sexta-feira, 13 de julho de 2012

3º Congresso Missionário Nacional é aberto em Palmas/TO





O que impulsiona alguém a ser missionário? Na abertura do 3º Congresso Missionário Nacional, em Palmas (TO), na noite desta quinta-feira, 12, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, responde que a missão provém de Deus e é Seu Espírito quem os impulsiona.

A presidente da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, irmã Máriam Ambrosio, ressalta que ser religioso e ser religiosa é essencialmente ser missionário, sendo sinais de Deus para o mundo. “A vida religiosa nos dá liberdade, estamos sempre de malas prontas para atender todos as comunidades que necessitam e que sofrem”, reforça.

Mas é preciso renovar essa vocação, se alimentar, redespertar, ter uma nova motivação e é isso que este congresso propõe. “É um evento que exige trabalho, preparação e envolvimento de muitas pessoas. Faz com que a Igreja toda no Brasil esteja unida despertando o espírito missionário em todos os batizados”, salienta padre Camilo.

Mais de 600 missionários vindos dos quatro cantos do Brasil participam deste evento e ainda representantes da Venezuela e da Itália.

Iniciamos bem nosso congresso, com uma abertura festiva, orante, sobretudo com espírito missionário. Um encontro desse não deixa de ser um momento de confraternização, mas minha maior expectativa é que haja uma maior conscientização missionária. Estamos contentes por este intercâmbio e espírito missionário que sopra neste congresso”, destaca o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães.

O presidente da Comissão Episcopal para Animação Missionária e Cooperação Interclesial da CNBB, Dom Sérgio Braschi conta que o primeiro congresso aconteceu em Belo Horizonte (MG) e depois o segundo em Aparecida (SP), assim, ao escolher Palmas como sede do 3º congresso, os organizadores pensaram que seria um modo de tornar mais presente a Igreja do norte do país. Palmas ainda representa a Igreja jovens, pois é a mais nova Arquidiocese do Brasil.

FONTE: Canção Nova


A Missão


Comum 1215: A Missão

A Liturgia de hoje nos convoca à MISSÃO
de anunciar Jesus Cristo, com a fé e com as obras.
A MISSÃO é o tema central desse domingo.

As Leituras bíblicas ilustram com alguns exemplos:

Na 1a Leitura, temos a Missão de AMÓS: (Am 7, 12-15)

Após a morte de Salomão, o reino por ele deixado dividiu-se em dois:
Israel ao norte e Judá ao Sul.
No Reino do Norte, a prosperidade das classes favorecidas
contrastava com a miséria das classes baixas.
O Rei, para se firmar no poder, manipulou a própria religião:
Proibiu as peregrinações a Jerusalém (no sul), criou o templo de Betel,
pagava os sacerdotes e custeava os cultos solenes do templo,
mas em troca de um apoio político…
Nesse ambiente, Amós, natural do Sul, é enviado a profetizar no Norte,
para denunciar as injustiças cometidas pelo rei e pelas classes dominantes.
Sua palavra incomoda os "poderosos" e sofre forte rejeição e oposição.

- O texto descreve o confronto entre Amasias e Amós:
Amós é expulso por Amasias, sacerdote profissional do templo de Betel:
"Sai daqui, vá para Judá… Come lá o teu pão e profetiza por lá..."
Amós responde que não é profeta de profissão. É de vocação:
"Sou vaqueiro e cultivo figos silvestres. Mas o Senhor me tirou do rebanho
e me ordenou: VAI PROFETIZAR o meu povo, Israel."
Amós não se compromete com as amarras humanas do poder...

A 2ª Leitura é um Hino que exalta o Plano de Deus:
Deus nos escolheu antes da criação do mundo e
nos predestinou a sermos seus filhos adotivos, em Cristo (Ef 1, 3-14)

No Evangelho, temos a Missão dos Apóstolos: (Mc 6, 7-13)

+ Jesus CHAMA os 12 e os ENVIA dois a dois a pregar.

O texto é uma Catequese sobre a Missão dos discípulos no mundo:

- A Origem do chamado está em Deus: o critério da escolha é misterioso...
- "Os doze" representam a totalidade do Povo de Deus.
- "Dois a dois" lembra que a evangelização é feita em nome da Comunidade
e deve estar em sintonia com a fé da COMUNIDADE.

+ Dá algumas recomendações, válidas aos discípulos de todos os tempos:

- Deu-lhes o poder de libertar dos espíritos impuros, dos males:
Tudo aquilo que se opõe à vida e à dignidade humana:
a miséria, a injustiça, a fome...


