As Festas Juninas e a quadrilha para todos dançarem. Como fazer a marcação dos passos da quadrilha? Simples: siga o passo a passo e bom balancê!!!
Caminho da Roça!
Fonte: http://atividadespracolorir.blogspot.com.br/2012/05/como-marcar-quadrilha-na-festa-junina.html
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Concílio Vaticano II será tema de Simpósio missiológico em Brasília
O Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) e a Rede Ecumênica Latino Americana de Missiólogos (RELAMI), promovem em Brasília, de 24 a 28 de setembro de 2012, o 1º Simpósio de Missiólogos no Brasil. O tema do evento será “Memória, recepção, perspectivas: a relevância do Vaticano II para a reflexão missiológica”.
De acordo com os organizadores, a proposta do simpósio é fruto de uma reflexão, que está no Documento de Aparecida (2007): “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americana e mundiais" (DAp 11).
O 1º Simpósio de Missiólog@s no Brasil será realizado na sede do CCM. Para participar, exige-se um dos seguintes requisitos: título de mestre ou doutor em missiologia; uma ou mais publicações em missiologia; lecionar a matéria em uma faculdade de teologia; ser docente e teólogo interessado a aprofundar temáticas missiológicas.
Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: www.ccm.org.br
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Liturgia 24/06
Comum1212JB:
"João
é seu nome"
Celebramos hoje a festa
do nascimento de JOÃO BATISTA:
É o único
santo que a Liturgia comemora também
o nascimento
(geralmente só o dia da morte...)
As Leituras bíblicas
nos ajudam a compreender
a grandeza de sua
pessoa e de sua missão.
Na 1a
Leitura, Isaías fala de um misterioso "Servo
do Senhor"
chamado por Deus desde
o ventre da mãe
"para levar a
luz e a salvação a todas as nações."
(Is 49,1-6)
Nesse servo, os
cristãos reconheceram sempre a imagem de Cristo.
Mas João Batista
também foi escolhido desde o seio de sua mãe e
plenificado com a força
de Deus, em vista de uma grande missão:
preparar o caminho para
Cristo, Luz das nações.
* Cada um de nós
é chamado a cumprir a missão
de levar a Luz de
Cristo e a Salvação.
Na 2a
Leitura, Paulo mostra como Deus preparou seu povo
para a vinda do Messias
e como João Batista cumpriu fielmente
sua missão de
precursor. (At 13,22-26)
O Evangelho
narra o nascimento do Precursor. (
Lc 1,57-66.80)
Mostra que com João
iniciou uma nova era:
Terminou o tempo das
promessas, da expectativa
e iniciou o tempo da
realização. Deus cumpriu a sua palavra.
O texto tem três
partes:
1. Fala do NASCIMENTO
do Batista: Mãe estéril e Pai mudo:
Do silêncio de
Zacarias nasce a última palavra profética da antiga
aliança,
da esterilidade de
Isabel nasce o anunciador da vida perfeita
oferecida por Deus ao
seu povo, Jesus Cristo.
O seio de Isabel
representa a condição da humanidade:
sem vida, sem
esperança, sem futuro.
Mas Deus intervém
do alto para lhe dar vida
e lhe mostra como é
grande o seu poder e gratuito o seu amor,
tornando fecunda uma
mulher estéril:
- É uma explosão
de ALEGRIA, que envolve a todos, os pais, os vizinhos...
É sempre assim
quando Deus entra na historio do homem.
2. O NOME
de João:
Entre os antigos, o
nome era importante:
indicava a pessoa,
as suas qualidades, o seu destino...
(Zacarias = Deus se
recordou... João = O senhor manifestou sua bondade...)
3. Resumo da INFÂNCIA
de João:
- O Deserto, para
Israel, relembrava o tempo decisivo da história...
- No deserto, João
Batista passa sua adolescência e juventude,
preparando-se para a
Missão: "Veio a palavra do Senhor no deserto a João".
Exemplo de João:
1. Profunda HUMILDADE:
aceita ser relegado a segundo plano
para que Jesus
apareça melhor:
"Agora
convém que ele cresça e que eu diminua..."
* Essa atitude de
João Batista questiona:
- Anunciadores... que
se colocam acima da mensagem...
- Grupos... que se
colocam acima do conjunto da Igreja...
- Pessoas que se ligam
ou desligam da Igreja,
por causa
daquele agente que as cativou ou as decepcionou...
e Jesus
fica de lado...
- Comunidades
que zelam nas construções, e não na
Evangelização.
2. Viveu no DESERTO
muito tempo (no silêncio, oração, sobriedade)
antes de se
apresentar diante do povo para transmitir seu anúncio.
* Anunciar Jesus é
Missão muito séria, não se improvisa:
quem evangeliza
tem que se preparar com estudo e oração.
É o
mínimo que podemos fazer...
+ A
Liturgia dá o tom da grandeza de João Batista...
