sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Setembro: mês da Bília


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 31 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Estamos em mais um dos meses temáticos. Além dos temas dos textos bíblicos e os próprios da liturgia, a Igreja no Brasil nos sugere um assunto que perpassa todo o mês para a nossa reflexão.
Em setembro, a Igreja Católica celebra o mês da Bíblia. Esse mês temático foi criado em 1971 e ele foi escolhido porque no último domingo celebramos o Dia Nacional da Bíblia, devido à proximidade da festa de São Jerônimo, patrono dos estudos Bíblicos, no dia 30.
A cada ano um livro bíblico é aprofundado em nossas comunidades, seja pelas reuniões de grupos, seja pelas publicações, ou ainda pelas celebrações. Nesse ano, o tema deste mês é “discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos”. A escolha desse evangelista ocorre devido ao ano “B” da liturgia dominical, que contempla a leitura desse texto. Jà está previsto para os próximos anos seguir o mesmo tema à luz do evangelho do domingo: Lucas, Mateus e depois, em 2015, João.
Graças aos apóstolos, mais próximas testemunhas que viveram com Jesus Cristo, chegam até nós a Boa-Notícia da Salvação proclamada pelo Filho de Deus. Assim se expressa São Pedro: "Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida eterna?" (Jo 6, 68).
Fé na Palavra, que é viva! O Verbo é o prório Cristo: Ele é a Palavra viva! A Bíblia, ou Sagrada Escritura, é como uma carta enviada, que hoje atualizamos com a prática da fé, à luz da Tradição da Igreja e do Magistério Pontifício. É a Sua Palavra viva e eficaz.
O que a Palavra de Deus me diz, ainda hoje, aqui e agora? Deus fala, ainda hoje, e as palavras são dirigidas a todas as pessoas. Este é o grande mistério da Palavra de Deus. Para cada um dirige pessoalmente a sua voz.
Essa verdade tem consequências enormes. Você precisa ter consciência do que Deus diz na Palavra, a fim de não perder esses momentos especiais. É então que se faz necessário perguntar: O que Deus diz para mim, hoje?
Fé na Palavra, que dá a vida! A Palavra que é dirigida a mim, pessoalmente, é a fonte da verdadeira vida. A Palavra deve ser assumida com uma fé profunda, que é sempre dirigida a mim – aqui e agora!!
 Encontro com a Palavra viva: sobre o tema, a verdadeira escola de escuta e oração, o Papa João Paulo II, em sua Cartapara o terceiro milénio, Novo millennio ineunte, nos lembra este verdadeiro programa de pastoral. Ele escreve: "É necessário que a escuta da Palavra de Deus deve tornar-se uma vida de acordo com a tradição antiga e sempre válida da lectio divina, para ajudar a encontrar o texto bíblico como Palavra viva que interpela, orienta e plasma a existência". Este foi o método escolhido para ser seguido pelos nossos círculos bíblicos.  É também o capítulo IV de nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto: “A Palavra de Deus: lugar Privilegiado para o En contro com Jesus Cristo”.
A Palavra é uma palavra constantemente presente. Jesus envia seus discípulos a todo o mundo, ordena-lhes fazer discípulos entre as nações por onde passaram, a pregar a Palavra exatamente como foi comunicada a eles.
Ler a Bíblia supõe abertura a ação do Espírito Santo, mas também aprofundamentos. São importantes alguns estudos preliminares que fornecem uma visão geral das informações básicas sobre o ambiente em que o livro foi escrito. Por isso, é preciso conhecer o contexto mais amplo da Bíblia. Este contexto irá variar dependendo de qual livro queremos ler.
Por exemplo: é óbvio que devemos ler os Evangelhos com uma ótica diferente como lemos o livro do Apocalipse. Esta preparação é ainda mais necessária no caso do Antigo Testamento, que contém uma série de textos escritos dentro de uma cultura muito antiga. Novas traduções são fornecidas e somos ajudados com os comentários de rodapé ou à margem do texto. Recorrer aos Dicionários Bíblicos também nos complementa a ter uma visão mais ampla dos temas e situações. Estes materiais nos ajudam para a leitura individual. Nesse aspecto, vale a pena mencionar dois princípios básicos de leitura da Bíblia. Na sua base, há uma regra geral que diz que toda a Bíblia é um farol para os seres humanos. Assim, o primeiro e fundamental princípio para se ler a Bíblia é este: cada declaração das Escrituras considera o contexto em que ela ocorre.
A segunda regra aplica-se a ter em conta os diferentes tipos de passagens literárias da Bíblia. Quem já teve até mesmo um contato superficial com várias obras literárias sabe que o caminho para ler e interpretar tais documentos, ou prosa (como o romance) e poesia é uma forma diferente. Os autores bíblicos também se beneficiaram de uma grande variedade de gêneros literários. Na Bíblia, encontramos textos poéticos (por exemplo, Salmos); encontramos fragmentos de documentos oficiais (por exemplo, no livro de Esdras, Macabeus); encontramos fragmentos de narrativa (por exemplo, em Atos dos Apóstolos). Cada leitura é um pouco diferente. E é necessário evitar o maior perigo na leitura da Bíblia, que é a interpretação fundamentalista. Esta interpretação é de significado literal de cada uma das frases das Escrituras, sem levar em conta as implicações históricas da criação do texto. A leitura fundamentalista da Bíblia enfatiza a interpretação literal. Necessitamos descobrir o que está na narrativa bíblica e que é o mais importante, a saber – a mensagem de levar o homem para a salvação.
O nosso dia deveria começar com a leitura da Palavra. A tradição da Igreja nos coloca os salmos para a oração da Liturgia das Horas. É, pois, importante que o inciemos com a leitura orante da Palavra de Deus, algo que vai proteger o nosso coração durante o dia, como Maria, que mantinha tudo no seu coração. Armanazenar a Palavra logo de manhã para irmos “ruminando” durante todo o dia. No final do mergulho na meditação, iniciamos um novo dia com todos os problemas que ele traz, mas no coração temos uma palavra, ou pelo menos um de seus versos, algo recebido e acolhido a partir da leitura.
Na liturgia da missa os vários textos se complementam e na sequência nos ajudam a mergulhar ainda mais no mistério.
Que no mês da Bíblia, em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas comunidades e principalmente na animação do nosso círculo bíblico possamos cada vez mais colocar a Palavra de Deus como centro de nossa ação evangelizadora.
† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

