segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Testemunho: Diretor das POM visita missionários nas Filipínas
Uma das tarefas das Pontifícias Obras Missionárias (POM) é acompanhar e apoiar os missionários e missionárias brasileiros espalhados pelo mundo. Com esse objetivo, o diretor das POM, padre Camilo Pauletti esteve, entre os dias 07 e 16 de outubro, nas Filipinas. Ele mesmo relata o que viu naquele país que abriga 75% dos cristãos de toda a Ásia.
Formada por mais de sete mil ilhas, Filipinas é o país da Ásia com maior presença de cristãos. Cerca de duas mil ilhas são habitadas sendo que a população ultrapassa os 100 milhões dos quais 80% são católicos. A região é muito propícia aos tufões que com frequência flagelam a vida do povo. Nas Filipinas atuam mais de 80 missionárias e missionários brasileiros. Todos os anos eles se encontram em duas datas: em fevereiro durante o carnaval e em outubro para festejar Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil.
Tempos atrás, alguns missionários que lá atuam questionaram por que alguém da Igreja no Brasil não participaria destes momentos. Em espírito de solidariedade decidi passar alguns dias nas Filipinas e marcar presença no encontro. Participaram 35 pessoas, entre as quais, 25 eram missionários brasileiros de 15 congregações provenientes de 12 estados do Brasil. Foi um dia de convivência fraterna, celebração, partilha de experiência e alimentos. Conversamos sobre as situações, desafios e alegrias.
Além do encontro, durante os dias disponíveis foi definido um roteiro de visitas a locais aonde trabalham nossos missionários e missionárias, como as Irmãs da Sagrada Família, os padres Pavonianos, Irmãs da Imaculada Conceição, Irmãs Calvarianas, os missionários Xaverianos, os padres do Imaculado Coração de Maria e duas casas dos missionários Scalabrinianos.
Nessas visitas foi possível conhecer mais de perto o dia a dia destes missionários, ouvir e sentir seus apelos e alegrias. Várias realidades são desafiantes, como a pobreza em que vive boa parte da população e as exigências da missão de humanizar. As atividades são muitas. Há trabalhos com educa- ção de crianças, pastoral da criança, atendimento às comunidades e formação de novos missionários.
Nossos missionários e missionárias mostram grande alegria por estarem vivendo em terras asiá- ticas. É emocionante ouvir de uma missionária que há 32 anos serve aquela gente: "Estou feliz de estar aqui e desejo morrer servindo este povo". Os maiores desafios são o aprendizado da língua, os meios de transportes, a miséria que afeta boa parcela da população e a falta de recursos para os trabalhos.
Mesmo assim, não lhes faltam ânimo e esperança. Os missionários são bem acolhidos, se aproximam com facilidade do povo e são muito respeitados.A maioria das Congregações trabalha com a formação, recebendo vocações de vários pa- íses da Ásia. Há bons Institutos de Filosofia e Teologia.
A Igreja tem influência na sociedade e marca presença positiva. O povo tem grande consideração principalmente pelos ordenados. Buscam conselhos e pedem bênçãos. Nas missas dominicais as Igrejas ficam cheias, muitas celebrações são realizadas nos “Shoppings Centers” e nas pequenas comunidades. Manifestamos a gratidão a Deus pelo belo trabalho realizado pelos nossos missionários e missionários. Ao mesmo tempo, pedimos a Deus que os continue abençoando com muita saúde e coragem.
Fonte: Jornal Parceiros da Missões
Brasília - Novembro de 2015 - Ano IV- N° 41
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