"Proclamamos
hoje as maravilhas que operastes
em São João
Batista, precursor de vosso Filho e Senhor nosso,
consagrado como o
maior entre os nascidos de mulher.
Foi o único
dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor.
Batizou o próprio
autor do batismo... e derramando seu sangue,
mereceu dar o
perfeito testemunho de Cristo". (Prefácio)
+ A procura de um
NOME...
Com o Lema:
"Migração e Saúde: conquistar direitos é
defender a vida",
recordamos hoje no
Brasil o "Dia do Migrante",
que precisa deixar sua
terra Natal e sair pelo mundo
à procura de
trabalho e de casa para morar, à procura de um NOME...
Eles precisam da "Boa
Nova" de uma vida melhor,
sem precisar acampar ao
longo das estradas
ou buscar refúgio
nas periferias.
Os Migrantes, que estão
a caminho, devem sentir uma mão amiga,
acolhedora e protetora,
"eu era migrante e vocês me acolheram" (Mt
25, 35).
"Senhor,
concedei-nos a graça de sabermos acolher o migrante,
orientá-lo
para que tenha uma saúde digna e uma vida em plenitude".
Pe. Antônio
Geraldo Dalla Costa - 24.06.2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Intenção Missionária junho de 2012
Escrito por POM
Sex, 01 de Junho de 2012 09:00
A Força da Oração
Comentário da Intenção Missionária do mês de junho de 2012
"Para que os cristãos na Europa redescubram a própria identidade e participem com entusiasmo no anúncio do Evangelho"
Comentário da Intenção Missionária indicada pelo Papa para o mês de junho de 2012, aos cuidados da Agência Fides (Roma)
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Nas últimas décadas, os países de antiga tradição cristã na Europa estão sofrendo uma forte crise de identidade. Em nível político, se pretendeu desarraigar a Europa de suas raízes cristãs. Além de ser uma traição da verdade da história, este ato constitui uma tentativa de criar uma Europa secularizada, sem qualquer referência a Deus nas constituições e na vida pública dos cidadãos. É inegável, como afirmou João Paulo II, que "a Europa foi amplamente e profundamente penetrada pelo Cristianismo" (Ecclesia in Europa, 24).
Para além das dificuldades externas, devem nos preocupar as dificuldades pelas quais passa a própria Igreja no seu interior. Infelizmente, muitos batizados na Europa não conhecem nem vivem sua fé católica, que parece que foi sufocada pelo respirar desta atmosfera de secularismo. No mesmo documento citado, os Padres constatam "a crise da memória e herança cristãs, acompanhada por uma espécie de agnosticismo prático e indiferentismo religioso, fazendo com que muitos europeus dêem a impressão de viver sem substrato espiritual e como herdeiros que delapidaram o património que lhes foi entregue pela história" (Ecclesia in Europa, 7).
Apesar de todas as dificuldades reais que existem, Jesus Cristo continua a ser ainda a nossa esperança. Viver sem Deus leva à falta de esperança. Por isso, a Igreja tem a convicção e a certeza apaixonada de ter que anunciar Jesus Cristo aos seus contemporâneos.
As dificuldades encontradas pela Igreja numa sociedade secularizada são também um chamado à coerência e à autenticidade. É claro que o Evangelho resulta convincente lá onde é vivido realmente. Não podemos deixar-nos tomar pelo medo por causa dos ataques e das perguntas que colocam em discussão a fé. Como dizia o Apóstolo Pedro na sua Primeira Carta: "Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pedro 3:14-15). Jesus Cristo ainda é a única fonte de esperança para todos os homens, e a Igreja é o canal através do qual chega aos nossos contemporâneos a graça que brota do seu traspasso.
O Papa Bento XVI, na sua peregrinação a Santiago de Compostela (Espanha), recordou que, sobretudo no século XIX, se pretendeu apresentar Deus como antagonista e inimigo da liberdade humana, para obscurecer a fé bíblica no Deus que mandou seu Filho ao mundo para que não perecesse. O Papa se perguntou: "Como é possível que se tenha feito silêncio público sobre a realidade primária e essencial da vida humana? Como pode o que é mais determinante nela ser limitado à mera intimidade ou relegado à penumbra? Nós homens não podemos viver nas trevas, sem ver a luz do sol. E, então, como é possível que se negue a Deus, Sol da inteligência, força das vontades e imã dos nossos corações, o direito de propor esta luz que dissipa todas as trevas? Por isso, é necessário que Deus ressoe jubilosamente no céu da Europa; que esta palavra santa nunca seja pronunciada em vão; que não seja invertida, fazendo-a servir para fins que não lhe são próprios. Deve ser proferida santamente. É necessário que a sintamos assim na vida de todos os dias, no silêncio do trabalho, no amor fraterno e nas dificuldades que os anos trazem consigo". (Homilia da Santa Missa, Santiago de Compostela, 6/11/2010)
Nós não escolhemos nascer neste momento da história. O Senhor nos colocou aqui e agora para sermos testemunhas do seu amor pelos homens. Não devemos cair na tentação do ativismo, mas, como Maria, devemos cultivar a vida interior e a união com Cristo. Os ramos não podem dar fruto se não estiverem presos ao tronco. Paulo VI afirmava que o homem contemporâneo escuta mais facilmente as testemunhas do que os mestres, ou se os mestres são ouvidos, é porque são também testemunhas. Que o Espírito Santo possa nos tornar mais críveis e corajosos da nossa fé nesta Europa que tanto necessita, para anunciar que Jesus Cristo é o único que tem palavras de vida eterna. (Agência Fides 31/05/2012)
Perfil da Criança Missionária
Escrito por Pe. André Luiz de Negreiros
Qui, 14 de Junho de 2012 15:21
O fato de ser cristão significa um chamado a reproduzir no próprio ser a imagem de Cristo com o que se identifica todo o que é batizado. O cristão é outro Cristo, foi chamado a participar de seu ser e sua missão. É algo que não depende de nossas forças nem de nossas qualidades, mas é algo gratuito, fruto do amor de Deus. “Não fostes vós que me escolhestes – disse Jesus – fui eu que vos escolhi e os envio para irdes e produzirdes muito fruto e que vosso fruto permaneça” (Jô 15,16).
