quinta-feira, 14 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR


Cor vermelha - ANO A - 17/04 /2011


DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR






Jesus é o nosso Rei e o amor é a sua lei






Esta celebração deve iniciar fora da igreja, preparando-se um local bem bonito para a bênção e procissão dos Ramos. Antes de iniciar, entoar o canto abaixo.


1. Jesus, eu irei te louvar pela vida. Jesus, eu irei te anunciar para sempre aos irmãos. Pois só tu és a paz e o amor dos cristãos. Jesus, eu irei te louvar pela vida.


2. Jesus, eu irei te cantar pela vida. Jesus, eu quisera meu amor fosse o eco de meu Deus. E vivendo na terra e crescendo teu reino, Jesus, eu irei te cantar pela vida.


3. Jesus, eu irei te servir pela vida. Jesus, dando a ti meu viver, meu sofrer, meu amor. Pela luta em favor da justiça e da paz. Jesus, eu irei te servir pela vida.


4. Jesus, eu irei te levar pela vida. Jesus, a viver teu mistério pascal que é amor. Pois teu corpo e teu sangue por mim entregaste, Jesus, eu irei te levar pela vida.


01. ACOLHIDA


Animador(a) - Queridos irmãos e irmãs paz e bem a todos vocês que vieram participar deste encontro de fé e vida. Eis que estamos em Jerusalém. Apoiados na Palavra de Deus, vimos Jesus e percorremos com Ele, durante toda a Quaresma, uma longa caminhada até aqui.


Animador(a) - Ouvimos e meditamos a Palavra de Deus que nos convocou à conversão em vista das alegrias pascais. Fizemos penitência, jejum e rezamos bastante. Participamos dos Círculos Bíblicos, onde refletimos em torno do tema da CF 2011: “Fraternidade e a vida no Planeta” e o lema: “A criação geme em dores de parto.” Iniciemos, em comunhão com toda a Igreja, a Semana Santa que culminará com a Ressurreição do Senhor Jesus. Cheios de esperança, cantemos.


02. CANTO INICIAL


TU ÉS O REI DOS REIS, O SENHOR TE ABENÇOOU TE UNGIU, TE ESCOLHEU, PARA SEMPRE ELE TE AMOU DEU-TE O REINO DEU-TE FORÇA E GLÓRIA PÔS EM TUAS MÃOS A NOSSA HISTÓRIA


1. Tu és o escolhido és o redentor, tens nossa confiança Tua lei é o amor. Com ramos, belas flores, vimos te saudar. És rei para sempre, rei do povo a caminhar


Presidente - Na alegria de celebrarmos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, façamos o sinal da nossa fé. EM NOME DO PAI...


03. BÊNÇÃO E PROCISSÃO DE RAMOS


Animador(a) - Irmãos e irmãs, com o coração repleto de alegria, dispostos a seguir Jesus como Senhor e Mestre, em sinal de nosso compromisso, elevemos os ramos que trouxemos e peçamos ao Pai que os abençoe.


Presidente - Onipotente e eterno Deus, abençoai todos estes ramos que temos nas mãos e dai-nos coragem para acompanhar o Vosso Filho Jesus Cristo, não só na alegria desta procissão, mas também até a cruz e a ressurreição. Nós vos pedimos pelo mesmo Cristo na unidade do Espírito Santo. AMÉM.


O presidente asperge os ramos com água benta. Um ramo grande bem bonito é colocado na haste da cruz processional que será conduzida à frente da procissão, enquanto se canta.


HOSANA HEY! HOSANA HÁ! HOSANA HEY! HOSANA HEY! HOSANA HÁ!


1. Ele é o santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o Filho de Davi!


2. Vamos a ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz.


04. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO MATEUS (21,1-11)


05. PROCISSÃO DE RAMOS


Presidente - Imitando a multidão que acompanhou Jesus na Sua entrada triunfal em Jerusalém, iniciemos nossa procissão cantando e agitando nossos ramos, aclamando Jesus, o nosso Rei e Senhor.


OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA, CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR, CANTANDO E GRITANDO: “HOSANA AO SALVADOR”!