terça-feira, 28 de agosto de 2012

IAM Comunidade Divino Espírito Santo - Petrópolis - Joinville/SC





Essas fotos são do grupo da IAM da Comunidade Divino Espírito Santo do bairro Petrópolis, da assessora Teresinha, fazem parte da Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus, as fotos são referente a Coroação de Nossa Senhora, Festa Julina e Dia dos Pais.
Crianças Evangelizado e Ajudando Criança...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Liturgia 26/08

"Senhor, a quem iremos?"

Ao longo da estrada de nossa vida,
nos deparamos com muitas encruzilhadas,
em que devemos fazer uma ESCOLHA:
Devemos tomar uma estrada e deixar a outra…
Como é importante, nesses momentos, o testemunho seguro
de alguém que sabe o que quer!

Li numa revista a afirmação de uma artista de TV:
"Eu sou católica, batizei minha filha na Igreja, mas quando ela crescer,
ela irá escolher a sua religião". O que você pensa a respeito?
Será que essa mãe deixará a filha crescer, para ver se ela quer comer e estudar?
As leituras nos dão dois testemunhos muito significativos: Josué e Pedro.

A 1a Leitura narra a ESCOLHA de Israel: Javé ou os ídolos. (Js 24,1-2.15-18)

Após a longa peregrinação através do deserto e a posse da Terra Prometida,
Josué convoca o Povo e o põe diante de uma ESCOLHA fundamental:
"ESCOLHEI a quem quereis servir: os deuses do lugar,
ou o Deus que nos libertou do Egito e fez uma Aliança conosco?
Eu, porém, e a minha família vamos servir ao Senhor".

Diante do testemunho forte de Josué, o povo não se deixou levar
pela tentação de uma religião mais fácil dos cananeus,
pelo contrário decidiu continuar fiel ao Deus de seus pais.

Na 2ª Leitura, Paulo fala do amor conjugal, como sinal do amor de Cristo
à sua Igreja. Os esposos devem escolher: Amor ou egoísmo. (Ef 5,21-32)

Como Cristo e a Igreja formam um só corpo, assim marido e esposa, comprometidos numa comunidade de amor, formam um só corpo. O casal cristão deve ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

O Evangelho narra a ESCOLHA de Pedro. (Jo 6,60-69)

O texto é a conclusão do discurso do "Pão da vida",
que provoca uma profunda crise entre os discípulos…
Diante de Jesus e de suas palavras, são levados a fazer uma ESCOLHA...
- Cristo havia feito o milagre da multiplicação dos pães…
- O Povo entusiasmado quer proclamá-lo rei…
- Cristo pede um gesto de fé: crer ou não nele... aceitar ou não a sua proposta...
Buscar apenas o pão material ou acolher o Dom do Pão da vida...
Como alimentara o povo com o pão material… assim também daria
um outro pão que seria o próprio corpo (a Eucaristia).