Como conseqüência disto, a criança missionária está chamada:
- ser irmã e servidora de todos, especialmente das crianças e dos mais necessitados;
- conhecer, amar e anunciar a Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por todos;
- rezar pelas crianças do mundo inteiro, para que todos conheçam Jesus e sua Mãe Santíssima, a Virgem Maria;
- Valorizar o que tem, viver agradecido a Deus e aos demais;
- Estar aberto a dar, a compartilhar e receber com todos;
- Ter atitudes de alegria no serviço e na solidariedade universal;
- Ser generoso e disposto ao sacrifício;
- Ter criatividade e boa organização em seu apostolado;
- Viver com sentido comunitário e eclesial.
Uma criança apóstola de Cristo
Porque entende que sua vida cristã é um seguimento de Jesus Cristo, seu Mestre, o imita até produzir em si mesmo os traços de Seu Senhor (virtudes e sinais do Reino de Deus).
Uma criança encarnada
Valoriza sua própria realidade social e sabe respeitar os costumes dos outros. E na ação apostólica não se impõe à força, mas mediante o amor e o serviço (cf. Cristo e a samaritana, Jô 4,5ss).
Uma criança com mentalidade universal
Em uma Igreja aberta a todos os homens, raças e culturas, a criança coordenadora de grupo supera qualquer barreira de discriminação de raça, cor, cultura condição social, língua. Seu coração abarca a todos porque escuta seu Mestre que disse “ide e fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mt 28,19).
Uma criança sensível à presença de Deus
Capaz de sentir a presença de Deus em sua própria vida, em sua realidade, na Igreja, nos Sacramentos. E sobretudo, à maneira de Cristo, uma criança que se relaciona com Deus em atitude filial, com seu Pai e criador. É capaz, portanto, de oração profunda e a superficialidade (cf. Lc 18,1-8).
Uma criança pronta a responder ao chamado de Deus
Sabe que o Senhor também chama hoje, da mesma maneira como chamou aos profetas, aos apóstolos. Suas vidas e seus atos são um esforço permanente de resposta aos chamados de Deus.
Uma criança ansiosa de salvar o mundo
Como aconteceu com Santa Terezinha do Menino Jesus, sente o desejo de responder ao grito de Cristo na cruz; “tenho sede” e se propõe, com seu compromisso apostólico e oração, a saciar esta sede e remediar a situação de tantos, próximos ou distantes, que têm necessidades espirituais e materiais (cf. Jo 10,16).
Uma criança construtora de fraternidade
Faz realidade em sua vida e em seus atos o mistério do amor de Deus. Em um mundo egoísta, dividido e em guerra, é a construtora da fraternidade, começando pela sua própria família e pelo grupo da IAM e desejosa que muitas crianças vivam a fraternidade que se vive na Igreja e em seus grupos.
Uma criança veraz
Seguidor de Cristo que se apresenta como a Verdade, a criança missionária está disposta a dar a vida pela verdade e é inimiga da falsidade, da mentira e do engano (cf. Jo 18,37ss).
Uma criança que conhece e ama a Santíssima Virgem
Por meio da Virgem Maria, nós cristãos chegamos a Jesus. Ela é a nossa Mãe na ordem da fé, nossa protetora e a Estrela da Evangelização.
Homenagem ás Mães da IAM
A assessora Cida, da IAM da Paroquia é São José na Cidade de Rancho Alegre D'Oeste-Pr.
Dia das Maes, as crianças pintaram cartão, fiz um convite para que as maes viessem buscar os filhos quando chegaram foram recebida pelas crianças cantando o Hino da Infância Missionaria, tinha um casal tocando e cantando, cada crianças entregaram para sua mães o cartão com uma rosa natural, foi lindo, li uma mensagem e nesse momento muitas mães choraram, foi lindo.
