Sexta-feira, 19 de Junho de 2009
A GRANDE FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, símbolo do amor infinito
Hoje comemora-se a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Abordamos neste mês diversas edições deste magno tema e continuaremos até o final de junho.O dicionário Aurélio, no verbete “coração”, define: “Órgão muscular situado na cavidade torácica que, nos vertebrados superiores, é constituído de duas aurículas e dois ventrículos, e que recebe o sangue e o bombeia por meio dos movimentos ritmados de diástole e de sístole”.Mas, além de designar um órgão vital do corpo humano, “coração” também significa, num sentido analógico, valores de ordem moral. Assim, metaforicamente se diz: fulano tem um “coração de ouro”; sicrano tem um “coração de pedra”.No primeiro caso, significando que fulano é bondoso, generoso, etc.; no segundo, que sicrano é insensível, mesquinho, etc. Pode-se dizer também que sicrano tem o “coração aberto”, e beltrano, “coração fechado”. E assim por diante, poder-se-iam fazer inúmeras correlações simbólicas a propósito de “coração”.Na Sagrada Escritura, encontramos quase mil vezes a palavra “coração”. Apenas um exemplo extraído do Antigo Testamento: “Eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne” (Ez 11, 19); e do Novo Testamento: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão verão Deus!”.(Mt 5, 8) Coração: símbolo do infinito amor de Deus pelos homensNosso Senhor pediu a Santa Margarida Maria Alacoque que fosse instituído o excelente costume da comunhão reparadora das primeiras sextas-feiras de cada mês.Sumamente vinculada ao símbolo que o coração representa, está a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.Em primeiro lugar, simbolizando o infinito amor de Deus pelo gênero humano: “O Sagrado Coração de Jesus faz parte de sua adorável pessoa. Entre os elementos integrantes da pessoa de Cristo, nenhum há tão apropriado como o coração para ser objeto de um culto especial. Porque simboliza a obra do amor infinito levada ao extremo, em nosso obséquio, pelo Verbo feito homem, no mistério da Encarnação e Redenção. Portanto, o culto tributado ao Sagrado Coração de Jesus é culto tributado a Jesus Cristo na qualidade de amante do homem”.(1) A encíclica de Pio XII, Haurietis Aquas (1956) — considerada por excelência o documento sobre o culto ao Sagrado Coração de Jesus, e leitura indispensável a respeito — foi escrita com a finalidade de expor os fundamentos teológicos desse culto, e publicada no centenário da extensão para toda a Igreja da festa litúrgica do Coração de Jesus. Esse memorável documento pontifício ensina:“O Coração do nosso Salvador reflete de certo modo a imagem da Divina Pessoa do Verbo, e, igualmente, das suas duas naturezas: humana e divina; e n´Ele podemos considerar não só um símbolo, mas também como que um compêndio de todo o mistério da nossa Redenção. Quando adoramos o Coração de Jesus Cristo, nele e por ele adoramos tanto o amor incriado do Verbo divino como o seu amor humano e os seus demais afetos e virtudes, já que um e outro amor moveu o nosso Redentor a imolar-se por nós e por toda a Igreja, sua Esposa”.(2)
A GRANDE FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, símbolo do amor infinito
Hoje comemora-se a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Abordamos neste mês diversas edições deste magno tema e continuaremos até o final de junho.O dicionário Aurélio, no verbete “coração”, define: “Órgão muscular situado na cavidade torácica que, nos vertebrados superiores, é constituído de duas aurículas e dois ventrículos, e que recebe o sangue e o bombeia por meio dos movimentos ritmados de diástole e de sístole”.Mas, além de designar um órgão vital do corpo humano, “coração” também significa, num sentido analógico, valores de ordem moral. Assim, metaforicamente se diz: fulano tem um “coração de ouro”; sicrano tem um “coração de pedra”.No primeiro caso, significando que fulano é bondoso, generoso, etc.; no segundo, que sicrano é insensível, mesquinho, etc. Pode-se dizer também que sicrano tem o “coração aberto”, e beltrano, “coração fechado”. E assim por diante, poder-se-iam fazer inúmeras correlações simbólicas a propósito de “coração”.Na Sagrada Escritura, encontramos quase mil vezes a palavra “coração”. Apenas um exemplo extraído do Antigo Testamento: “Eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne” (Ez 11, 19); e do Novo Testamento: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão verão Deus!”.(Mt 5, 8) Coração: símbolo do infinito amor de Deus pelos homensNosso Senhor pediu a Santa Margarida Maria Alacoque que fosse instituído o excelente costume da comunhão reparadora das primeiras sextas-feiras de cada mês.Sumamente vinculada ao símbolo que o coração representa, está a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.Em primeiro lugar, simbolizando o infinito amor de Deus pelo gênero humano: “O Sagrado Coração de Jesus faz parte de sua adorável pessoa. Entre os elementos integrantes da pessoa de Cristo, nenhum há tão apropriado como o coração para ser objeto de um culto especial. Porque simboliza a obra do amor infinito levada ao extremo, em nosso obséquio, pelo Verbo feito homem, no mistério da Encarnação e Redenção. Portanto, o culto tributado ao Sagrado Coração de Jesus é culto tributado a Jesus Cristo na qualidade de amante do homem”.(1) A encíclica de Pio XII, Haurietis Aquas (1956) — considerada por excelência o documento sobre o culto ao Sagrado Coração de Jesus, e leitura indispensável a respeito — foi escrita com a finalidade de expor os fundamentos teológicos desse culto, e publicada no centenário da extensão para toda a Igreja da festa litúrgica do Coração de Jesus. Esse memorável documento pontifício ensina:“O Coração do nosso Salvador reflete de certo modo a imagem da Divina Pessoa do Verbo, e, igualmente, das suas duas naturezas: humana e divina; e n´Ele podemos considerar não só um símbolo, mas também como que um compêndio de todo o mistério da nossa Redenção. Quando adoramos o Coração de Jesus Cristo, nele e por ele adoramos tanto o amor incriado do Verbo divino como o seu amor humano e os seus demais afetos e virtudes, já que um e outro amor moveu o nosso Redentor a imolar-se por nós e por toda a Igreja, sua Esposa”.(2)
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