- E o povo se escandaliza… não aceita… até os discípulos murmuram:
"Essas palavras são duras demais, é difícil de engolir..."
Muitos se retiram e o abandonam…

- Jesus não muda a linguagem, exige fé.
A fé pode ser aceita ou recusada, mas não "negociada"...
Sem a fé, não entenderiam aquelas palavras e aqueles sinais…
Por isso, questiona os doze: "Vocês também querem ir embora?"

- Diante desse desafio, aparece o belo testemunho de Pedro:
"A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna."
A atitude forte de Pedro dissipa as dúvidas dos demais apóstolos,
e todos permanecem fiéis junto ao seu Mestre.

+ A nossa escolha.
- Todos os dias somos desafiados a construir a nossa vida
nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda...
- E todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência
sobre os valores do amor, do serviço, da partilha com os irmãos,
da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho...

Há momentos em que devemos fazer também a nossa ESCOLHA...
CRISTÃO é quem escolhe Cristo e o segue...
Para isso, deve ser educado no pensamento de Cristo,
ver a história como ele, julgar a vida como ele,
escolher e amar como ele, esperar como ele ensina,
viver nele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo.
+ HOJE vemos muitos católicos deixando a religião e ficamos preocupados...
A falha é de quem? Da Igreja que batiza? Dos pais que não vivem a vida cristã?
Da comunidade que não evangeliza ou não testemunha sua fé?

* Você teria a mesma convicção firme de Josué... :
"Nem que todos te abandonem, eu e minha família, não..."
Ou a mesma firmeza de Pedro?
"A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna"!

+ Que tipo de cristão você pretende ser? Que tipo de religião pretende seguir?
- Uma religião REVELADA por Deus, que você acolhe generosamente...
- ou uma religião CRIADA pelos homens,
porque atende melhor a seus interesses pessoais?

No Evangelho de hoje, Jesus não parece estar tão preocupado
com o número de discípulos que continuarão a segui-lo.
Prefere perder os discípulos a renunciar à Missão que recebeu do Pai.
O Reino de Deus não é um concurso de popularidade...
Muitos pensam que, "suavizando" as exigências do Evangelho,
seriam mais facilmente aceitas pelos homens do nosso tempo...
O que deve nos preocupar não é tanto o número de pessoas que vão à igreja;
mas o grau de autenticidade com que vivemos e testemunhamos no mundo
a proposta de Jesus.

E nós... a quem iremos? Se ainda estivermos indecisos em nossa escolha, recordemos as palavras de Pedro:

"Senhor, a quem iremos, só tu tens palavras de vida eterna…"


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 26.08.2012

19/08/2012 - Ordenação Diaconal

Pelas mãos do bispo dom Irineu Roque Scherer, a Diocese de Joinville ordenou,  no dia 19 de agosto, 21 diáconos permanentes. A celebração  aconteceu no Centreventos Cau Hansen, às 15 horas, e fez parte de um grande evento que comemora os cinco anos de dom Irineu na diocese, os 50 anos do Concílio Vaticano II e o encerramento da Semana Nacional da Família.















Um diácono é um servidor dentro da igreja. Ele pode ser permanente, quando o homem é casado e por isso não pode ascender dentro da igreja; ou transitório, no caso dos seminaristas. O diaconato compreende todas as funções de um padre, exceto a celebração do sangue e corpo de Cristo e a confissão.

Para ser diácono é necessário ter pelo menos 25 anos, ser maduro, ter segurança no emprego, os filhos encaminhados e experiência dentro da igreja. Dom Irineu explica que a maioria dos candidatos já foi ministro extraordinário da eucaristia, catequista, liturgista ou coordenador de pastoral.








Diácono Nelson Cabral da Paróquia São João Batista do bairro Fátima, Deus abençoe seu ministério...
Ficamos muito felizes com seu SIM.
Claro que como paroquiana, não podia deixar de deixar registrado aqui todo o carinho pela dedicação 
do sr Nelson Cabral...Deus seja louvado...