- Exigências:
- dos Apóstolos: Sobriedade e despojamento dos bens e seguranças humanas...
A eficácia da missão depende da ação de Deus.
- dos Destinatários: Hospitalidade e Acolhida...
- aceitar a Palavra de Deus…
- acolher o Enviado de Deus e prover às suas necessidades…
Quem não o acolhe... fecha para si o caminho da salvação.

- Conteúdo: - com o Anúncio: CONVERTER-SE e CRER no evangelho...
- com Sinais de libertação e de cura.

- Alerta: Nem todos irão acolher a sua mensagem...
Encontrarão resistências, desinteresse e recusas...

+ Cristo ainda hoje nos chama e envia: "Vai profetizar… Vai evangelizar…"
Não importa a nossa profissão, nosso estado de vida, nossa cultura:
Vaqueiro como Amós ou Pescador como os apóstolos...
Importa, sim, a acolhida generosa ao chamado do Senhor.

O que é EVANGELIZAR?
Continuar a missão de Jesus, que exige:
Converter-se... Crer no evangelho... Libertar os oprimidos...
Estar desprendido dos bens terrenos... Confiante na Misericórdia...

+ A Igreja nos convida a evangelizar:
Após analisar a realidade brasileira, os Bispos do Brasil concluíram
que a missão prioritária da Igreja nos próximos anos é EVANGELIZAR.
Como?

EVANGELIZAR a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo,
como Igreja discípula, missionária e profética,
alimentada pela Palavra e pela Eucaristia,
à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres,
para que todos tenham vida rumo ao Reino definitivo.

O que significa para nós, hoje:
"Vai profetizar o meu povo, Vai evangelizar o meu povo"?

- Quem é esse povo para o qual somos enviados a evangelizar?
- De que devemos nos despojar para conseguir uma eficácia maior
em nosso trabalho apostólico?
- Quais os demônios que devemos expulsar hoje?

Só com a graça e a força do Senhor se pode proclamar e
semear a semente do Reino
No caminho missionário o Senhor nos convida a levar conosco
o cajado da fé e as sandálias da esperança,
o pão de sua palavra que alimenta e sacia e a túnica que cobre o necessitado.

Todo Batizado deve ser missionário em seu ambiente...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 15.07.2012

"A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão


Dom Claúdio Hummes no encerramento do 10° Encontro dos Bispos da Amazônia
SANTARÉM, quinta-feira, 12 de julho de 2012(ZENIT.org) - Cerca de 1.200 pessoas lotaram na noite da última sexta-feira,6, aigreja do Santíssimo Sacramento, em Santarém (PA), no encerramento do 10º Encontro dos Bispos da Amazônia, que celebrou os 40 anos do Documento de Santarém.
Os bispos reafirmaram na celebração a tônica do documento que ratifica o compromisso da Igreja com os povos da Amazônia e a defesa da ecologia, conforme notícia publicada no Blog do Encontro.
“A Amazônia continua sendo um apelo à Igreja, um lugar permanente de missão”, sentenciou Dom Cláudio Hummes, cardeal presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia que presidiu a celebração. Segundo ele, a região, por suas características próprias, requer uma atitude profética da Igreja, sobretudo considerando que estas terras sempre foram vistas como uma fonte de riquezas exploradas continuamente”
O profetismo, disse o cardeal, exige atitudes que estão relacionadas à promoção humana. “A promoção humana faz parte da evangelização e para que isso aconteça é necessário combater toda forma de opressão sobre o povo”. No final, Dom Cláudio declarou que o encontro lhe fortaleceu o ardor missionário e reconheceu vigor da Igreja nesta região, continuou a notícia.
O evento contou com a participação do secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, de 35 bispos e dezenas de religiosos e lideranças, dentre estes alguns que estão sob constante vigilância de segurança em virtude da postura em defesa dos povos – denúncias contra a exploração sexual de crianças, adolescentes e mulheres, tráfico de drogas e de pessoas, trabalho escravo – e por denunciarem a exploração ilegal dos recursos da Amazônia.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Liturgia 07/07 - A Voz de Deus


Comum 1214: A Voz de Deus

Na realização dos seus planos, Deus sempre chama e
envia pessoas para serem a sua VOZ no meio do Povo.

As leituras falam de três escolhidos por Deus
para serem instrumentos de sua Palavra:
- Um Profeta desterrado...
- Um "carpinteiro", filho de Maria;
- Um que reconhece suas fraquezas...

A 1a Leitura fala da Missão de EZEQUIEL. (Ez 2, 2-5)

Vemos os elementos da vocação profética:
- A Iniciativa é sempre de Deus;
- O chamado é um "filho de homem";
- A Missão é ser a VOZ DE DEUS no meio do povo.

