das casas. As crianças perceberam seu método e passaram a deixar ali suas meias. Hoje o costume é usar meias ou botinhas com fins decorativos. São feitas de feltro, possuem aplicações ou bordados e se tornaram um símbolo natalino.

Presentes
Presentear é tão antigo quanto a própria humanidade. É uma reação que acompanha importantes rituais em todas as sociedades. Os pagãos presenteavam as divindades, e nós presenteamos nos aniversários, casamentos, formaturas... e por ocasião do Natal. O presente natalino é uma tradição que tem raízes cristãs, inspiradas na visita dos reis magos, que levaram oferendas ao Menino Jesus. Melchior, Gaspar e Baltasar lhe ofereceram ouro, incenso e mirra, e nós oferecemos presentes aos familiares e amigos. É uma expressão silenciosa de nosso bom sentimento para com eles. Para muitas pessoas, esta época é marcada pelo consumismo. O costume de colocar presentes sob as árvores de Natal começou durante o reinado de Elizabete I, filha de Henrique VIII, na Inglaterra, no século XVI. Ela promovia festas natalinas e recebia muitos presentes. Como era praticamente impossível receber diretamente todos os presentes que lhe eram dados, adotou-se o costume de deixá-los sob uma grande árvore natalina, montada nos jardins do palácio. Deus nos deu o maior e melhor de todos os presentes: Jesus Cristo. Sejamos também um verdadeiro presente para as pessoas!

Cartões de boas festas
Surgiram, segundo alguns, em 1843, para outros em 1845, época mais aceita, havendo ainda referências ao ano de 1853. Foram criados por um artista plástico inglês, por encomenda de Sir Henry Cole. Este, diretor do Museu Britânico, percebeu que não teria tempo para escrever à mão as felicitações natalinas, que eram moda na época, e mandou fazer um desenho natalino com um espaço onde escrevia breves palavras.

Luzes
Cintilam simbolizando o fogo da vida eterna e saúdam a festa do sol, a vinda de uma nova era. As velas na Árvore de Natal, por serem perigosas, foram substituídas pelos pisca-piscas que decoram as árvores dos jardins e das ruas, as fachadas das residências, das lojas... dando alegria e causando admiração nas pessoas.

Anjo
Ocupa espaço na parte superior do presépio, presente na maioria deles. Representa o Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação, que levou a mensagem do nascimento de Jesus a Maria.
Missa do GaloNo início havia três missas: ao pôr-do-sol do dia 24, à meia-noite e a Missa de Natal, dia 25 pela manhã. Foi o Papa Telésforo quem teve a idéia na escolha do horário de meia-noite, a hora do cantar do galo. Ir à Missa do Galo é uma manifestação de fé cristã e de união familiar. É o compartilhar deste dia especial.

Flor do Natal
Euphorbia pulcherrima, flor-de-papagaio ou espírito santo, possui brácteas vermelhas e folhas bem verdes. É decorativa, ilustra cartões natalinos. Foi encontrada no México em 1828 e depois introduzida na América Latina. Conta-se que uma humilde camponesa desejava oferecer um presente ao Menino Jesus e não tinha o que dar. Surge um anjo e lhe sugere que leve uma planta que existia junto à estrada. Feliz, ela vai entregá-la ao Menino Jesus. As pessoas que presenciavam a cena começaram a rir da pobre senhora, que começou a chorar. Suas lágrimas, ao caírem sobre as folhas, as tornaram vermelhas, para espanto de todos. A poinsettia ou espírito santo é uma planta que, exposta ao sol, é verde. Se estiver à sombra torna-se vermelha: é fato científico.

Cores
O verde e o vermelho são cores dominantes no Natal. O verde é renovação, esperança, regeneração. O verde das plantas capta a energia solar e pelo processo de fotossíntese a transforma em energia vital. O vermelho está ligado ao fogo e ao poder, tanto que aquecer como de destruir, e também ao amor divino. O dourado também é utilizado, e está associado ao sol, à luz, à sabedoria e principalmente a luz da Ressurreição de Cristo, como uma espécie de transformação do material para o espiritual.

Cânticos natalinos
A época natalina sempre é alegrada com cantigas típicas. As primeiras datam do século IV, sendo Jesus refulsit omninum, de S. Hilary Poitiers. Depois as melodias se tornaram mais alegres, e até hoje a mais famosa é Silent Night, ou Noite Feliz, de Joseph Mohr e Franz Gruber, escrita em 1818.
O Natal é uma das maiores festas da cristandade, seus símbolos são maravilhosos, é tudo muito lindo, mas não devemos nos esquecer do principal: é a festa do aniversário de Jesus Cristo, do nosso Salvador.

