domingo, 15 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
3º Congresso Missionário Nacional é aberto em Palmas/TO
O que impulsiona alguém a ser missionário? Na abertura do 3º Congresso Missionário Nacional, em Palmas (TO), na noite desta quinta-feira, 12, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, responde que a missão provém de Deus e é Seu Espírito quem os impulsiona.
Mas é preciso renovar essa vocação, se alimentar, redespertar, ter uma nova motivação e é isso que este congresso propõe. “É um evento que exige trabalho, preparação e envolvimento de muitas pessoas. Faz com que a Igreja toda no Brasil esteja unida despertando o espírito missionário em todos os batizados”, salienta padre Camilo.
Mais de 600 missionários vindos dos quatro cantos do Brasil participam deste evento e ainda representantes da Venezuela e da Itália.
“Iniciamos bem nosso congresso, com uma abertura festiva, orante, sobretudo com espírito missionário. Um encontro desse não deixa de ser um momento de confraternização, mas minha maior expectativa é que haja uma maior conscientização missionária. Estamos contentes por este intercâmbio e espírito missionário que sopra neste congresso”, destaca o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães.
O presidente da Comissão Episcopal para Animação Missionária e Cooperação Interclesial da CNBB, Dom Sérgio Braschi conta que o primeiro congresso aconteceu em Belo Horizonte (MG) e depois o segundo em Aparecida (SP), assim, ao escolher Palmas como sede do 3º congresso, os organizadores pensaram que seria um modo de tornar mais presente a Igreja do norte do país. Palmas ainda representa a Igreja jovens, pois é a mais nova Arquidiocese do Brasil.
FONTE: Canção Nova
A Missão
Comum
1215: A
Missão
A Liturgia de hoje nos
convoca à MISSÃO
de anunciar Jesus
Cristo, com a fé e com as obras.
A MISSÃO é
o tema central desse domingo.
As Leituras bíblicas
ilustram com alguns exemplos:
Na 1a
Leitura, temos a Missão de
AMÓS: (Am 7,
12-15)
Após a morte de
Salomão, o reino por ele deixado dividiu-se em dois:
Israel ao norte e Judá
ao Sul.
No Reino do Norte, a
prosperidade das classes favorecidas
contrastava com a
miséria das classes baixas.
O Rei, para se firmar
no poder, manipulou a própria religião:
Proibiu as
peregrinações a Jerusalém (no sul), criou o
templo de Betel,
pagava os sacerdotes e
custeava os cultos solenes do templo,
mas em troca de um
apoio político…
Nesse ambiente, Amós,
natural do Sul, é enviado a profetizar no Norte,
para denunciar as
injustiças cometidas pelo rei e pelas classes dominantes.
Sua palavra incomoda os
"poderosos" e sofre forte rejeição e
oposição.
- O texto descreve o
confronto entre Amasias e Amós:
Amós é
expulso por Amasias, sacerdote profissional do templo de Betel:
"Sai daqui, vá
para Judá… Come lá o teu pão e profetiza por
lá..."
Amós responde
que não é profeta de profissão. É de
vocação:
"Sou vaqueiro e
cultivo figos silvestres. Mas o Senhor me tirou do rebanho
e me ordenou: VAI
PROFETIZAR o meu povo, Israel."
Amós não
se compromete com as amarras humanas do poder...
A 2ª
Leitura é um Hino que exalta o Plano de Deus:
Deus nos escolheu antes
da criação do mundo e
nos predestinou a
sermos seus filhos adotivos, em Cristo (Ef
1, 3-14)
No Evangelho,
temos a Missão dos Apóstolos: (Mc
6, 7-13)
+ Jesus CHAMA
os 12 e os ENVIA dois a dois a pregar.
O texto é uma
Catequese sobre a Missão dos discípulos no mundo:
- A Origem do
chamado está em Deus: o critério da escolha é
misterioso...
- "Os doze"
representam a totalidade do Povo de Deus.
- "Dois a dois"
lembra que a evangelização é feita em nome da
Comunidade
e deve estar em
sintonia com a fé da COMUNIDADE.
+ Dá
algumas recomendações, válidas aos
discípulos de todos os tempos:
- Deu-lhes o
poder de libertar dos espíritos impuros, dos males:
Tudo aquilo que se
opõe à vida e à dignidade humana:
a miséria, a
injustiça, a fome...
- Exigências:
- dos Apóstolos:
Sobriedade e despojamento dos bens e seguranças humanas...
A eficácia
da missão depende da ação de Deus.
- dos
Destinatários: Hospitalidade e Acolhida...
- aceitar a
Palavra de Deus…
- acolher o
Enviado de Deus e prover às suas necessidades…
Quem não
o acolhe... fecha para si o caminho da salvação.