1. O mundo e tudo o que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!


2. Quem vai morar no templo de sua cidade?... Quem pensa e vive longe das vaidades! Pois Deus, o Salvador, o abençoará, no julgamento o defenderá!


3. Assim são todos os que prestam culto a Deus, que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões antigos, se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai entrar!


4. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus que tudo pode é o Rei da Glória! Aos três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha, o louvor!


HOSANA AO FILHO DE DAVI! (bis) BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR, REI DE ISRAEL, HOSANA NAS ALTURAS. HOSANA AO FILHO DE DAVI! HOSANA AO FILHO DE DAVI! OS FILHOS DOS HEBREUS COM RAMOS DE OLIVEIRA, FORAM AO ENCONTRO DO SENHOR CLAMANDO, HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!


1. Ao Senhor pertence a terra e sua plenitude, o mundo inteiro com os seus seres que o povoam. Porque Ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.


2. Quem subirá até o monte do Senhor? Quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente o coração, quem não dirige sua mente para o crime.


3. Dizei-nos: quem é este Rei da glória? O Senhor Rei da glória, é o Senhor Onipotente, o Rei da glória é o Senhor do Universo! O Rei da glória é o Senhor de toda a terra!


TU ÉS O REI DOS REIS: O DEUS DO CÉU DEU-TE REINO, FORÇA E GLÓRIA E


ENTREGOU EM TUAS MÃOS A NOSSA HISTÓRIA: TU ÉS REI E O AMOR É A TUA LEI.


1. Sou o primeiro e o derradeiro, fui ungido pelo amor. Vós sois meu povo, eu vosso Rei e Senhor Redentor!


2. Vos levarei às grandes fontes, dor e fome não tereis. Vós sois meu povo, eu vosso Rei. Junto a mim vivereis!


NA IGREJA


06. ORAÇÃO


Presidente - Ó Deus eterno e bondoso, para dar a humanidade um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse um de nós. Concedei-nos aprender o ensinamento de Sua paixão e ressuscitar com Ele em Sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


Animador(a) - As leituras deste domingo nos introduzem no Mistério Pascal de Jesus. Ouçamos atentos.


07. LEITURA DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS (50,4-7)


08. SALMO RESPONSORIAL (21)


MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES?


- Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”


- Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.


- Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!


- Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!


09. LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS FILIPENSES (2,6-11)


10. CANTO DE ACLAMAÇÃO


GLÓRIA E LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO!


1.Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.


ATENÇÃO! Durante a narração da Paixão não se usam incenso nem velas. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. No fim diz-se Palavra da Salvação, mas não se beija o livro.






N: Narrador G: Grupo L1: Leitor 1 P: Jesus


11. PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO MATEUS (27,11-54)


N - Naquele tempo, Jesus foi posto diante do governador e este o interrogou:


L1 - “Tu és o rei dos judeus?”


N - Jesus declarou:


P - “É como dizes!”


N - E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. Então Pilatos perguntou:


L1 - “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”


N - Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. Naquela ocasião tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida:


L1 - “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”


N - Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:


L1 - “Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.


N - Porém os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e fizessem Jesus morrer. O governador tornou a perguntar:


L1 - “Qual dos dois quereis que eu solte?”


N - Eles gritaram:


G - “Barrabás!”


N - Pilatos perguntou:


L1 - “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?”


N - Todos gritaram:


G - “Seja crucificado!”


N - Pilatos falou:


L1 - “Mas, que mal ele fez?”


N - Eles, porém, gritaram com mais força:


G - “Seja crucificado!”


N - Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:


L1 - “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”


N - O povo todo respondeu:


G - “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.”


N - Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-o para se crucificado. Em seguida os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:


G - “Salve, rei dos judeus!”


N - Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram em sua cabeça. Depois de zombar dele, tiraramlhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. E ficaram ali


sentados, montando guarda. Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o rei dos judeus”. Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:


G - “Tu, que ias destruir o templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és Filho de Deus, desce da cruz!”


N - Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus:


G - “A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel... Desça da cruz e acreditaremos nele! Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.”


N - Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. Desde o meio-dia até às três da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:


P - “Eli, Eli, lama sabactânia?


N - Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:


G - “Ele está chamando Elias!”


N - E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu para beber. Outros, porém, disseram:


G - “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”


N - Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.


Todos se ajoelham e faz-se um instante de silêncio.


N - Eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes; a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo o Filho de Deus!”


Palavra da Salvação.


12. PREPARANDO A PARTILHA DA PALAVRA


A GLÓRIA DE JESUS CRISTO SOB O MANTO DA HUMILDADE


Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor


Mt 21,1-11; Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mt 27,11-54


Seguimos Jesus na vida, na morte e na ressurreição! É com este espírito que a liturgia do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor nos faz reviver, contemplar e comemorar os momentos reveladores finais do ministério do Filho de Deus, desde a entrada triunfante em Jerusalém, a condenação e morte, a ressurreição, até sua exaltação junto de Deus. Fiel à missão salvífica que o Pai lhe confiou, o nosso Redentor entrega-se livremente aos poderes do mundo e morre, mas Deus Pai, na força de seu Espírito, tira-o da morte ressuscitando-o, exaltando-o à sua direita e declarando-o Senhor de toda a criação. Sofrimento e glória, esvaziamento e exaltação: duas faces de um único mistério, revividos e celebrados pela liturgia deste domingo.


A segunda leitura (Fl 2,6-11) é provavelmente o primeiro hino cristológico conhecido. Resume concisamente, num primeiro instante (vv. 6-8), o mistério da descida do Filho de Deus – o esvaziamento de sua divindade, a humilhação e a aniquilamento a que se submeteu- , e num segundo instante (vv. 9-11), a sua glorificação e exaltação junto de Deus:


“Jesus Cristo, existindo em condição divina (...) esvaziou-se a si mesmo,


assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.


Encontrado em aspecto humano, humilhou-se a si mesmo,


fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.


Por isso, Deus o exaltou acima de tudo


e lhe deu o nome que está acima de todo nome.


Assim ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra e toda língua proclame: ‘Jesus Cristo é Senhor’, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,6-11).


Neste mistério de descida-subida do Filho de Deus, desvela-se o amor gratuito, ilimitado e incondicional com o qual Deus amou a humanidade: assumindo a integridade da condição humana, menos o pecado, o Filho percorreu com fidelidade as vicissitudes da condição humana até o extremo da morte – nada neste mundo lhe foi estranho -, mas também o caminho da subida para Deus, mediante a ressurreição, em obediência ao plano salvífico do Pai, como dizem as orações da missa de hoje: “(...) para dar-nos um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento de sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória” (Oração do dia ou Coleta); “Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados. E sua ressurreição nos trouxe vida nova” (Prefácio da missa).


Iniciamos a liturgia deste domingo com a bênção e a procissão dos ramos, um costume cristão que remonta as suas origens ao século V, entre os cristãos de Jerusalém, e que mais tarde se esparramou pelas Igrejas do Oriente e do Ocidente. Seguindo os passos de nosso Redentor, comemoramos o seu ingresso festivo em Jerusalém logo antes de sua paixão. Não fizemos uma simples representação teatralizada de um fato histórico, mas muito mais do que isso, uma proclamação pública da fé cristã, uma demonstração visível fora do templo, de nosso seguimento a Cristo: porque amamos nosso Salvador, quisemos seguir seus passos na vida e também na morte. É com este espírito que, antes de iniciar a procissão dos ramos, o sacerdote exortou à comunidade: “Celebrando com fé e piedade a memória dessa entrada, sigamos os passos de nosso Salvador, para que, associados pela graça à sua cruz, participemos de sua ressurreição e de sua vida”. Durante a procissão, trouxemos em nossas mãos erguidas, ramos de palmeiras, arbustos e plantas medicinais, com os quais homenageamos nosso Rei, Jesus Cristo. Uma justa homenagem em sinal da vitória sobre o pecado e a morte de Quem serviu e se doou por amor até o fim. E o fizemos, através do memorial litúrgico, associando-nos à multidão que aclamou efusivamente a sua chegada em Jerusalém.