De todas as crianças do mundo sempre amigos...
terça-feira, 19 de junho de 2012
3° Encontro da IAM Santa Paulina - Compromisso Missionário
Neste sábado dia 16/06 o Encontro foi realizado pelas coordenadoras Ana Karoline e Marina, falaram sobre a vida dos santos juninos e que todos somos chamados a serem missionários, lembraram o compromisso que todas as crianças tem de rezar 1 Ave Maria por dia e doar uma moedinha por mês.
De todas as crianças do mundo sempre amigos.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Nossos Santos Juninos
Queremos, com esta peça, apresentar um teatro alegre,
mas que ao mesmo tempo seja uma catequese sobre estes santos tão queridos pelo
povo. Caso não consigam o texto “Santos Juninos”, referido na peça, preparem uma
breve apresentação da identidade dos santos juninos.
Trabalharemos com duas realidades no palco, a dos santos no
céu e a das pessoas na terra. Se tiverem como usar refletores, ajudará muito na
troca das cenas.
Entra um personagem com o figurino de caipira e recita o
texto “Santos Juninos” (ver dicas). Ao terminar, sai o personagem e dá-se o foco
nos santos João, Antônio e Pedro que estão conversando.
João: Meus Santos
amigos, estou ficando mais velho, dia 24 de junho estou de aniversário. A
velhice se aproxima. (risadas)
Antônio: E quantos
anos faz o amigo João Batista?
João: Olhe, Toninho,
muito mais do que você pensa... (risadas) Faça as contas: eu nasci seis meses
antes de Jesus... Isso dá nada mais, nada menos que dois mil e cinco anos.
Pedro: É, tá velho
mesmo (risadas)
João:
Olha quem fala... Você já era bem velho quando Jesus lhe chamou.
E agora, no dia 29 de junho, também você ficará mais velho. (risadas... eles
trocam abraços)
De repente eles param para ouvir. Uma pessoa da terra faz
um pedido, só a voz.
Mulher: Oh! Meu milagroso
Santo Antônio, fazei com que aquele por quem meu coração chama, ouça a minha voz
e, ouvindo-a, vá aos pés de Deus Nosso Senhor comigo, vossa humilde devota.
Amém.
Pedro: Ih, isso é
com você Antônio!
Antônio:
Ah, eu gosto muito de ajudar este tipo de pessoa. O problema é
que Jesus já não agüenta mais tantos pedidos que eu o apresento.
João: É mesmo. Só
ontem eu levei até ele 6.346 pedidos de casamento.
Pedro: Ah João, você
também está metido com este tipo de problema?
João:
Sempre estive! Minha fama também é de ser um santo casamenteiro.
E não só, pois assim como o amigo Antônio, temos o poder de encontrar objetos
perdidos. Mas, para os desinformados (aponta para Pedro), sou também protetor
dos casados e dos enfermos.
Antônio:
E você, Pedro?
Pedro: Ah, eu sou
considerado o protetor das viúvas e dos pescadores.
Ficam em silêncio sem saber o que falar. Instala-se um
momento de tédio.
Antônio:
Vejam rapazes, às vezes me sinto triste.
João: Mas como
Antônio, nós estamos no céu, aqui não há tristeza!
Antônio: É verdade,
mas trata-se de uma tristeza diferente, Joãozinho. É que sinto uma vontade
enorme de participar da festa do meu aniversário. Embora seja no dia 13 de
junho, meus amigos me festejam o mês inteiro.
Pedro: Então façamos
uma festa nós aqui!
João:
Ótimo! E convidemos os Serafins para tocarem cornetas e harpas.
Ah, Santa Cecília poderá ajudar também!
Antônio: Mas é
diferente amigos, parece que vocês não entendem, lá as pessoas dançam forró,
fazem fogueiras, tem pé-de-moleque, balões e o que eu mais gosto: a dança de
quadrilha.
João:
Lá vem o chefe... (risos)
Pedro: É sério João.
Ele poderia se disfarçar e ir para o meio do povo.
Enquanto isso nós agüentamos as pontas aqui.
Enquanto isso nós agüentamos as pontas aqui.
Antônio: Ah, vocês
são uns santinhos mesmo. (eles se entreolham, riem e saem)
O outro lado do palco já deve estar enfeitado com símbolos
de festa junina e inicia-se a música adequada. Há várias pessoas: conversam,
dançam, pulam a fogueira...
Santo Antônio caminha disfarçado por entre as pessoas. Ele
pára e começa a ouvir duas mulheres conversando com sotaque.
Mulher
1: Ah, Nestorina, tenho certeza absoluta que o Silvinho vai
ficar caidinho por mim, amanhã mesmo!
Mulher
2: E como tens tanta certeza assim, ô abobada?