- Conteúdo:
- com o Anúncio: CONVERTER-SE e CRER no evangelho...
- com Sinais
de libertação e de cura.
-
Alerta: Nem todos irão acolher a sua
mensagem...
Encontrarão
resistências, desinteresse e recusas...
+ Cristo
ainda hoje nos chama e envia: "Vai profetizar…
Vai evangelizar…"
Não importa a
nossa profissão, nosso estado de vida, nossa cultura:
Vaqueiro como Amós
ou Pescador como os apóstolos...
Importa, sim, a
acolhida generosa ao chamado do Senhor.
O que é
EVANGELIZAR?
Continuar a missão
de Jesus, que exige:
Converter-se... Crer no
evangelho... Libertar os oprimidos...
Estar desprendido dos
bens terrenos... Confiante na Misericórdia...
+ A Igreja nos
convida a evangelizar:
Após analisar
a realidade brasileira, os Bispos do Brasil concluíram
que a missão
prioritária da Igreja nos próximos anos é
EVANGELIZAR.
Como?
EVANGELIZAR a
partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo,
como Igreja
discípula, missionária e profética,
alimentada pela Palavra
e pela Eucaristia,
à luz da
evangélica opção preferencial pelos pobres,
para que todos tenham
vida rumo ao Reino definitivo.
O que
significa para nós, hoje:
"Vai profetizar
o meu povo, Vai evangelizar o meu povo"?
- Quem é
esse povo para o qual somos enviados a evangelizar?
- De que devemos
nos despojar para conseguir uma eficácia maior
em nosso trabalho
apostólico?
- Quais os
demônios que devemos expulsar hoje?
Só com a graça
e a força do Senhor se pode proclamar e
semear a semente do
Reino
No caminho missionário
o Senhor nos convida a levar conosco
o cajado da fé e
as sandálias da esperança,
o pão de sua
palavra que alimenta e sacia e a túnica que cobre o
necessitado.
Todo Batizado deve ser
missionário em seu ambiente...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 15.07.2012
"A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão
Dom Claúdio Hummes no encerramento do 10° Encontro dos Bispos da Amazônia
SANTARÉM, quinta-feira, 12 de julho de 2012(ZENIT.org) - Cerca de 1.200 pessoas lotaram na noite da última sexta-feira,6, aigreja do Santíssimo Sacramento, em Santarém (PA), no encerramento do 10º Encontro dos Bispos da Amazônia, que celebrou os 40 anos do Documento de Santarém.
Os bispos reafirmaram na celebração a tônica do documento que ratifica o compromisso da Igreja com os povos da Amazônia e a defesa da ecologia, conforme notícia publicada no Blog do Encontro.
“A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão”, sentenciou Dom Cláudio Hummes, cardeal presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia que presidiu a celebração. Segundo ele, a região, por suas características próprias, requer uma atitude profética da Igreja, sobretudo considerando que estas terras sempre foram vistas como uma fonte de riquezas exploradas continuamente”
O profetismo, disse o cardeal, exige atitudes que estão relacionadas à promoção humana. “A promoção humana faz parte da evangelização e para que isso aconteça é necessário combater toda forma de opressão sobre o povo”. No final, Dom Cláudio declarou que o encontro lhe fortaleceu o ardor missionário e reconheceu vigor da Igreja nesta região, continuou a notícia.
O evento contou com a participação do secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, de 35 bispos e dezenas de religiosos e lideranças, dentre estes alguns que estão sob constante vigilância de segurança em virtude da postura em defesa dos povos – denúncias contra a exploração sexual de crianças, adolescentes e mulheres, tráfico de drogas e de pessoas, trabalho escravo – e por denunciarem a exploração ilegal dos recursos da Amazônia.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Liturgia 07/07 - A Voz de Deus
Comum
1214:
A
Voz de Deus
Na
realização dos seus planos, Deus sempre chama e
envia
pessoas para serem a sua VOZ
no meio do Povo.
As
leituras falam de três
escolhidos por Deus
para
serem instrumentos de sua Palavra:
-
Um Profeta desterrado...
-
Um "carpinteiro", filho de Maria;
-
Um que reconhece suas fraquezas...
A
1a
Leitura fala da Missão
de EZEQUIEL.
(Ez
2, 2-5)
Vemos
os elementos da vocação profética:
-
A Iniciativa é sempre de Deus;
-
O chamado é um "filho de homem";
-
A Missão é ser a VOZ DE DEUS no meio do povo.
Na 2a Leitura, PAULO fala da sua experiência:
as dificuldade encontradas no seu apostolado. (2 Cor 12, 7-10)
Paulo
assegura aos cristãos de Corinto, que Deus atua e manifesta
seu
poder no mundo através de instrumentos fracos e limitados.