A entrada de Jesus em Jerusalém, montado num jumentinho, é narrada pelo primeiro evangelho deste domingo (Mt 21-1-1). Aproximava-se a festa da Páscoa, por isso muitos judeus estavam a caminho de Jerusalém. É esta multidão que se alegra e aclama porque sabe que Jesus de Nazaré está cumprindo profecias, confirmando que Ele é o profeta (Dt 18,17-18) e o “rei messiânico” tão esperado, sob o manto da humildade, da pobreza e da paz: “Eis que o rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, filho de uma jumenta” (Mt 21,5; Is 62,11 e Zc 9,9). Ao colocar as suas vestes sobre o jumento para que Jesus pudesse sentar, visto que o animal não tinha sela porque nunca havia sido montado, os discípulos fazem um gesto de reconhecimento da majestade de Jesus, realizando o que fora prefigurado no Antigo Testamento (2Rs 9,13). É uma das poucas passagens em que se ressalta a glória de Jesus já reconhecida na terra: “A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho enquanto outros cortavam ramos das árvores e as espalhavam pelo caminho. As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: ‘Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto do céu!” (Mt 21-8-9).


A majestade e a glória de Jesus, no entanto, não é um escondimento e nem a eliminação do sofrimento pelo qual passou antes de ser exaltado. A liturgia nos faz contemplar e reviver dois momentos de nosso Salvador, momentos intrinsecamente unidos de um único mistério: Ele foi aclamado, mas depois rejeitado; sofreu, e depois foi exaltado, abandonado, e depois foi entronizado. Ao narrar a Paixão de Senhor, o evangelho de Mateus (27,11-54) mostra Jesus sereno, como quem se confia inteiramente ao Pai, sendo condenado e trocado por um rebelde (Barrabás). Jesus revive a tragédia humana da rejeição da verdade e do bem, prefigurada na figura do justo perseguido que se confia inteiramente a Deus (Is 50,4-7) e, que salva através da entrega e si e do sofrimento. Não pelo sofrimento da resignação ou da ignorância, mas pelo sofrimento da obediência. Desse modo, Jesus torna-se exemplo para todo cristão: “Meu Pai (...) seja feita a tua vontade” (Mt 26,27). Jesus cumpre o plano do Pai em atitude de liberdade, mesmo à custa do sofrimento e da perseguição; entrega-se por nós soberanamente, qual rei libertador e doador da vida, sofrendo a morte mais verdadeira que aconteceu na face da terra, autenticada pelo próprio Deus, através da qual instituiu uma nova aliança em seu sangue, e por meio da qual instaurou a reconciliação universal.


Para nos salvar, Deus não escolheu o caminho da força, mas do serviço, do sofrimento e do amor, como havia profetizado Isaías a respeito do Servo Sofredor: “O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas” (Is 50,5-6). Os sofrimentos do Servo Sofredor se realizam em Jesus, mostram o “preço” (custo) da pedagogia divina para nos salvar. É difícil compreender esta pedagogia, sobretudo em tempos, como o nosso, em que o serviço tende a ser remunerado, o sofrimento tende a ser negado e o amor tende a ser comercializado.


Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, iniciamos a Semana Santa. Semana decisiva e propícia, “tempo de graça e de salvação”, para intensificar a nossa conversão e o nosso seguimento Àquele que nos amou até o fim, através da confissão, do silêncio meditativo e contemplativo e da participação ativa nas cerimônias litúrgicas. A liturgia é um dos lugares privilegiados de encontro com Jesus Cristo: “Encontramos Jesus Cristo, de modo admirável na liturgia. Ao vivê-la, celebrando o mistério pascal, os discípulos de Cristo penetram mais nos mistérios do Reino e expressam de modo sacramental sua vocação de discípulos e missionários” (Documento de Aparecida, nº 250).