Mulher 1:
Ah, simples. Ontem fiz a simpatia de São João. É tiro e queda. O
Santo não tem como negar!
Ele olha para a platéia e levanta os ombros como se não
soubesse de nada. Elas continuam conversando enquanto ele se afasta e dá de cara
com um bêbado procurando algo.
Bêbado: Oh, não tá
enxergando não? Tá bêbado é ô traste. (Antônio se afasta e o bêbado
procurando algo no chão recita a oração) Meu Santo Antônio, ajude a achar o
meu único tostão, pois cachaça não cai do céu não!
Antônio balança a cabeça negativamente e se afasta
desconsolado. Ele tenta se animar andando pela festa, pula a fogueira e se
depara com outras pessoas conversando.
Pessoa
1: Mas é mesmo, e como sofre o pobre Santo Antônio!
Ele fica curioso.
Pessoa
2: É verdade. Mas qual é a última agora?
Pessoa 1:
A última é que as moças começaram a pegar o Santo, o amarram
pelo pescoço com um cordão bem grosso, e depois o jogam na escuridão da cacimba
de um poço!
Pessoa
2: Que coisa horrível a fazer com nosso santinho...
Pessoa
1: É o desespero de arrumar homem, querida. Contam até a
história de uma moça do interior que não encontrando marido, após tantas
simpatias, pegou Santo Antônio e, pela janela do sobrado onde morava, jogou-o na
rua.
Pessoa
2: E daí, o que aconteceu?
Pessoa
1: Ah, mas eu te conto. No exato momento ia passando pela frente
de sua casa um rapaz que por pouco não foi atingido pelo santo. O rapaz apanhou
o santo, subiu as escadas do sobrado, com a intenção de devolvê-lo à moça
desesperada e um se agradou do outro, namoraram, noivaram, casaram e foram muito
felizes...
Pessoa
2: Êta santo porreta, hein!
Antônio parece feliz, mas também desapontado. Ele sai do
palco enquanto a música junina vai mixando com a clássica. Em foco, o céu. Pedro
e João conversam, quando entra Antônio desanimado.
João: Ô meu Santo Antônio,
como foi a sua festa?
Antônio: A minha não, ouvi
por lá que a festa é para nós três!
Pedro: Mas que
desânimo é este? Cadê a alegria do forró, da quadrilha, da fogueira...
Antônio: Olha irmãos, é
preferível ouvir harpa com segurança ao lado dos santos, do que ao som do forró
ser enforcado, afogado e lançado pela janela.
Todos caem na gargalhada. Enquanto saem abraçados e rindo,
pode-se iniciar um música de forró.
texto “Santos Juninos” no Fórum:
www.missaojovem.com.br/forum
As festas e os santos juninos
As festas juninas
Os portugueses trouxeram as festas juninas para o Brasil, no século XVI. Desde então foram assimiladas e sofreram adaptações. Hoje estão dissociadas dos ritos católicos. Pertencem ao folclore brasileiro e fazem parte do calendário das datas comemorativas nacionais, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Nessas festas, são consumidas comidas típicas, há brincadeiras, músicas e danças tradicionais.
Os santos do ciclo junino são: santo Antônio (dia 13), são João (dia 24), são Paulo e são Pedro (dia 29). Estes encerram as comemorações. Conforme orientações da Igreja católica, os "santos devem ser cultuados na igreja, de acordo com a tradição, pois as festas dos santos juninos pregam as maravilhas de Cristo operadas em seus servos e mostram os exemplos a serem seguidos".
Dia de Santo Antônio
Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, o que protege o amor e arranja o marido ou a esposa ideal para as pessoas que desejam se casar.
No Dia de Santo Antônio as pessoas acendem uma fogueira ao entardecer. À noite, são realizados os pedidos de amor, de formas inusitadas, e as simpatias para castigar o querido santo, como virá-lo de costas ou colocá-lo de cabeça para baixo, afogá-lo no poço ou enterrá-lo num pote com arroz, retirar o menino Jesus dos seus braços etc., até que o pedido seja atendido.
O arraial - espaço onde se reúnem as pessoas que participam dos festejos - é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nele acontecem as brincadeiras, como forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras, durante a dança das quadrilhas típicas.
Visto que, nessa época, as noites são frias, bebe-se quentão e vinho quente, comem-se doces de coco, de abóbora, e de batata-doce, pamonha, munguzá, canjica, paçoca, pipoca, pé-de-moleque, bolo de fubá, curau, tapioca, espiga de milho assada ou cozida etc.
Hoje em dia, as pessoas preferem comemorar o Dia de Santo Antônio em restaurantes, shoppings, hipermercados, que preparam o ambiente para evocar a simplicidade do povo da roça.
Dia de São João
São João Batista é o santo mais festeiro das comemorações juninas, e sua festa é conhecida e apreciada em todo o Brasil.
A tradição diz que Isabel, mãe de são João, era prima da Virgem Maria e prometeu avisar esta assim que a criança nascesse.