- Deus garante a Paulo e a todos os que têm algum tipo de
"espinho":
"Basta-te
a minha graça; pois é na fraqueza que a força se
realiza plenamente".
No
Evangelho,
encontramos a experiência de
CRISTO.
(Mc
6, 1-6)
Jesus
volta a Nazaré e ensina na sinagoga.
-
O povo se admira da sabedoria, dos milagres… e, perplexo, se
pergunta:
"Quem é esse homem?
Não é ele o
carpinteiro, o filho de Maria?"
-
Este Jesus não podia ser o Messias esperado.
Eles
esperavam um guerreiro como Davi, sábio como Salomão.
Não
um humilde carpinteiro. Eles o conheciam muito bem:
o
carpinteiro, filho de Maria, não poderia ser o enviado de
Deus…
-
Sua Palavra escandaliza, sua mensagem gera oposição e
sua vida cria conflitos.
Não conseguem reconhecer em Jesus o Messias esperado e o
rejeitam.
Até os parentes de Jesus não aderem à sua
mensagem.
*
Como ficaria uma visita de Jesus, hoje?
-
JESUS,
decepcionado, concluiu: "Um
Profeta não é estimado entre os seus".
Mas apesar da incompreensão, continuou
fiel aos planos do Pai...
+
Quem são os
Profetas?
Os
"profetas não são pessoas extintas do passado, mas
são uma realidade
com
que Deus continua a contar ainda hoje para intervir no mundo.
Todo
"batizado" tem a sua história de vocação
profética...
O Profeta não é
o encarregado de fazer milagres e prever o futuro.
Deus espera dele uma
coisa: que transmita a sua palavra.
Deus não tem
boca e precisa de alguém para ser a sua "Voz".
- Para isso, deve
escutar a mensagem de Deus e
deixar que ela
penetre até o íntimo do coração…
E depois anunciá-la
com entusiasmo e fidelidade.
+ Como desempenhar a missão
de Profeta?
Ele deve estar em comunhão com Deus e atento à
realidade humana.
Intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para
corrigir.
-
A denúncia profética implica, muitas vezes, a
perseguição, o sofrimento,
a marginalização e, em muitos casos, a própria
morte...
-
Normalmente, Deus não se manifesta na força, no poder,
nas qualidades que os homens admiram tanto.
Ele vem ao nosso encontro na fraqueza, na simplicidade,
nas pessoas mais humildes e despretensiosas...
-
As nossas limitações humanas não podem servir de
desculpa
para não realizar a missão que Deus nos confia.
Se ele nos pede um
serviço, também nos dará a força
para superar os
nossos limites e para cumprir o que nos pede.
+
Jesus não fez
milagres em Nazaré,
porque não acreditaram
nele...
Só a fé dá condições para que os
milagres aconteçam...
-
Hoje, afirma-se que "Santo de
casa não faz milagre".
Por que será? A culpa é dele ou nossa?
-
Conhecemos pessoas, ignoradas ou rejeitadas na própria
Comunidade,
que fazem grande sucesso lá fora? Por que será?
+
A Liturgia de hoje nos apresenta três exemplos bonitos:
Ezequiel, Paulo e Jesus.
Diante das dificuldades, nenhum desistiu. Lutaram e venceram.
*
Nós também podemos nos sentir na mesma situação:
O testemunho, que
Deus nos chama a dar, realiza-se,
muitas vezes, no meio
de incompreensões e oposições…
Frequentemente nos
sentimos desanimados e frustrados
porque não
somos entendidos, nem acolhidos.
Temos a sensação
de que estamos perdendo tempo…
Jesus nos convida a
nunca desanimar, nem desistir:
Ele sabe como
transformar um fracasso num êxito.
Qual
a nossa atitude?
-
Nós continuamos a ser a "Voz" de Deus na comunidade,
na família,
mesmo diante das contrariedades e adversidades?
-
Valorizamos as pessoas que atuam com dedicação em nossa
comunidade,
acolhendo-as como a "Voz" de Deus?
Façamos
nossa profissão de fé, não apenas em Deus,
mas
também nas pessoas
com quem convivemos…
E
veremos, que os santos de casa também farão milagres…
Pe.
Antônio Geraldo Dalla Costa - 08.07.2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.
Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processo de Canonização O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.
Fonte: http://www.santuariosantapaulina.org.br/viewpage.php?chave=historia
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.
Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processo de Canonização O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.
Fonte: http://www.santuariosantapaulina.org.br/viewpage.php?chave=historia
domingo, 1 de julho de 2012
Gincana Junina IAM /Catequese Com. Santa Paulina
Mais fotos acessem http://www.facebook.com/media/set/?set=a.404137259633269.88312.100001109968258&type=3&l=5e72665f2f
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