Reacendamos em nós o desejo e o propósito de seguir os passos de nosso Redentor, pois “se com Ele morrermos, com Ele viveremos” (Rm 6,8). Não façamos das celebrações da Semana Santa espetáculos ou representações teatrais apenas, mas atravessemos a superfície da dimensão estética das apresentações, para penetrar no mistério que é ali evocado para a nossa fé. E rezemos com fervor, para vivermos com fidelidade e intensamente, em nossa vida cotidiana, o caminho da cruz que leva à ressurreição, e assim nos unirmos cada vez mais ao nosso Salvador.


Frei Nedio Pertile


Cuiabá, 12 de abril de 2011


13. PROFISSÃO DE FÉ


Presidente - Acreditando que a Paixão de Jesus vem nos libertar de todo sofrimento, professemos nossa fé no Deus uno e trino. CREIO EM DEUS PAI...


14. PRECES DA COMUNIDADE


Presidente - Em Vossas mãos, Pai de misericórdia, entregamos os nossos pedidos, na certeza de que seremos atendidos.


- Deus de misericórdia, ajudai-nos a vivenciar com muita fé a Semana Santa para que possamos ressuscitar junto com Jesus Cristo na Páscoa. Nós vos pedimos.


- Deus de misericórdia, dai-nos sabedoria para administrar toda a obra por Vós criada, a fim de que as catástrofes ecológicas possam diminuir, o ar seja mais puro e tanto o ser humano quanto a flora e a fauna possam viver com qualidade de vida. Nós vos pedimos.


- Deus de misericórdia, abri a mente e o coração dos dirigentes da nação para que invistam em projetos que promovam a dignidade de todas as pessoas que moram em áreas de risco e aquelas que já perderam tudo. Nós vos pedimos.


Presidente - Rezemos a Oração da CF 2011.


Senhor Deus, nosso Pai e Criador. A beleza do universo revela a vossa grandeza, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas, e o eterno amor que tende por todos nós. Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra, e o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça. A beleza está sendo mudada em devastação, e a morte mostra a sua presença no nosso planeta. Que nesta quaresma nos convertamos e vejamos que a criação geme em dores de parto, para que possa renascer segundo o vosso plano de amor, por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes. E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida, também nós, movidos pelos princípios do Evangelho, possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor, o ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo. Amém.


15. APRESENTAÇÃO DOS DONS


Animador(a) - A história da Paixão e Morte de Jesus não é algo distante. Cada pessoa nela está envolvida, dela participa de alguma maneira e dela é chamada a dar testemunho. Com generosidade, depositemos no altar do Senhor nossa oferta para a CF 2011, colaborando com o nosso Planeta, reduzindo com ações objetivas, as agressões que a natureza vem sofrendo a séculos.


16. CANTO DAS OFERENDAS


Para Celebração da Palavra


VOLTA O TEU OLHAR, SENHOR, E DÁ-NOS TEU PERDÃO. BENDITO SEJA TEU IMENSO CORAÇÃO!


1. Aceita, ó Deus Santo, a nossa oração. Compadecido, olha para nós, Senhor. Liberta nossas vidas,


te suplicamos, e andaremos para sempre em teus caminhos.


2. Acohe, Deus bondoso, a nossa caminhada, revivendo o teu amor para sempre.Confiantes aguardamos o teu perdão e do mal seremos nós purificados.


3. Aceita o jejum e a nossa penitência, que revivemos neste tempo quaresmal. Confirma-nos em teu amor grandioso.Bendito sejas, Senhor Deus do universo!


Para Celebração Eucarística


1. Aceita, Senhor, nossos dons. Aceita, Senhor, nosso pão. Aceita, Senhor, nosso vinho. Aceita Senhor, nossa gente sofrida, oprimida, esquecida, aceita esta dor que machuca demais. Aceita também nossa fome de paz, aceita, Senhor, nossa fome de amor. Aceita, Senhor, este humano calor dos povos latinos que querem viver sem fome e sem medo num mundo de paz, na paz da justiça, de


homens iguais.