Numa noite estrelada, são João veio ao mundo. Para avisar a Virgem, a prima mandou erguer, na porta de sua casa, um mastro e acendeu uma fogueira que o iluminava. Era o aviso combinado.
A Virgem Maria correu logo para visitar Isabel, levando-lhe de presente uma capelinha e um ramo de folhas secas e perfumadas para estofar a caminha do recém-nascido. Por esse motivo, na Festa de São João, é preciso haver um mastro, uma fogueira e uma capelinha.
O Nordeste é a região do país onde há a maior concentração de cidades que se dedicam mais aos festejos de são João, como Caruaru, em Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba, e Piritiba, na Bahia. O público que freqüenta essas festas cresce a cada ano; essas cidades recebem milhões de turistas. Os preparativos para a festa começam em meados de maio e se estendem a todo o mês de junho, no qual já se inclui a festa em si.
Adultos e crianças de qualquer crença ou região do país participam dessas festas.
Há comidas típicas que enriquecem o folclore brasileiro: cuscuz, pipoca, amendoim torrado, pé-de-moleque, batata assada, tapioca, canjica, pamonha, milho assado ou cozido, cocada, doce de abóbora com coco, arroz-doce, pinhão assado etc. Como a noite é considerada a mais fria do ano no Brasil todo, a bebida preferida é o quentão ou o vinho quente com canela.
Há comidas típicas que enriquecem o folclore brasileiro: cuscuz, pipoca, amendoim torrado, pé-de-moleque, batata assada, tapioca, canjica, pamonha, milho assado ou cozido, cocada, doce de abóbora com coco, arroz-doce, pinhão assado etc. Como a noite é considerada a mais fria do ano no Brasil todo, a bebida preferida é o quentão ou o vinho quente com canela.
Balões coloridos são soltos no ar e os mastros são levantados com cantos, orações e fogos de artifício. Há danças como a quadrilha, bingo, barracas de jogos, dentre outras brincadeiras.
As festas juninas mantêm viva essa tradição, cujo ápice é a Festa de São João.
São Pedro e São Paulo
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
Fonte: Paulinas.org.br
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Liturgia 10/06
"Quem
é minha Mãe?"
Reiniciamos, no ano
litúrgico, os domingos do tempo comum.
A Liturgia, através
das leituras bíblicas, vai nos introduzindo
nos Mistérios de
Deus e iluminando a realidade humana.
No Mundo em que
vivemos, existem muitos males.
Nasce espontânea
a pergunta: "Qual é a sua origem?"
Na busca de um
responsável, somos levados a ACUSAR alguém como
culpado.
A Bíblia tem uma
resposta clara: a origem e a causa dessa situação é
o pecado.
O homem rompeu a sua
relação amorosa com Deus
e surgiu uma mudança
essencial em sua vida.
Pretendeu libertar-se
de Deus e tornou-se escravo de suas paixões e egoísmos.
A 1ª
Leitura fala da Primeira Família (Adão
e Eva). (Gn 3,9-15))
Esses capítulos
da Bíblia não querem mostrar como aconteceu no
início...
mas sim levar a
refletir sobre o caos social em que viviam
no tempo em que o autor
sagrado escreveu.
Deus fez todas as
coisas perfeitas.
Esse mundo conturbado
não é o que Deus queria... então como deveria
ser?
- Qual
é a causa e a origem de tudo isso?
A "serpente"
seduziu e continua seduzindo o homem
para se apropriar dos
frutos proibidos...
Consequência:
surge a desarmonia na natureza, com os homens, com Deus...
- O HOMEM não se
encontra mais no lugar que lhe foi designado na Criação.
"Onde estás?"
- Teve medo e se escondeu...
- Adão acusa
Eva, Eva acusa a serpente...
- Sente-se "Nu",
despojado a dignidade com que foi criado...
- Abala a ordem da
natureza:
Perde a fertilidade e
produz espinhos e ervas daninhas
- Mas a narrativa
termina com uma Mensagem de Esperança:
a luta entre a
"serpente" e o homem continuará até o fim dos
tempos.
Mas a descendência
da mulher conquistará a vitória final,
esmagará a
cabeça da "serpente".
* O
PECADO é a origem do mal: rompeu a harmonia da criação
de Deus.
Para o autor
sagrado, o PARAÍSO TERRESTRE é Saudades
ou Esperança?
Na 2ª
Leitura, Paulo manifesta seu interesse pela
Comunidade de Corinto
e expõe os
motivos pelos quais sofre com paciência:
a esperança da
ressurreição gloriosa e a fé no prêmio que
espera. (2 Cor 4,13-5,1)
O Evangelho
fala da Família de Jesus. (Mc
3, 20-35)
Os familiares de Jesus
chegam e, de fora, mandam chamá-lo.
Não entram; ele
que deve sair: querem levá-lo de volta a Nazaré.
Estão
preocupados... julgam que ele "está fora de si".