Celebração para o dia do Catequista 2012


QUERIDAS(OS) CATEQUISTAS!

É certamente já uma tradição consagrada celebrar a diversidade das vocações na Igreja, durante o mês de agosto, e entre elas a vocação de catequista. No último domingo do mês se destaca o “Dia da(o) Catequista”. Neste dia se faz a experiência, tão recomendada pelo Diretório da Catequese, de unirmos sempre mais intimamente liturgia e catequese, para chegarmos a uma catequese litúrgica.

Também existe um hábito saudável da Comissão Bíblico-catequética da CNBB: oferecer uma proposta de celebração para o Dia da(o) Catequista. Sabemos que em toda parte já existem experiências magníficas de preparar estas celebrações com muita criatividade e grande unção. Mas também acreditamos que algumas indicações em nível nacional podem servir de inspiração para enriquecer as propostas locais.

Neste espírito de partilha e sintonia, oferecemos com simplicidade este pequeno subsídio. Esperamos que ajude a reforçar a beleza e grandeza dessa vocação tão fundamental para a vida e a missão da Igreja. E queremos nos alegrar profundamente e cantar louvores ao Senhor nesse dia, por tantas vidas a serviço do processo de educação da fé em nossas comunidades. 

QUE DEUS ABENÇOE TODAS (OS) AS(OS) CATEQUISTAS DO BRASIL!
 O DIA DA(DO) CATEQUISTA SERÁ CELEBRADO NO DIA 26 DE AGOSTO
Preparando o ambiente: Círio Pascal e Bíblia em destaque, outros símbolos que representem o servir do ministério catequético (conforme realidade local). Obs.: Os símbolos podem já estar em local visível ou ser levados na procissão de entrada por catequistas e catequizandos.

1 – Chegada: silêncio, oração pessoal (com fundo musical)

2 – Canto de entrada: “Missão de todos nós”, ou “Discípulos e Missionários”, ou outro mais conhecido da comunidade.

3 – Sinal da Cruz e saudação inicial

4 – Recordação da vida (sentados)

Animador: Neste dia de ação de graças pela vocação da(o) catequista, nos reunimos em torno da Mesa da Palavra de Deus e da Mesa da Eucaristia, para celebrar a presença do Ressuscitado. Ele é a razão da nossa fé, que a catequese quer despertar e amadurecer.

Queremos aproveitar a ocasião para expressar nossa alegria e gratidão pelo lindo presente que nossos bispos nos deram, o novo Documento com o nome: “Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja”. Resume bem nosso agir na catequese: somos antes de tudo discípulos, que escutam e aprendem do mestre, para então ser servidores da Palavra através do testemunho e do anúncio, e assim colaborar na missão de realizar o Reino de Deus.

Neste ano também trazemos presente os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, os 40 anos do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (o RICA) e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. São todos marcos significativos na história da catequese. Por isso, o papa Bento XVI proclamou um Ano da Fé a partir de outubro , para reavivar e atualizar estes acontecimentos, que como Maria guardamos em nosso coração. (Sugestão: que esses documentos sejam apresentados nesse encontro).

5 – Ato penitencial – Introdução bem objetiva relacionando-o com as motivações colocadas.

6 – Glória – Escolher uma melodia conhecida e bem vibrante.

7 – Oração do dia...

8 – Liturgia da Palavra (Do 21º Domingo do Tempo Comum)
1ª Leitura: Josué 24,1-2a.15-17.18b
Salmo: 33 (cf. Lecionário)
2ª Leitura: Efésios 5,21-32
Evangelho: João 6,60-69 (sugestão: proclamar duas vezes o Ev. uma vez que será objeto principal da leitura orante na homilia).
Homilia (em forma de leitura orante).

1º Passo – LEITURA: O QUE DIZ O TEXTO?

Para ajudar:
No capítulo 6 do Evangelho de João, Jesus faz primeiro o povo viver a experiência do sinal messiânico da partilha do pão.
A partir desse fato, começa a fazer uma catequese sobre o Pão do Céu, que é Ele próprio, e insiste na necessidade de comer sua carne e beber seu sangue para participar do seu projeto de vida.
O texto proclamado hoje relata a reação dos ouvintes diante dessa linguagem que Jesus usa. São palavras duras para muitos, que se escandalizam e de fininho vão caindo fora.
Jesus aproveita a crise que isto gera para testar a firmeza ou não dos seus principais companheiros, os 12. 
Estes, no entanto, reagem bem, e Pedro em nome de todos faz esta fantástica profissão de fé: “Tu tens Palavras de Vida Eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”. É a expressão equivalente à de Josué e ao povo de Israel quando proclamam: “ Nós serviremos ao Senhor, porque ele é nosso Deus”, que vimos na 1ª leitura. São profissões de fé históricas.