Fonte: Natal Especial de Hália Pauliv de Souza

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Primeira Comunhão


Neste domingo na Comunidade Santa Paulina, Joinville-SC, aconteceu a 1ª Comunhão, foi momento muito especial para todas as crianças e adolescentes que receberam Jesus pela primeira vez, nesta foto momento da Renovação das Promessas do Batismo.

As Gotinhas Missionárias dos Jovens



Nos últimos dias, relendo as Mensagens dos Papas para os Dia Mundial das Missões, em vista de uma futuros trabalhos para crianças, adolescentes e jovens. E em várias delas, escritas por João Paulo II, o Papa convoca os jovens para dar sua vida a Cristo, levando-O ás imensas multidões que ainda hoje não o conhecem. João Paulo II confiava na disponibilidade dos jovens e em sua capacidade de aceitar desafios. Por isso eram freqüentes os seus apelos para que os jovens deixassem tudo e se dispusessem a seguir Jesus como missionários.
E é bonito a gente notar como os jovens gostam e aceitam desafios. Alguns organismos ligados à CNBB juntamente com realidades de nosso país abraçaram iniciativas de projetos ad gentes em águas mais profundas tais como Moçambique, Haiti, Guiné-Bissau e Timor Leste. Vale lembrar também que outros estão em fase embrionária e servem como modelo para nossos jovens. Como é emocionante ver a dedicação destes jovens à missão, andando o dia inteiro no sol ou na chuva, hospedando-se muitas vezes em casas simples, sem o conforto que tinham nas suas próprias casas, mas felizes em estar em missão. A maioria destes jovens que participaram destas missões continuam engajada em suas comunidades de origem. Alguns se dispuseram a permanecer pelo menos um ano (houve quem ficasse bem mais) a serviço da Igreja em alguns destes lugares, bem longe de suas casas e famílias. Alguns descobriram sua vocação sacerdotal (inclusive já tendo recebido o sacramento da Ordem) ou religiosa, algumas meninas querem ser leigas consagradas a serviço da missão. Frutos da disponibilidade, da doação juvenil.Em minhas viagens a serviço das Pontifícias Obras Missionárias tenho encontrado muitos jovens assessores das Obras que também querem dedicar sua vida à missão, exercendo profissões como médicos, professores, enfermeiros, recreadores, psicólogos, advogados, etc, etc. Exercerão profissões comuns, mas não por dinheiro: por Deus. Sonham em trabalhar para Jesus. Desejam dedicar o melhor de si para que o Reino de Deus se construa entre nós, para que pelo menos alguns destes milhões de seres humanos que ainda não conhecem Jesus possam ter um primeiro contato com Ele.
Têm multiplicado com muita força em todo Brasil os grupos de Juventude Missionária, ligados ás Pontifícias Obras Missionárias e como uma seqüência natural da Infância e Adolescência Missionária. Alguns representantes do Brasil participaram de congressos missionários nacionais e internacionais. Como fruto destas iniciativas já surgem projetos idealizados pelos próprios jovens que querem renunciar inicialmente suas férias de trabalho, faculdade e futuramente quiçá surgirão experiências mais longas.
Por isso João Paulo II acreditava tanto nos jovens. Eles são a esperança da Igreja e da humanidade.
Assim como o Papa, também faço o desafio: jovens, disponham-se à missão. Tenham a coragem de doar sua vida para Jesus. Como disse Bento XVI, “Ele não tira nada de vocês. Só os enriquece”. Ainda há muito o que fazer. A messe está madura, faltam os semeadores. Você não seria um destes que está faltando? Então, o que espera? Ele te chama para multiplicar as gotinhas missionárias.

Pe. André Luiz de Negreiros – Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária.
FONTE: http://projetoafricacnbbmapi.wordpress.com/

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

Cor branca ou dourada - ANO C - 21/11/2010
SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Cristo, rei da paz, do amor, da justiça e da santidade
DIA DOS CRISTÃOS LEIGOS