E Jesus: "Quem
é minha mãe? Quem são meus irmãos?"
A Verdadeira família
de Jesus, a partir de agora,
é formada pelos
que estão ao redor dele e fazem a vontade de Deus.
Os doutores da lei
pretendem desprestigiar o Mestre diante do Povo
e o acusam de
endemoniado. Jesus contesta com duas imagens:
o reino dividido e uma
família dividida: não se mantém de pé.
A Nova família
de Jesus.
A verdadeira família
de Jesus, a partir de agora,
é formada pelos
que estão ao redor dele,
numa atitude de
companheiros na ação libertadora,
e que fazem a vontade
de Deus.
A relação
mais intima com Jesus não se faz através do parentesco
de sangue, mas na sintonia com sua prática libertadora.
Só quem passa do
estar fora para o estar dentro, com Jesus,
é que será
considerado irmão, irmão e mãe de Jesus.
* Maria era "Mãe"
duplamente: porque gerou a Jesus e
porque mais do que
ninguém soube fazer sempre a vontade de Deus.
O pecado nasce
e é fruto do orgulho.
- Adão acusa
Eva... Eva acusa a serpente...
- Os judeus não
aceitaram o desfio da conversão:
e acusaram o Cristo
como um endemoniado...
- E nós?
Procuramos sempre uma desculpa...
Reconhecer o próprio
erro, por escabroso que seja,
é sempre mais
dignificante e libertador
do que repassá-lo
injustamente a outros.
Quem acusa está
querendo se esconder atrás da acusação.
Quanto esposo acusando
a esposa e vice-versa.
Quantos filhos acusando
os pais e vice-versa.
Quantos adultos
acusando os jovens e quantos jovens acusando os adultos.
Ouvimos toda hora
parente contra parente, vizinho contra vizinho,
patrão contra
empregado e empregado contra patrão.
Há acusações
necessárias e justas.
Há acusações
que devem ser feitas e que não merecem punição.
Mas, muitas vezes, a
pessoa que acusa está se defendendo.
Está escondendo
algo de errado em si mesmo.
A acusação
nunca leva a nada e acaba com o dialogo entre as pessoas.
Há uma
necessidade de busca de diálogo e não de acusação.
Quando na sociedade for
instaurado o diálogo, acabarão as acusações.
Ninguém mais
estará escondendo sua covardia com a acusação.
Pe.
Antônio Geraldo Dalla Costa- 10.06.2012
O Sangue da Nova Aliança
Celebramos hoje a festa
de Corpus Christi,
a festa do Corpo e
Sangue de Cristo,
a festa popular da
Eucaristia.
Esta celebração
nos faz compreender melhor
a Nova Aliança e
o significado do Sacrifício de Cristo.
As três leituras
apresentam a EUCARISTIA
como o Sacramento da
Nova Aliança.
A antiga Aliança
com Deus dá lugar à Nova Aliança em Cristo,
da qual participamos na
Eucaristia.
A 1ª
Leitura descreve o rito da ANTIGA ALIANÇA:
É uma premissa
para entender o sentido da Eucaristia. (Ex
24,3-8)
Os antigos selavam um
contrato de aliança com o sangue das vítimas
oferecidas.
Moisés lembra as
palavras e a Lei de Deus e
o povo se comprometeu a
pô-las em prática.
Então Moisés
asperge o povo com o sangue das vítimas o altar e o Povo.
O sangue, que é
vida indica que a aliança é vital;
derramando sobre o
Altar e o povo, indica que entre o povo e Deus há comunhão:
na fidelidade à
aliança, o povo vive da vida de Deus.
Os dez mandamentos são
um dos primeiros documentos
que reúnem os
principais direitos do homem: direito à vida, à
família,
à dignidade, à
informação e expressão, à propriedade.
Essa Aliança foi
rompida e restaurada inúmeras vezes.
Por isso, Deus promete,
pela boca dos profetas,
uma NOVA ALIANÇA,
que será cumprida com fidelidade.
A 2ª
Leitura nos fala da NOVA ALIANÇA. (Hb
9,11-15)
O Sangue derramado de
Cristo sela uma Aliança nova e definitiva
entre Deus e a
humanidade.
Esta não
precisará mais o sangue dos animais sacrificados.
Será um
sacrifício definitivo, que não se repetirá,
só se atualizará
continuamente na Eucaristia.
O Evangelho
apresenta as características essenciais do Sacrifício
de Cristo.
Cristo, oferecendo-se
para a imolação, opera a libertação
integral e definitiva.
Doa a sua vida como
sacrifício da Nova Aliança e
ratifica essa Aliança
definitiva entre Deus e os homens
através do seu
sangue. (Mc 14,12-16.22-26)
A Aliança
do Amor
Esta nova Aliança,
selada com o sangue de Cristo,
supõe uma
novidade radical nas relações entre os homens e Deus,
porque nova é a
relação de Deus com os homens por Jesus Cristo.