2º Passo - MEDITAÇÃO: O QUE DIZ O TEXTO PARA MIM/ PARA NÓS, HOJE?

Para ajudar:
Nossa catequese de iniciação à Vida Cristã tem como meta principal conduzir à experiência pessoal com Jesus e ao compromisso com seu Projeto. A partir desse texto podemos perguntar:
Que imagem de Jesus apresentamos? Temos coragem de mostrar as exigências que o discipulado traz ou apenas falamos das coisas bonitas, para não assustar?
A fé que despertamos no processo catequético é uma fé superficial, que se escandaliza diante das “durezas” da caminhada, ou é uma fé fundamentada na Palavra de Deus, que resiste mesmo diante dos duros desafios que a vida hoje apresenta?
Como catequistas, somos daqueles que abandonam tudo quando o processo catequético fica “pesado”, ou seguimos firmes como os 12, confiando nas palavras de vida eterna?
Temos a disposição de Josué e do povo de Israel, que abandonaram os ídolos para proclamar: “Nós serviremos o Senhor, porque ele é nosso Deus”? Somos verdadeiros servidores da Palavra de Deus na educação da fé em nossas comunidades?

3º Passo – ORAÇÃO: O QUE O TEXTO ME LEVA/ NOS LEVA A DIZER A DEUS?

Preces espontâneas, ou versículos de Salmos, ou mantras...

4º Passo – CONTEMPLAÇÃO: COMO O TEXTO ILUMINA O MEU/ O NOSSO AGIR?

Fazer silêncio para mergulhar no Mistério de Deus. E depois assumir algum compromisso concreto (pessoal ou comunitário), em vista de sermos discípulos e servidores sempre conectados à fonte da Palavra.

9 – Liturgia Eucarística (Intercalada com cantos apropriados)
10 – Ritos Finais:
Rito de Envio: Uma vez que focamos principalmente o “servir” no processo de educação da “Fé”, sugerimos que neste momento o presidente da celebração, como catequista primeiro da comunidade, acenda no Círio Pascal velas menores e as entregue a todas(os) catequistas presentes. Com as velas acesas em uma das mãos e a oração da(o) catequista na outra, podem rezá-la juntos, como renovação de seu serviço à Palavra de Deus e à vivência da fé nesta comunidade:

ORAÇÃO DA(DO) CATEQUISTA:

SENHOR,
Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.
Vem caminhar conosco!
Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.
Transforma nossa Igreja em comunidades 
orantes e acolhedoras,
Testemunhas de fé, de esperança e de caridade.
Abre nossos olhos para reconhecer-Te 
nas situações em que a vida está ameaçada. 
Aquece nosso coração, 
para que sintamos sempre a tua presença.
Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, 
fonte de vida e missão.
Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão, 
alimento para a caminhada. 
Permanece conosco!
Faze de nós discípulos missionários, 
a exemplo de Maria sempre fiel,
sendo testemunhas de tua Ressurreição.
Tu que és o Caminho para o Pai. Amém! 


Projeto Gráfico, Capa e Diagramação: Sara Nunes Silva Brito

IAM 1º Encontro de Setembro


TEMA: BÍBLIA: DEUS NOS FALA!

Acolhida, Saudação, Oração, Partilha da vivência missionária, Relatório das atividades, Assunto da Semana, Compromisso, Conclusão e Confraternização.

1ª Semana: Realidade Missionária
Assunto da Semana: A Bíblia: Deus nos Fala!
Vamos todos pegar a Bíblia e olhá-la por dentro. Será que sabemos manuseá-la e encontrar o que queremos? ( Experimente)
Mas o que é a Bíblia?
Sobretudo para os cristãos, ela é o livro mais importante. Vocês concordam? Por que? (Deixar falar)
A Bíblia nos mostra o quanto Deus é bom e amigo da gente.
Mas como foi que isso aconteceu? Foi assim, Deus inspirou pessoas escolhidas para transmitir suas mensagens. As pessoas escolhidas foram os Patriarcas, os Profestas, Os Evangelistas, os Apóstolos e seu próprio Filho Jesus.
A Bíblia se divide em duas partes:
O Antigo Testamento ( Testamento = aliança). Nos dois testamentos, Deus mostra o que Ele fez para trazer novamente a si a humanidade. Neste encontro lembraremos três pessoas que nos deixaram grandes ensinamentos:

  • ABRAÃO: pessoa de fé, a quem Deus pediu para sacrificar seu próprio filho Isaac. ( Ler Gn.22)
    O que Abraão nos ensina?
  • DAVI : a coragem de um adolescente que enfrentou o gigante Golias (I Samuel 17,32-51). Alguém quer contar essa história? De onde vinha a coragem de Davi? O que Davi ensina a criança e adolescente missionárias
  • JEREMIAS: O jovem que superou o grande medo. (Ler Jeremias 1,4-10) O que Jeremias ensina as crianças e adolescentes missionárias?

A Bíblia é rica em ensinamentos. É importante que leiamos a Bíblia todos os dias.

Atividade

1- O quinto livro do Novo Testamento é chamado ATOS DOS __________________.
2- O primeiro livro da Bíblia chama-se ______________.
3- Este livro está logo depois dos Salmos, no Antigo Testamento.
4- O segundo Evangelho foi escrito por _______________.
5- O libertador do Povo de Deus, que estava escravo no Egito foi _______________.
6- Os Evangelhos contam a história do Filho de Deus: __________________.





Compromisso:
Ler com seus pais os dois seguintes trechos:
Eclesiástico 3,1-15 e Eclesiástico 1,1-6 anotar o que mais gostou e trazer para próximo encontro.
 Preparar um cartãozinho em formato de Bíblia. Escrever uma citação para cada criança pesquisar na sua Bíblia (Ex: I Cor 13,1). Quando encontrar, a criança deve escrever no cartão a mensagem que se encontra nesta citação, trazer no próximo encontro que faremos a troca dos cartões entre os amigos.


De todas as crianças do mundo sempre amigos...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Infância e Adolescência Missionária prepara celebração dos seus 170 anos


Em 2013, A Infância e Adolescência Missionária (IAM), uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM) celebra 170 anos de fundação.  Presente em todo o mundo, a Obra nasceu em 1843 e deve seu nome à vontade de confiá-la à proteção do Menino Jesus. “Com a convicção de que as crianças podem ser uma força espiritual e social para uma real transformação do mundo, a IAM pretende suscitar um movimento de crianças cristãs dedicadas a ajudar outras crianças”.
Com base nesses princípios, presentes no Estatuto das Pontifícias Obras Missionárias, o Ano da IAM será comemorado entre maio de 2013 e maio de 2014 para dar continuidade ao crescimento da Obra no Brasil. A celebração será aberta com a Jornada Nacional da Infância e Adolescência Missionária. Trata-se de um evento permanente que deve fazer parte da agenda anual da Obra a partir de 2013.
“A Jornada Nacional da IAM será um evento anual que acontecerá sempre no terceiro domingo de maio, com o objetivo de consagrar as crianças de todo o Brasil aos cinco continentes. No próximo ano as consagraremos ao continente americano e, na Assembleia Nacional da IAM (dezembro), nós escolhemos o tema e o lema e o continente que será consagrado no ano seguinte”, explicou o secretário nacional da Obra, padre André Luiz de Negreiros.
Durante a celebração do Ano da IAM, as crianças e adolescentes, a exemplo da Campanha Missionária, receberão em seus grupos, hoje em torno de 30 mil, espalhados em todo o Brasil, os materiais e subsídios de apoio como cartaz, logomarca, tema e lema, roteiros de celebração e, como compromisso, juntamente com os assessores, o lenço e escudo (símbolos da Obra) e os novos materiais que estão em fase de reformulação.
Segundo padre André, a Jornada Nacional da IAM possibilitará também a organização do envio dos cofrinhos missionários que hoje acontece ao longo de todo o ano. “Maio seria dedicado ao envio dos cofrinhos missionários com data fixa para a arrecadação, como é feito hoje com a Campanha Missionária. Assim a prestação de contas seria acompanhada com mais proximidade”, disse o secretário.
Atividades no Ano da IAM
A proposta das Pontifícias Obras Missionárias é que os regionais façam, durante a celebração do Ano da IAM, minicongressos diocesanos ou com o agrupamento de dioceses vizinhas. A temática deve estar em sintonia com o Congresso Americano da IAM que acontecerá em 2014, em Aparecida (SP), evento para assessores da IAM, que será o desfecho das celebrações dos 170 anos da Obra. “Sugerimos que os minicongressos sejam celebrados nas dioceses numa manhã ou tarde, ou no dia inteiro; as POM enviarão o material para que os estaduais acompanhem os congressos. Cada regional tem liberdade para fazer ao seu modo, mas em sintonia com todo o Brasil”.
No estado de São Paulo a equipe executiva da IAM começa a se organizar para preparar as celebrações. No próximo mês de setembro haverá uma reunião para definir a programação, mas a coordenadora estadual, Nádia Maria Fusinato, antecipa que as dioceses irão comemorar cada uma a seu modo. “Com missas, caminhadas, eventos de animação, gincanas, visitas, terços missionários”.
O Paraná, por sua vez, já deu início às celebrações, conforme nos relatou a coordenadora estadual, Elaine Machado. “Em nosso regional já estão acontecendo muitas atividades como minicongressos, congressos provinciais, Encontros de Formação da IAM, encontros diocesanos, preparação de materiais, terços missionários, conscientização das famílias e visitas nas escolas”.
O secretário vê nos eventos uma fórmula eficaz para dar visibilidade à Infância e Adolescência Missionária. É o que ele chama de “reforço para a catequese”, e explica por que. “A IAM deve ser reconhecida pela Igreja como o agir da catequese. Se na catequese a criança começa a conhecer e a amar a Igreja, na IAM ela faz a missão e a coloca em prática. Ela começa a entender e aprende o que é a missão permanente, o compromisso que ensinamos através da Infância e Adolescência Missionária”.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Homenagem ao Dia dos Pais IAM Paróquia São José de Rancho Alegre D'Oeste-Pr.