01. ACOLHIDA
Preparar o espaço celebrativo com simplicidade e alegria colocando em destaque uma cruz enfeitada com flores. Para dar início à celebração, cantar de forma orante o refrão meditativo abaixo.
VÓS SOIS O MISTÉRIO, SENHOR, NÓS VOS CONTEMPLAMOS NO AMOR.
Animador(a) - Queridos irmãos e irmãs, é com grande alegria que nos reunimos para celebrar a nossa fé no Cristo ressuscitado e a nossa vida diária com seus desafios, vitórias e esperanças. Nesta Solenidade somos convidados a contemplar a realeza de Jesus, Ele que é um Rei diferente, Rei da paz, do amor, da justiça e santidade. Nesse espírito celebramos o último domingo de nosso ano litúrgico que teve São Lucas como guia e escritor.
Animador(a) - Hoje, também festejamos Maria com o título de Nossa Senhora da Saúde, Ela que nos abençoa com seu amor e sua intercessão e comemoramos o Dia dos Cristãos Leigos chamados por sua presença na sociedade a realizarem a vocação batismal de sacerdotes, profetas e reis. Em comunhão com todos os que se reúnem para celebrar o Dia do Senhor, cantemos.
Procissão de entrada como de costume.
02. CANTO INICIAL
JESUS CRISTO, ONTEM, HOJE E SEMPRE! ONTEM, HOJE E SEMPRE, ALELUIA! (bis)
1. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito da Criação. Tudo o que existe foi Nele criado, Nele encontramos a redenção.
2. Ele é a cabeça da Igreja, seu corpo, o primogênito entre os mortais, que Nele habite a vida mais plena, foi do agrado de nosso Pai.
3. Reconciliou todas as criaturas, dando-nos paz pelo sangue da cruz. Deus nos tirou do império das trevas e nos chamou a viver na luz.
Presidente - Reunidos no amor da Santíssima Trindade façamos o sinal de nossa fé, cantando.
Todos - Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo. Amém!
Presidente - A graça do Cristo, o Amor de Deus Pai, o Espírito Santo co’a gente. Amém!
Todos - Amém! Aleluia! Amém! Aleluia! Amém! Aleluia! Aleluia! Amém!
03. DEUS NOS PERDOA
Presidente - Em Jesus Cristo, o justo que intercede a Deus por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso coração ao arrependimento. (pausa) Confessemos os nossos pecados, cantando.
1. Eu confesso a Deus e a vós, irmãos, tantas vezes pequei, não fui fiel: pensamentos e palavras, atitudes, omissões... Por minha culpa, tão grande culpa.
SENHOR, PIEDADE! CRISTO, PIEDADE! TEM PIEDADE, Ó SENHOR! (bis)
2. Peço à Virgem Maria, nossa Mãe, e a vós, meus irmãos, rogueis por mim a Deus Pai que nos perdoa e nos sustenta em sua mão. Por seu amor, tão grande amor.
Presidente - Deus, Pai de amor, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
04. MOMENTO DE LOUVOR
Presidente - Louvemos a Deus, nosso Pai, que em seu Filho Jesus Cristo, Rei do Universo, nos concedeu participar da sua glória, cantando.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, vos bendizemos, vos adoramos, vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo, só Vós, o Senhor, só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai, na glória de Deus Pai. Amém. (5x)
05. ORAÇÃO
Presidente - Ó Deus de eterno poder, constituístes Jesus Cristo o grande Rei do Universo, e nele quereis renovar todas as criaturas. Libertai todos os seres de qualquer escravidão para que possamos vos servir na terra e no Reino anunciado por Vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. AMÉM.
06. ENTRADA DO LIVRO DA PALAVRA
O Presidente motiva a assembleia para acolher o Livro da Palavra.
PALAVRA DE DEUS É VIDA E AMOR, É LUZ QUE ILUMINA E AO MUNDO CHEGOU, VAMOS ACOLHER NUM SÓ CORAÇÃO, PALAVRA DA LIBERTAÇÃO.
1. Eu quero ver este povo sorrir, eu quero ver este mundo feliz, cantando e ouvindo com muito amor, Palavra do Deus Criador.
07. LEITURA DO SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL (5,1-3)
08. SALMO RESPONSORIAL (121)
QUANTA ALEGRIA E FELICIDADE: VAMOS À CASA DO SENHOR! (bis)
- Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
- Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.
09. LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS COLOSSENSES (1,12-20)
10. CANTO DE ACLAMAÇÃO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! (bis)
1. É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor, e o Reino que vem , seja bendito, ao que vem e a seu Reino, o louvor!
11. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS (23,35-43)
12. PREPARANDO A PARTILHAR DA PALAVRA
A celebração de hoje marca o ponto de chegada de nosso ano litúrgico. Celebramos os mistérios da vida de Jesus Cristo, desde seu nascimento até sua morte e ressurreição, sua ascensão, Pentecostes, e tantos outros mistérios da sua vida, da Virgem Maria e dos Santos. Neles celebramos também nossa caminhada para Deus. Este domingo apresenta-nos Jesus Cristo como Rei do Universo. Somos convidados a contemplar a realeza e a divindade de Cristo. Mas, atenção: o evangelho nos apresenta essa realeza na cruz. Cuidemos para não cair num triunfalismo e numa pomposidade que Cristo nunca se atribuiu e não quer receber. Ele é um Rei diferente: é o Rei da paz, do amor, da justiça, da santidade. Jesus é Rei do Reino que privilegia os desprestigiados, excluídos e marginalizados da sociedade com suas franquezas. Nele estão representados todos aqueles que conhecem precisar da ação de Deus para salvar-se. Em Deus eles encontram um refúgio seguro e definitivo. A oferta do paraíso ao bom ladrão reflete o ponto culminante da missão de Jesus: “Eu não vim chamar os justos, e sim os pecadores”. Ao longo de sua missão, apesar dos protestos das pessoas “de bem”, Jesus aproximou-se, visitou e sentou-se à mesa com os publicanos e pecadores. Agora, no suplício da cruz, o bom ladrão reconhece a realeza de Jesus e se converte no primeiro cidadão do reino do céu, passando com ele das trevas da morte à luz inacessível. A história do bom ladrão arrependido pode ser a nossa história. Nós também participamos do interminável cortejo daqueles que cantam os louvores a Deus Pai “porque nos arrancou do poder das trevas e nos transferiu para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. A festa de Cristo Rei, no último domingo do ano litúrgico, constitui a celebração da fé e da esperança de todos os que caminham rumo ao Reino definitivo, certos de que a Boa-Nova de Jesus é que define o destino da humanidade, e não as artimanhas dos poderosos deste mundo. Que a comemoração do “Dia do Leigo”, neste dia de Cristo Rei, transforme-se num sinal profético para a sociedade atual. Inseridos no mundo de dores e angústias, alegrias e esperanças, caminhando junto ao reino definitivo, os leigos proclamam que só Jesus Cristo é Senhor e Rei do universo. O Cristo Ressuscitado é nosso ontem, hoje e sempre. Aleluia!
13. PROFISSÃO DE FÉ
Presidente - No Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, professemos nossa fé. CREIO EM DEUS PAI...
14. PRECES DA COMUNIDADE
Presidente - Com fé e confiança elevemos ao Pai os nossos pedidos, cantando após cada prece: Ó SENHOR, SENHOR NESTE DIA, ESCUTAI NOSSA PRECE.
- Senhor, olhai pelo papa Bento XVI, pelo nosso bispo..., por todos os padres, diáconos, religiosos e religiosas, para que sejam fortalecidos na missão de edificar o Reino de Cristo, anunciado a paz, a justiça e a solidariedade. Nós vos pedimos.
- Senhor, abençoai a paróquia Cristo Rei, de …., que celebra a festa do padroeiro para que estes dias de oração aumente à fé, a esperança e a união dos seus membros. Nós vos pedimos.
- Senhor, fortalecei todos os cristãos leigos e leigas engajados nos serviços, pastorais, ministérios e movimentos na Igreja e na sociedade para que à luz do Projeto Diocesano de Evangelização continuem dando testemunho de sua missão. Nós vos pedimos.
Preces espontâneas da comunidade
15. APRESENTAÇÃO DOS DONS
Animador(a) - O Documento de Aparecida, referindo-se aos leigos diz assim: “ É importante recordar que o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como das esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a Igreja se faz presente somente por eles.