Na 2a Leitura, PAULO fala da sua experiência:

as dificuldade encontradas no seu apostolado. (2 Cor 12, 7-10)


Paulo assegura aos cristãos de Corinto, que Deus atua e manifesta
seu poder no mundo através de instrumentos fracos e limitados.
- Deus garante a Paulo e a todos os que têm algum tipo de "espinho":
"Basta-te a minha graça; pois é na fraqueza que a força se realiza plenamente".

No Evangelho, encontramos a experiência de CRISTO. (Mc 6, 1-6)

Jesus volta a Nazaré e ensina na sinagoga.
- O povo se admira da sabedoria, dos milagres… e, perplexo, se pergunta:
"Quem é esse homem? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?"
- Este Jesus não podia ser o Messias esperado.
Eles esperavam um guerreiro como Davi, sábio como Salomão.
Não um humilde carpinteiro. Eles o conheciam muito bem:
o carpinteiro, filho de Maria, não poderia ser o enviado de Deus…

- Sua Palavra escandaliza, sua mensagem gera oposição e sua vida cria conflitos.
Não conseguem reconhecer em Jesus o Messias esperado e o rejeitam.
Até os parentes de Jesus não aderem à sua mensagem.
* Como ficaria uma visita de Jesus, hoje?

- JESUS, decepcionado, concluiu: "Um Profeta não é estimado entre os seus".
Mas apesar da incompreensão, continuou fiel aos planos do Pai...

+ Quem são os Profetas?
Os "profetas não são pessoas extintas do passado, mas são uma realidade
com que Deus continua a contar ainda hoje para intervir no mundo.
Todo "batizado" tem a sua história de vocação profética...
O Profeta não é o encarregado de fazer milagres e prever o futuro.
Deus espera dele uma coisa: que transmita a sua palavra.
Deus não tem boca e precisa de alguém para ser a sua "Voz".
- Para isso, deve escutar a mensagem de Deus e
deixar que ela penetre até o íntimo do coração…
E depois anunciá-la com entusiasmo e fidelidade.

+ Como desempenhar a missão de Profeta?
Ele deve estar em comunhão com Deus e atento à realidade humana.
Intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para corrigir.
- A denúncia profética implica, muitas vezes, a perseguição, o sofrimento,
a marginalização e, em muitos casos, a própria morte...
- Normalmente, Deus não se manifesta na força, no poder,
nas qualidades que os homens admiram tanto.
Ele vem ao nosso encontro na fraqueza, na simplicidade,
nas pessoas mais humildes e despretensiosas...
- As nossas limitações humanas não podem servir de desculpa
para não realizar a missão que Deus nos confia.
Se ele nos pede um serviço, também nos dará a força
para superar os nossos limites e para cumprir o que nos pede.

+ Jesus não fez milagres em Nazaré, porque não acreditaram nele...
Só a fé dá condições para que os milagres aconteçam...

- Hoje, afirma-se que "Santo de casa não faz milagre".
Por que será? A culpa é dele ou nossa?
- Conhecemos pessoas, ignoradas ou rejeitadas na própria Comunidade,
que fazem grande sucesso lá fora? Por que será?

+ A Liturgia de hoje nos apresenta três exemplos bonitos:
Ezequiel, Paulo e Jesus.
Diante das dificuldades, nenhum desistiu. Lutaram e venceram.

* Nós também podemos nos sentir na mesma situação:
O testemunho, que Deus nos chama a dar, realiza-se,
muitas vezes, no meio de incompreensões e oposições…
Frequentemente nos sentimos desanimados e frustrados
porque não somos entendidos, nem acolhidos.
Temos a sensação de que estamos perdendo tempo…
Jesus nos convida a nunca desanimar, nem desistir:
Ele sabe como transformar um fracasso num êxito.

Qual a nossa atitude?

- Nós continuamos a ser a "Voz" de Deus na comunidade, na família,
mesmo diante das contrariedades e adversidades?
- Valorizamos as pessoas que atuam com dedicação em nossa comunidade,
acolhendo-as como a "Voz" de Deus?

Façamos nossa profissão de fé, não apenas em Deus,
mas também nas pessoas com quem convivemos…
E veremos, que os santos de casa também farão milagres…

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 08.07.2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...

 Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

 Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.

 Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.

 Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

 Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.

 Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.

 Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.

 Processo de Canonização O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.

Fonte: http://www.santuariosantapaulina.org.br/viewpage.php?chave=historia

domingo, 1 de julho de 2012

Gincana Junina IAM /Catequese Com. Santa Paulina

Mais fotos acessem http://www.facebook.com/media/set/?set=a.404137259633269.88312.100001109968258&type=3&l=5e72665f2f