sexta-feira, 22 de maio de 2015

Rumo à 3ª Jornada Nacional da IAM - As histórias por trás do tsuru

Rumo à 3ª Jornada Nacional da IAM - As histórias por trás do tsuru

Olá amigos, nós já falamos sobre a bonita arte oriental do origami. Nossa turminha continuou uma pesquisa e descobrimos não apenas uma, mas várias histórias relacionados aos origamis em formato de pássaros, os tsurus, aves da família das grous.

O grou é um dos símbolos mais tradicionais do Japão, considerado tesouro nacional. Os japoneses acreditam que o grou é uma ave sagrada que simboliza paz e vida longa. Existem mais de 15 espécies de grous que habitam o planeta, porém o mais majestoso é o grou japonês (Grus japonensis), comum no leste asiático. Esta espécie, cujas penas são brancas e possui uma coroa vermelha no topo da cabeça e que podem chegar a cinco metros de altura e mais de seis metros de envergadura, estão entre as mais raras do mundo. Estima-se que no Japão, exista apenas 1000 delas.

Mas por que os orientais dobram tsurus de papel?

Nossa primeira história, na verdade, trata-se de uma lenda milenar segundo a qual um tsuru é capazes de viver até 1.000 anos e quando alguém dobra 1.000 origamis com o seu formato, mentalizando um desejo, esse desejo se torna realidade.


segunda história mistura esta lenda com um fato real. Sadako Sasaki, foi uma garota japonesa que morou na prefeitura de Hiroshima, quando a bomba atômica foi lançada. Ela tinha somente 2 anos de idade quando se tornou uma hibakusha, vítima da bomba atômica.

Em 3 de agosto de 1955, Chizuko Hamamoto, amiga de Sadako, visitou-a no hospital e fez para ela um origami de um grou. Sua amiga lhe contou a lenda popular japonesa onde quem faz 1000 grous de origami tem direito a um desejo, desde então, todo dia Sadako passou a fazer seus Tsuru sempre com o mesmo pedido, se curar e voltar a viver normalmente. Sadako conseguiu fazer 646 garças de papel e após sua morte, seus amigos fizeram mais 354, para que ela fosse enterrada com mil garças. Sadako morreu no dia 15 de outubro de 1955, porém seus amigos não pararam por aí. Eles formaram uma associação e iniciaram uma campanha para construir um monumento em memória à Sadako e à todas as crianças mortas e feridas pela guerra. Em 1958, foi erguido o “Monumento das crianças à paz”,  também conhecido como “Torre dos Tsurus”, no Parque da Paz, em Hiroshima e lá gravaram as seguintes palavras, "Este é o nosso grito, esta é a nossa oração, Paz na terra".

Ainda hoje, milhares e milhares de tsurus de papel colorido são enviados de toda parte do Japão e do mundo para Hiroshima todos os anos. Uma forma de dizer que o sonho de cada criança é importante e deve ser preservado.


terceira história também é uma lenda japonesa. Conta-se que um camponês estava caminhando pela floresta, quando encontrou um tsuru agonizando. Ele o levou para casa e cuidou dele até que se recuperasse e o soltou. Um tempo depois, bateu na casa do camponês uma linda moça que lhe deu um belo tecido feito por ela, chamado de 1.000 penas de tsuru. Muito pobre, o camponês acabou vendendo o tecido e ganhando muito dinheiro. Quando ele reencontrou a jovem, perguntou se ela poderia fazer-lhe outro tecido, pois ele estava precisando muito. A jovem concordou e dias depois lhe entregou o tecido. Ele agradeceu, mas percebeu que ela estava muito abatida e resolveu segui-la. Quando chegou na casa da jovem, viu um tsuru, quase sem penas. Era o mesmo que ele salvara anteriormente. Quando ele se aproximou, o tsuru se transformou na jovem. Ela olhou para o camponês com docilidade e gratidão, mas caiu sobre os seus braços já sem forças. Entristecido, o camponês passou a dobrar tsurus de papel, como forma de se desculpar pela ganância e agradecer ao tsuru pela sua generosidade.

E, pra completar, a quarta história foi a da holandesa Mariëlle. Uma iniciativa recente que comoveu muitas pessoas. Sua ação não tem uma ligação direta com as lendas, mas ainda trás a mensagem de paz e felicidade. Após retornar de um trabalho voluntário na Índia, ela se viu perdida em seu próprio país e decidiu fazer algo para se reconectar àquelas pessoas. Ela resolveu dobrar 1.000 tsurus e oferecê-los a 1000 estranhos como uma forma de mostrar que se importa com eles e alegrar seus dias. O vídeo abaixo mostra um pouco do processo.


Paz, longevidade, sorte, prosperidade, felicidade, esperança, realização dos sonhos, carinho, gratidão e gentileza: todos esses significados estão associados aos tsurus e são esses desejos que queremos oferecer à todas as crianças do mundo.

Quer aprender a fazer os tradicionais origamis de tsuru? Não é difícil, é só seguir o passo-a-passo da imagem ou se preferir, assista a um vídeo
http://youtube.com/watch?v=pehxOhcDsgA


Se você fizer os seus, poste as fotos no seu facebook, com a#IAMemAção.

De todas as crianças do mundo, sempre amigos!

FONTE:

http://garotadamissionaria.blogspot.com.br/2015/05/rumo-3-jornada-nacional-da-iam-as.html

domingo, 3 de maio de 2015

IMPLANTAÇÃO DA JM NA COMUNIDADE SANTA PAULINA


Neste sábado dia 02/05 na Comunidade Santa Paulina do bairro Ulysses Guimarães, pertencente a Paróquia São Francisco de Assis na Diocese de Joinville, aconteceu o 1º Encontro da Juventude Missionária, com a participação de 17 pessoas.

A Juventude Missionária animada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) é um setor da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Obra fundada por uma leiga, Paulina Maria Jaricot (1799-1822), em 3 de maio de 1822, em Lyon (França).

Jovens missionários sempre solidários!