Animador(a) - Apresentemos ao altar do Senhor a vida e o trabalho de todos nós, batizados, chamados a sermos discípulos missionários de Jesus, Cristo Rei do Universo.
O representante da comunidade no CPP, leva a cruz diante do altar. O Conselho da Comunidade aproxima-se juntamente com profissionais que se destacam por seu trabalho em favor do bem comum, se colocam ao redor da cruz e do altar, enquanto se canta.
A MISSÃO QUE RECEBEMOS DE JESUS É A MESMA QUE DEUS PAI LHE CONFIOU: ANUNCIAR A BOA NOVA PORQUE O REINO JÁ CHEGOU.
16. CANTO DAS OFERENDAS
1. Bendito sejais, Senhor. Pelos dons que apresentamos, bendito pelo pão. Bendito pelo vinho. Bendito sejais, também, pela graça no caminho!
2. Bendito sejais, Senhor, pelos dons que apresentamos, bendito pela fé, bendito pela Igreja, bendito sejais, também, pela força da peleja!
3. Bendito sejais, Senhor, pelos dons que apresentamos, bendito pelo amor, bendito pela vida, bendito sejais, também, pelas nossas mãos unidas!
Para Celebração da Palavra, omitir a 1° estrofe.
17. PAI NOSSO
Presidente - Celebrar Cristo Rei é pedir a Deus que venha a nós um Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino de justiça, amor e paz. Rezemos, confiantes, como Jesus nos ensinou. PAI NOSSO...
18. ABRAÇO DA PAZ
Animador(a) - Como filhos e filhas do Deus da Paz saudemos-nos com um gesto de comunhão fraterna. (canto a escolha)
19. CANTO DE COMUNHÃO (se houver)
1. Jesus, o pão da vida, nasceu pra ser um Rei, mas veio pequenino, sujeito a uma lei. Convive com os pobres, se torna nosso igual e ensina os valores de um reino ideal:
NA FESTA DA PARTILHA, JESUS, ÉS NOSSO PÃO, PRESENÇA QUE ANUNCIA A MESA DOS IRMÃOS! SE HOUVER ACESSO IGUAL AOS BENS DO NOSSO CHÃO, “JUSTIÇA E PAZ”, NA TERRA, ENTÃO, “SE ABRAÇARÃO”!
2. Não vim pra ser servido; eu vim pra lhes servir. E dou o pão dos fortes a quem quer me seguir. Lavei os pés de todos, e sou o seu Senhor, quem tem autoridade, se faça servidor!
3. Pra colaboradores, Jesus não escolheu os grandes e doutores que o mando corrompeu. Mas pobres, que a verdade do Reino fascinou, lhes deu autoridade, e neles confiou.
4. E diante de Pilatos, Jesus vai afirmar: o Reino da verdade, eu vim testemunhar. Se tens autoridade, foi Deus que concedeu, não vás fazer mau uso de um dom que não é teu!
5. Com Cristo e os irmãos nós viemos comungar e a força desta Ceia nos há de transformar. Queremos ser um povo, formar feliz nação, em que justiça e paz, no amor se abraçarão.
20. ORAÇÃO
Presidente - Senhor, que nos destes em vosso Filho o exemplo de um homem novo, concedei-nos saber imitá-lo no dom de perdoar, de amar e servir aos irmãos até o fim, para participarmos com Ele eternamente no vosso Reino. Ele que vive e reina convosco para sempre. AMÉM.
21. NOTÍCIAS E AVISOS
- No próximo domingo, inicia-se o Ciclo do Natal que vai do 1°Domingo do Advento até à Festa do Batismo do Senhor. As equipes procurem preparar bem as celebrações, aprofundando com carinho os textos bíblicos, os cantos, os símbolos etc.
- Este folheto não deve ser jogado em via pública e/ou no lixo. Recicle-o!
22. HOMENAGEM AOS LEIGOS/AS
23. BENÇÃO
Presidente - Que o Deus de toda compaixão disponha na sua paz os vossos dias e vos conceda as suas bênçãos. AMÉM.
- Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor. AMÉM.
- E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegarem felizes à vida eterna. AMÉM.
- Abençoe-vos o Deus todo-poderoso: PAI E FILHO E ESPÍRITO SANTO. AMÉM
- Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe. GRAÇAS A DEUS.
24. CANTO FINAL
1. Jesus, eu irei te louvar pela vida. Jesus, eu irei te anunciar para sempre aos irmãos. Pois só tu és a paz e o amor dos cristãos. Jesus, eu irei te louvar pela vida.
2. Jesus, eu irei te servir pela vida. Jesus, dando a ti meu viver, meu sofrer, meu amor. Pela luta em favor da justiça e da paz. Jesus, eu irei te servir pela vida.
Cristo, rei da paz, do amor, da justiça e da santidade