ACEITA, SENHOR, NOSSO DEUS, OS DONS QUE POR CERTO SÃO TEUS! (bis)


2. Aceita, Senhor, nossos dons. Aceita, Senhor, nosso pão. Aceita, Senhor, nosso vinho. Aceita Senhor, nossa gente sofrida, oprimida, esquecida, aceita esta dor que machuca demais. Aceita, também, nossos povos, Senhor, crianças e jovens sedentos de amor e todos aqueles sem voz e sem vez com fome de paz e de amor e de pão, que esperam os ventos da renovação, à luz do que disse Jesus, nosso irmão.


17. PAI NOSSO


Presidente - Contemplando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, rezemos, de mãos dadas a oração da fraternidade. PAI NOSSO...


18. MOMENTO DA PAZ


Animador(a) - O amor e o cuidado com a natureza criada é dever de todos. Unidos pela defesa do meio ambiente e da vida, conseguiremos alcançar a paz tão desejada. Rezemos em silêncio...


19. CANTO DE COMUNHÃO (se houver)


NÓS VIVEMOS DE TODA A PALAVRA QUE PROCEDE DA BOCA DE DEUS: A PALAVRA DE VIDA E VERDADE QUE SACIA A HUMANIDADE.


1. Impelidos ao deserto, retomamos a estrada que conduz ao paraíso, nossa vida e morada.


2. As prisões da humanidade assumidas pelo Cristo, são lugares de vitória, Ele veio para isto!


3. O Senhor nos deu exemplo ao vencer a noite escura: superou a dor do mundo, renovando as criaturas.


4. Progredimos neste tempo, conhecendo o Messias. Ele veio para todos, alegrando nossos dias.


5. Celebramos a memória do amor que ao mundo veio. Junto dele venceremos o inimigo verdadeiro.


6. Contemplamos nossa terra em mistério fecundada. Flor e fruto são promessas ao findar a madrugada.


1. Não existe amor sem entrega não existe amor sem a dor, é a herança que Cristo nos lega: sem amor nada tem valor.


O SENHOR NOS CONVIDA À MESA, A COMER JUNTOS DO MESMO PÃO. DA PALAVRA, DA FÉ, DA ESPERANÇA E REPARTIR COM NOSSO IRMÃO.


2. É feliz quem perdoa as ofensas quando dá nunca olha o dom, nem espera ganhar recompensa: sem amor nada tem valor.


3. Quando ao triste arrancaste um sorriso teve fome e lhe deste o pão. É uma dor que tiraste do Cristo: sem amor nada tem valor.


4. Poderás falar línguas estranhas poderás ganhar mundo sem fim, dominar junto a ti muita gente: sem amor nada tem valor.


5. Quando vês o irmão que te chama e abre a mão esperando um favor, não pretenda fugir, tem presente: sem amor nada tem valor.


20. ORAÇÃO


Presidente - Deus de amor, nós vos bendizemos pela alegria desta celebração e vos pedimos: como pela morte do Vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela Sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.


21. NOTÍCIAS E AVISOS


- Dia 21/04 é Quinta-feira Santa. Para a celebração da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa) trazer alimentos para o mais necessitados.


- A Celebração da Sexta-feira Santa deverá ser às 15h. Que este dia seja de muito respeito, profunda devoção, jejum, penitência e oração.


- Este folheto não deve ser jogado em via pública e/ou lixo. Recicle-o!


22. BÊNÇÃO


Presidente - O Deus da vida que vos deu um exemplo de amor na paixão do Seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação ao Pai celeste e à humanidade, a graça de Sua bênção. AMÉM.


- O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida. AMÉM.


- Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de Sua ressurreição. AMÉM.


- A bênção de Deus, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre. AMÉM.


- Ide em paz, preservando a natureza, e que o Senhor vos acompanhe. GRAÇAS A DEUS.


23. CANTO FINAL


1. Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu reino e te chamava de Pai e revelou tua imagem, que deu-nos coragem de sermos irmãos.


OUSAMOS CHAMAR-TE DE PAI, OUSAMOS CHAMAR-TE SENHOR. JESUS NOS


MOSTROU QUE TU SENTES E FICAS PRESENTE ONDE MORA O AMOR (bis). PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU, PAI NOSSO QUE ESTÁS AQUI (bis).