Esta foto foi enviada pela Assessora Cida, da homenagem que as crianças fizeram ao Dia dos Pais.
Deus abençoe todas as famílias...

Niver da Marina

Há exatamente 12 anos...Deus me presenteou com minha filhaMarina Cristina Rover, hoje Você é a Aniversariante, 
e, portanto, esse dia é dedicado a você. É uma pessoa simples e gentil, trata todos ao seu redor com atenção e carinho e sinto
uma grande honra em ser sua mãe. Desejo que sua vida seja sempre iluminada. Peço a Deus que está atento a tudo que se passa que lhe guie sempre. Que neste aniversário, você consiga descobrir muito mais ideais, do que aqueles já conseguidos, e fazer disso uma lição de vida.
Faça desse dia um brilho constante e derrame bondade e esperança por onde quer que você ande.
Que Deus lhe abençoe filha e faça de você
uma pessoa cada vez mais amada. Que Nossa Senhora te cubra com seu manto de amor...
Te amamos muito!!!! Seus pais: Cris e Aroldo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

IAM - Paróquia São João Batista - Itajaí-SC

Como é maravilhoso ver crianças que fazem parte desta Obra ...
Essa foto é do grupo da IAM da Paróquia São João Batista da cidade de Itajaí/SC, assessorado pela Maria de Fátima da Costa Magalhães Demartino.
Viva a Infância Missionária...Criança Evangelizando e Ajudando Criança.

Envie uma foto do seu grupo da IAM, que terei a maior alegria em publicar...

Abraços Missionários...

Cris Rover

sábado, 18 de agosto de 2012

IAM N.SRA. DOS NAVEGANTES MISSA DA FAMILIA NA CAPELA STA. PAULINA













Fonte: Assessora Solange

Encontro Assessores Comarca Jaraguá do Sul

ENCONTRO DE ASSESSORES COMARCA JARAGUA DO SUL - SC
DIA 18 DE AGOSTO TRAÇANDO METAS E PARTILHANDO ESPERIENCIAS
É A INFANCIA E ADOLESCENCIA MISSIONARIA UNIDOS NA MISSAO 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Liturgia 19/08


Quem é essa Mulher?

Celebramos hoje a festa da ASSUNÇÃO de Nossa Senhora.
É uma verdade de fé definida pela Igreja em 1950 (Pio XII).
Mas esse fato já era aceito pelos primeiros cristãos.

Em Jerusalém, há duas igrejas de Nossa Senhora:
- da "Dormição", onde Maria teria morrido…
Na cripta, aparece sobre uma mesa a "Virgem adormecida".
- do "Túmulo" de Maria, no Getsêmani, onde Maria teria sido enterrada.
Ao lado do túmulo uma pintura da Assunção de Nossa Senhora…

Essa festa nos convida a erguer o olhar para o céu,
onde Nossa Senhora é glorificada em corpo e alma,
junto a Jesus ressuscitado, e onde também nós somos esperados.