Fonte: www.diocesedecolatina.org.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PREPARANDO O ADVENTO

ADVENTO: UM TEMPO ESPERADO
Iniciamos o ano 2010 com muitas expectativas. Muitos eventos, realizações, reflexões aconteceram. Agora, estamos nos preparando para celebrar o natal . O grande motivo do jubileu são os 2010 anos da humanidade de Deus. Em Jesus, Deus entra definitivamente na nossa história.


O advento nos ajuda a pôr os pés na estrada e ir ao encontro daquele que vem. O tempo do Advento é o tempo da “manifestação do Senhor”. São três etapas definidas:
• a preparação, no período denominado, Advento;• a celebração, centralizada nas cerimônias do nascimento do Senhor;• tempo de manifestação pública, marcado pela Festa da Epifania.
Vamos entrar no Advento em clima de esperança, trazendo presente que todas as pessoas, pobres, ricos, crianças, jovens, adultos, idosos, estão sempre buscando a felicidade, manifestada em anseios de mais amor, compreensão, ternura, acolhida, mas também casa, comida, saúde... Na esperança, ainda, de que justiça e paz se abracem e que todos os povos esqueçam as guerras, as diferenças, os confrontos e que possam caminhar para uma maior reconciliação.


1.º DINÂMICA
Advento é tempo de acolher a Deus e os irmãos em nossa vida. Para isso, é preciso manter-se vigilante e lutar contra atitudes que desfavorecem o crescimento da alegria, concórdia, partilha, perdão... É preciso manter-se unido na defesa de qualquer irmão ameaçado.
1) Trazer jornais e escolher tudo o que inspira esperança, vida... Com figuras, formar um painel com a Palavra NATAL. Recortar bolas para colorir o painel. Nas bolas expressar, em palavras, como sonhamos festejar o Natal. Ex.: vida, justiça, igualdade... Lembrando que a melhor festa é aquela que preparamos. Deus é festa. Deus é esperança. Deus é razão de nossa esperança,...
2.º DINÂMICA
2) Usar frases do tempo do Advento para fazer uma reflexão e construir algumas práticas e propostas.
A) “Levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima”(Lc 21, 28).
• Diante de que precisamos erguer a cabeça?• De que maneira podemos criar coragem e erguer a cabeça diante de situações onde a vida é ameaçada?
B) “Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis” (Lc 21, 34).
• Quando e como o nosso coração é insensível?• Qual o remédio para torná-lo sensível?
C) “Cresça o amor entre vocês” (1Ts 3, 12).
• É o amor a atitude fundamental em nossa vida? Por que sim? Por que não?• Que práticas podemos sugerir para vivenciar o amor preparando-nos para o Natal?
D) “Foi nesse tempo que Deus enviou a sua Palavra a João” (Lc 3, 2).
• Como é que Deus está falando, hoje?• Com quem Ele pode estar falando?• Aonde ele está falando? Em que fatos?• Eu o escuto falando na minha vida? Como?
E) “Esta é a voz daquele que grita no deserto; preparem os caminhos do Senhor” (Lc 3, 4).
• Quais são, hoje, os grandes desertos, onde predomina a surdez, a indiferença, a aco- modação diante do valor da vida e da fé?• Que sinais poderíamos criar para fazer o deserto florir?
F) “Deus está no meio do povo e vem para renovar o seu amor. Não tenha medo e nem se acovarde, pois, Ele é o libertador” (Sf 3, 16-17).
• É tempo de preparar a festa, porque ele vem. Que tipo de festa Deus quer?• Como preparar bem esta festa?
G) “Maria partiu às pressas dirigindo-se a uma cidade da Judéia, entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1, 39-40).
• Maria e Isabel se encontram e partilham os mesmos sonhos e a mesma missão.• Como são nossos encontros entre amigos, familiares? Eles criam um relacionamento fraterno, de respeito, de igualdade, amizade, ajuda, compreensão...? Como?• Com quem precisamos nos encontrar para uma verdadeira reconciliação? Que propos tas temos?
As respostas podem ser criativas:
• Em forma de Happ, ou música popular.• Desenhos animados ou em quadrinhos.• Teatro ou música.• Dança com gestos.• Colagem de figuras.• Trabalho em argila, ou massa.• Palavras em faixas.• Uso de fantoches.• Uso de símbolos desenhados ou reais.• Mensagens escritas em forma de cartões.
3.º DINÂMICA
3) Maria é uma figura central na caminhada para o Natal.
Diz o anjo: “Não tenha medo, Maria, pois você encontrou graça diante de Deus” (Lc 1, 30).Maria representa todos os que confiam em Deus e nele prosseguem sem medo. Representa ainda os que percebem os sinais da presença amorosa e fiel de Deus em todos os tempos.
• Fazer o grupo recolher símbolos expressan do os sinais da presença amorosa de Deus. A cada apresentação pode-se repetir um refrão: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor” (Lc 1, 46).
1.º Água – representa a vida do nosso povo que continua lutando por casa, comida...2.º Plantinha verde – significa a esperança de ver as crianças crescendo com saúde, educação...3.º Mãe grávida – vida nova a ser gerada, sinal da presença amorosa de Deus.4.º Velas coloridas – a alegria da espera da festa, porque o Senhor vem.5.º Flores – o colorido da natureza, presente e gratuidade de Deus.6.º Pão – pão que sacia a fome da acolhida, partilha e igualdade.7.º Cesta com frutas e produtos da terra – sig- nificando serviço, trabalho, suor de tantos trabalhadores e trabalhadoras e o sonho da multidão dos “sem terra”. Outros...
4.º DINÂMICA
Maria continua presente nos pequenos fatos contados pelo Evangelho.Ela é que sai de seu lugarejo e vai às pressas à casa de Isabel.Tempo do Advento é tempo de ficarmos todos, como Maria e Isabel, atentos ao que Deus nos pede, até nas pequenas coisas do nosso dia-a-dia.Hoje, na corrida da vida, nem percebemos quem vai ao nosso lado.Maria, porém, tem pressa para ir ao encontro de sua prima, que precisa de ajuda, companhia, carinho, atenção...
a) Ler o texto do Evangelho de Lc 1, 39-45.b) Dramatizar ou contar com as próprias palavras o texto.c) Vestir duas mulheres que representem Isabel – idosa, Maria – jovem.
Isabel espera João Batista, Maria espera Jesus. Isabel gerou o último profeta, Maria, gerou aquele que todos esperavam, o Salvador do mundo, o Filho de Deus.
Pode-se fazer uma entrevista às duas mulheres refletindo sobre a grandeza, a generosidade, o mistério, o maravilhoso, a ternura de Deus para com seu povo, através de João Batista e de seu Filho Jesus.Deus realiza grandes obras através dos pequenos.
Consultar os textos:
- Lc 3, 1-20; Lc 1, 26-56; Lc 1, 57-80.
5.º DINÂMICA
Maria tem pressa, não para fazer compras, nem para ir a um baile, nem para fofocas com as vizinhas, nem para investir seu dinheiro no banco, ou na bolsa de valores de Jerusalém.Ela tem pressa para encontrar-se e partilhar sua experiência de ser mãe com outra mãe, Isabel.