Esta relação
é a religião do amor.
Agora sim podemos
compreender que Deus é amor.
Agora podemos estar
seguros de uma coisa:
que Deus é antes
de tudo "aquele que nos ama sem medida".
Agora devemos
compreender que o cristianismo, que vem de Cristo,
é a religião
do amor, da caridade, da solidariedade.
+ A
Eucaristia é a mais bela invenção do amor
Pelo seu amor para
conosco, Jesus reuniu na Eucaristia um sinal
provocado por sua
ausência e o realismo de sua divina e humana presença.
Ele quis que o mesmo
gesto de amor
fosse oferecido a todos
os homens de todos os tempos.
Jesus desapareceu,
ausentando-se na Ascensão.
Desde então,
Senhor do espaço e do tempo,
pode abraçar com
um só olhar todo o universo e sua história.
Esta distância
esconde uma presença sempre real,
embora mais discreta
para poder ser mais universal.
No sinal do Pão
partido sobre a mesa da Igreja,
está a realidade
da pessoa de Cristo, crucificado e ressuscitado,
verdadeiramente
presente para nós.
Seu poder e amor
infinito não ficam reduzidos a um puro símbolo
que lembra somente sua
passagem por este mundo.
Ele quis permanecer
conosco, realmente presente,
no pão partido e
no cálice consagrado da nova aliança.
A Eucaristia é
um véu sutil, que encobre a presença de Cristo
através do
banquete divino.
No altar de todas as
igrejas, no sacrário do templo mais simples,
no ostensório
mais artístico que sai hoje em procissão pelas ruas
das cidades,
Jesus, o Salvador, o
Senhor, está verdadeiramente presente.
A Eucaristia é a
mais bela invenção do amor de Cristo.
A Celebração
da Eucaristia relembra aos peregrinos nesta terra,
a festa eterna, que é
preparada para o fim dos tempos,
quando o Reino de Deus
se manifestará em toda a sua plenitude.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Bispos tratam da importância da festa de Corpus Christi
No dia 7 de junho a Igreja celebra a festa do Corpo de Deus, mais conhecida como “Corpus Christi”. É uma celebração onde é realizada uma procissão pelas vias públicas, missa, e adoração ao Santíssimo Sacramento, com o objetivo de estimular, entre os diocesanos, o espírito de unidade e fraternidade, por meio do mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Em artigos publicados no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos opinam sobre o real significado da celebração na vida do povo cristão. O cardeal Odilo Pedro Scherer e arcebispo de São Paulo (SP), em artigo publicado, afirma que Corpus Christi “destaca o dom da Eucaristia e coloca em evidência os mistérios centrais de nossa fé e da vida cristã”. “Saímos de nossas igrejas e vamos, com Jesus na Eucaristia, para as ruas e praças de nossas cidades, anunciando que ‘Ele está no meio de nós’ e habita conosco e orienta nossa história; nossas atividades cotidianas, nossas ocupações profissionais e responsabilidades sociais, nosso convívio social, nada disso é indiferente à nossa fé: em tudo somos ‘testemunhas de Deus’, discípulos missionários de Jesus Cristo”. Em artigo intitulado por ‘Festa do Corpo de Deus’, o bispo de Santa Cruz do Sul (RS), dom Canísio Klaus diz que Corpus Christi é uma “manifestação pública de fé, Corpus Christi é a festa da comunhão e da ação de graças. Por meio dela, enquanto se elevam hinos de ação de graças, se expressa também o desejo de viver uma íntima relação com Deus e uma fraterna comunhão com os irmãos”. Para o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, a solenidade de corpus Christi traz à tona a reflexão das responsabilidades cristãs, perante à vida e ao evangelho. “É a grande solenidade que nos pergunta sobre o Mistério da presença de Deus na história e em nossa vida. É também uma oportunidade de, nestes tempos de perda de valores, principalmente do esquecimento de Deus, cada um de nós nos recolocarmo a caminho d’Aquele com quem já nos encontramos, mas que necessitamos de continuar buscando-O ainda mais. Esta solenidade coloca-nos no centro e sentido de todas as demais celebrações.” Tradição Em 1983, o novo Código de Direito Canônico - canôn 944 – estipulou que fosse mantida a obrigação de manifestar 'o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia' e 'onde for possível haja procissão pelas vias públicas'. Cada diocese se mobiliza para realizar a celebração, por isso cabe aos bispos escolherem de que forma a festa será promovida, para garantir a participação dos diocesanos. Na data existe a tradição de enfeitar as ruas com tapetes que cobrem o trajeto por onde passará a procissão de Corpus Christi. Feitos com serragem colorida, flores, vidro moído, pó de café e outros materiais, a confecção desses tapetes, de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa, mobiliza grande número de fiéis. Essa procissão do povo de Deus, recorda a busca à Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto, e hoje, é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Fonte: http://www.blogdacnbb.com/2012/06/bispos-tratam-da-importancia-da-festa.html
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