A Igreja quer celebrar com essa festa o cumprimento do Mistério Pascal.
Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra de pecado,
o Pai a quis associar à ressurreição de Jesus.

As leituras bíblicas da missa se relacionam com a festa:

A 1a leitura fala de um grande SINAL:
Uma MULHER vestida como o sol, tendo nos braços um filho,
que um dragão quer devorar... (Ap 11,19-12,1-6.10)

A "mulher" é a Igreja, o "dragão" significa o mal e o "menino" é Cristo. Todas as passagens das Escrituras referentes ao povo fiel a Deus
podem ser aplicadas à nossa Mãe, Maria Santíssima.
Eis porque essa é apresentada à nossa reflexão
nesta solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

Na 2a leitura, Paulo afirma que um dia todos serão glorificados. (1 Cor 15,20-27)

Antes, Cristo ressuscitado como primícia dos que morreram...
depois os que foram de Cristo... E entre os que foram de Cristo
cabe em primeiro lugar, sem dúvida alguma, Nossa Senhora.
* A Assunção é prenúncio da ressurreição final.

O Evangelho apresenta essa MULHER agraciada por Deus,
que vai visitar e servir sua prima Isabel para servir. (Lc 1,39-56)

- Isabel exulta de alegria pela presença da Mãe do Senhor
e aclama:"Bem aventurada és tu porque acreditaste!"
Maria é bem aventurada porque confiou na Palavra de Deus.
A fé verdadeira não necessita de demonstrações,
mas se concretiza pela adesão incondicional a ela.

- Maria proclama um Hino de louvor ao Senhor
pelas maravilhas que Ele realizou nela e em favor dos pobres.

Ela proclama que Deus realizou uma tríplice transformação,
para restaurar a humanidade na salvação, obra de Cristo.

- no campo religioso: Deus derruba as auto-suficiências humanas,
confunde os planos daqueles que nutrem pensamentos de soberba,
se inclinam para Deus e oprimem os homens.

- no campo político: Deus derruba os injustificáveis desníveis humanos,
"abate os poderosos de seus tronos e eleva os humildes".
Não quer aqueles que executam os povos, mas aqueles que estão a serviço
dos povos para promover o bem das pessoas e da sociedade,
sem discriminações raciais, culturais ou políticas.

- no campo social: Deus confunde a classe baseada no dinheiro e na riqueza.
"Cumulou de bens aos famintos e despediu os ricos de mãos vazias"…
para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade,
porque todos são filhos de Deus.

* O Magnificat é um canto composto depois da ressurreição de Cristo, inspirado no canto da mãe de Samuel. Lucas o pôs nos lábios de Maria (1 Sm 2,1-11)

+ A festa da Assunção é um sinal de ESPERANÇA
para todos nós que estamos a caminho da glória.
Maria recebeu, por antecipação, o que Deus reservou
a todos os que viverem a exemplo de Maria, com humildade,
atentos às necessidades dos irmãos.

Por isso, a Assunção não é apenas uma verdade para se crer,
mas sobretudo um mistério para penetrar.
É a meta final da minha humanidade,
o desfecho inevitável da minha andança, da minha luta e do meu sofrer.
É uma luminosa garantia de que também nós seremos o que ela já o é.

+ Maria é Mãe de Jesus e ... nossa:
A festa da Assunção de Maria nos mostra hoje a mãe que temos no céu,
mas também o caminho que devemos seguir para chegar onde ela já está.
Nunca sozinhos, mas na comunidade dos discípulos e irmãos de Jesus,
alimentados pela Eucaristia, e por ela conduzidos...

+ Maria Modelo de Pessoa consagrada a Deus;
Dentro do mês vocacional, hoje estamos lembrando a vocação religiosa...
O Religioso e a Religiosa vêem em Maria um modelo a ser seguido:

Maria: uma mulher consagrada a Deus, um sinal de esperança para o homem...
Como Maria, os religiosos também fazem uma consagração especial
a Deus e aos irmãos e devem ser um SINAL de DEUS no meio do Povo...

Rezemos pelas vocações religiosas, para que as pessoas consagradas
continuem sendo ainda hoje no meio do povo: UM SINAL DE DEUS...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 19.08.2012