PARA REFLETIR
• A nossa pressa é só para comprar, consumir?• A nossa pressa é para encontrar-se e melhorar as relações entre pais, filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho... com Deus?• A nossa pressa é para praticar a solidariedade com as dores, inqui- etações, necessidades humanas?• A nossa pressa é para encontrar-se, festejar, celebrar, alegrar-se, abra- çar-se, trocar afetos, reconciliar-se...?• A reflexão pode ser feita, após a apresentação em forma de Teatro.• Cada participante, ou em grupo, pode desenhar tipos de encontros mais freqüentes e dizer o que mais agrada. Nosso encontro com o aniversari- ante Jesus, como será? Fazer uma partilha.
Em cada encontro podemos sempre ser, através de nossa vida, uma boa notícia: no acolhimento dos irmãos, na busca da reconciliação, na valorização dos pequenos gestos, no testemunho de confiança, na luta por mais vida, no crescimento da fé.
Advento é convite para preparar bem a grande festa do aniversariante: Jesus Cristo. Nesta festa há lugar para os que forem capazes de construir relações igualitárias, onde ninguém ficará à margem, mas todos serão convidados a entrar na ciranda e cantar, dançar, pular, porque a salvação do nosso Deus chega a toda a humanidade e se torna vida na acolhida fraterna entre irmãos e irmãs.

Ir. Marlene Bertoldi

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

2º Encontro de Novembro


Depois da leitura em conjunto, as crianças pintaram um desenho de presépio.
Que levaram para terminar em casa junto com a família.

As crianças leram as histórias de Natal, os símbolos e as crianças escolherem um livro e leram em conjunto, todos se preparando para o acontecimento maior que é o Nascimento de Jesus.



Contei a história do Chapeuzinho Vermelho, meu segundo avental de contação de história e a moral da história é que como filhos devemos ser obedientes a nossos pais.

Depois as crianças escolherem um livro da coleção de Natal e fomos aprendendo juntos sobre os símbolos de Natal.


Aqui as crianças estão escolhendo um livro.



De todas as crianças do mundo inteiro sempre amigas.

MISSA DE CRISTO REI

ACOLHIDA
Com: (entra cantando, super feliz e animado) A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus. a verdadeira paz só tem aquele que já conhece a Jesus. O sentimento mais precioso que vem do nosso Senhor, é o amor que só tem quem já conhece a Jesus. Bom dia! (olha e ve o Samuel tristonho) Eu disse bom dia Samuel.
Samuel: (triste, quieto) Bom dia, nem sei por que.
Com: Credo amiguinho, que isso? O que está acontecendo que te deixou tão tristonho?
Samuel: é por que hoje acaba o ano litúrgico e ai não vai ter missa. Como vou fazer longe de Jesus até o ano começar? (chora)
Com: Ei amiguinho, presta atenção e não fica triste não. Este é o último domingo do tempo comum. Mas nossa Igreja inicia o tempo do advento a partir da semana que vem. É um tempo de espera e preparação do nosso coração para receber Jesus.
Samuel: Ué não entendi muito bem.
Com: Temos o calendário escolar não temos. Ele mostra quando o ano começa na escola. Por exemplo o ano inicia em 1 de janeiro, mas o ano escolar inicia em fevereiro. A igreja divide o ano em tempo comum, tempo pascal, advento e natal. Pois é hoje encerramos o tempo comum.
Samuel: mas Deus é demais mesmo. ai eu sabia, eu tinha certeza que Jesus não ia tirar férias de mim.
Com: ai amiguinho, você é engraçado. Deus não tira férias de nós. Aliás prepara o melhor pra cada um de nós. E por falar em melhor, vamos acolher o padre....com alegria cantando.

ATO PENITENCIAL
(prepare uma garrafinha descartável. Coloque nela mais ou menos 2 dedos vinagre e anilina vermelha- 5 gotas. Cole do lado de fora uma imagem de criança. Prepare um balão com bicarbonato e coloque na boca da garrafa com cuidado para o pozinho não cair no vinagre.)

Olha crianças aqui está representado cada um de nós. Somos bonitos afinal somos a imagem e semelhança de Deus. Mas as vezes permitimos que os pecados como a cobiça, a inveja, a mentira, a raiva entrem em nossas vidas e ficamos assim como esse menino bola murcha. Uma criança, um papai ou uma mamãe bola murcha é aquele que vive no pecado. Assim vai ficando longe de Deus. Mas quando pedimos perdão e arrependemos de todo coração nossa vida muda. Quando pedimos perdão (a medida que for falando de Jesus mexa o balão o pó cairá e encherá o balão. Para que ninguém perceba você mexendo no balão mexa seu corpo e atraia a atenção de todos para você e não para sua mão) Jesus vem em nosso auxílio, lava nosso coração, limpa do pecado e nos faz novos. Olha só quando a gente chama por Jesus nos tornamos bola cheia. O que vocês querem? Ser bola murcha ou bola cheia? A então vamos pedir perdão a Deus? (pode-se conduzir uma oração ou entrar com um canto apropriado).

LITURGIA DA PALAVRA
Com: Hoje vamos ouvir a leitura do livro de Samuel.Vamos escutar sobre a unção de Davi como rei de Israel.
Samuel: eu adoro histórias de rei. Com unção então deve ser melhor ainda.Ainda mais sabendo que é a história do meu livro. Livro de Samuel.
Com: Não foi vocÊ que escreveu este livro Samuel. Mas foi outro Samuel que também era discipulo de Jesus como você. Vamos todos como Samuel escutar com atenção.

EVANGELHO
Samuel: ai, ai Jesus vai me falar.
Com: Jesus vai falar a todos nós. Fiquemos de pé e cantemos com alegria saudando o santo evangelho.

HOMILIA
(preparar a história comparativa de dois reis. se possível prepare imagens para ilustrar a história a medida que a contar. Se quiser pode fazer dramatizando: um rei com coroa e luxuoso e o outro vestido como Jesus. Pode levar uma coroa e fazer em forma de eleição. Dizer que irá apresentar dois reis e as crianaças devem prestar atenção e eleger um para receber a coroa.)

Era uma vez dois reis que viviam em lugares diferentes. O primeiro rei vivia num castelo enorme com enfeites de ouro e criados para todos os lados. Ele era muito rico, vestia-se bem. Andava em carros luxuosos e todos faziam tudo que ele queria. Era arrogante e ensinava tudo sobre seu orgulho, sua vaidade e quanto adorava o dinheiro e a luxuria.Cobrava impostos e explorava os mais humildes.O segundo nem parecia rei. Andava de sandália no meio do povo, se vestia de forma simples e vivia no meio dos pobres. Não tinha coroa e tudo que possuia era dividido com os outros.Não cumulava bens e ensinava em todos os momentos as pessoas a viverem no amor. Ensinava o perdão e a unidade. Sabem qual era seu automóvel? Um jumentinho que nem era seu.
O primeiro rei morreu e ninguem se lembra mais dele. O segundo venceu a morte e vive até hoje no meio de nós. Este rei por amor a nós deu-nos sua vida para nos salvar. Ele quer ser rei de nossa casa, da nossa família,das nossas crianças... Vocês querem deixar este rei reinar em sua vida.

(essa é uma simples sugestão você pode melhorá-la e escolher a melhor forma de apresentá-la).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

1° Congresso da IAM - Mafra/SC





























Realizado no dia 7 de Novembro, na Comunidade Divino Espirito Santo, no Bairro Vila Rutes. Aproximadamente 300 Crianças junto com as suas assessoras.

domingo, 7 de novembro de 2010

1º Encontro de Novembro






Neste sábado dia 06/07 realizamos nosso 1º Encontro da IM , fizemos um Balanço da Caminhada, recordamos o que fizemos nesse ano e como estamos nos preparando para as férias e principalmente para o Nascimento do Nosso Salvador.
Lembramos do começo do ano, das lembrançinhas que fizemos pelo dia das Mães e dos Pais, das homenagens, da nossa campanha do vidro, do qual fomos roubados,tinhamos quase 300 vidros, mas não desistimos e estamos continuando a juntar mais vidros, lembramos também das Missões Populares que participamos, do teatro de Nossa Senhora Aparecida, da Missa de Abertura do Mês Missionário, do Aniversário de 04 anos do nosso grupo da IM, da Missa de Consagração à IM, juntos decidimos que vamos fazer um enfeite de Natal para esperar o Nascimento de Jesus.
Tivemos a visita da Denise que será assessora da IM na Igreja São Francisco de Assis.
Lembramos do nosso compromisso da semana: que é rezar todas as noites, uma Ave Maria pelas crianças do mundo inteiro e pelos missionários.