2. Ele mostrou o caminho, veio dizer quem tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar. Cuidas de caba cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar.


CELEBRANDO A PÁSCOA DO SENHOR


Domingo de Ramos


Ao celebrarmos o Domingo de Ramos e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, estamos, de fato, celebrando a realeza de Jesus. A seu modo, e cumprindo aquilo que os profetas haviam anunciado ao longo dos tempos, Jesus vai a Jerusalém para oferecer sua vida por sua por seu povo e é aclamado como Messias e Rei. Entra em Jerusalém como o legítimo “Filho de Davi”. Contudo, ele não vem para dominar. Vem, antes, para servir e dar sua vida em resgate pela humanidade. Entra em Jerusalém como Rei da Paz e do Amor! Com a celebração deste domingo, toda a Igreja inicia uma longa caminhada, que, mais do que apontar para a morte de Jesus, nos orienta para a Ressurreição e vitória final da vida sobre a morte. Era isso que Jesus, com toda sua autoridade, queria demonstrar: O Reino de Deus se manifesta como Reino da Vida e Salvação para todos.


O sentido do lava-pés


No tempo de Jesus, quando o patrão chegava em casa com os pés suados e empoeirados, quem tinha de lavar os pés dele era o escravo. Ou então a mulher. Jesus, como patrão que é (digamos assim), inverte as coisas. Ele lava os pés dos seus súditos. Ele assume o papel do escravo... O gesto expressa todo o sentido de sua missão. Pois Ele “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida...”. Nisto consiste o seu ser Senhor. Ele é Senhor precisamente na arte de fazer-se servo, escravo de todos. Assim deve ser também o apóstolo e discípulo dele. Jesus deu o exemplo para que façamos a mesma coisa que Ele fez: sermos servos e escravos uns dos outros, como Ele o foi e é até hoje!


Paixão do Senhor


Este dia é todo centrado na Cruz do Senhor. Hoje começamos a celebração verdadeira e própria da Páscoa. É a hora da verdade. Jesus, fiel ao amor de Deus, vai até o fundo, até aceitar a morte. Por isso, hoje, contemplados a sua Cruz, agradecemos pelo seu sacrifício, proclamando nossa fé nele, em que a humanidade inteira, com todas as dores e angústias, encontrará a luz, a vida e a salvação.


Ao escutarmos, hoje, a narração emocionante da sua Paixão, quando o evangelista João oferece o sentido profundo dos acontecimentos de que fora testemunha, rezemos para que a força de seu amor renove toda a humanidade e adoremos a Cruz, que é salvação e vida para todos. Deixemos que o silêncio invada o nosso coração! Adoramos a vossa Cruz, Senhor, e glorificamos a vossa santa ressurreição!


Vigília Pascal


Eis a noite gloriosa da libertação. Cristo ressuscitou. Ele venceu a morte, o pecado e a cruz. Portanto, “não tenhais medo”. A esperança deve brilhar! Jesus Cristo, o Senhor e a Luz do mundo ressuscitou e está vivo entre nós. Para quem tem fé e acredita, o medo já não prevalece, pois aquele que estava morto, agora vive. E o próprio ressuscitado nos envia a anunciar a Boa Notícia da ressurreição a todas as criaturas, fazendo discípulos dele todos os povos. Cristo confia a nós, ainda hoje, a missão de sermos testemunhas vivas da sua ressurreição e de sua presença entre nós. Eis o mistério da nossa fé e da nossa esperança. Felizes são os que creem neste Mistério, mesmo sem ter visto. Deles é o Reino dos Céus.


Ceia do Senhor


Eis que é chegada a hora de Jesus. Diante da proximidade de sua paixão, naquela última quinta-feira em que esteve conosco, e que daquele momento em diante tornou-se santa, Jesus amou a todos nós, amando-nos até o fim. Essa plenitude do amor se expressa no gesto humilde e serviçal do lava-pés. Assim, Jesus leva até as últimas consequências seu projeto de amor e doação. Que não sejamos como Pedro, o discípulo que ainda não tinha compreendido o que significava tal gesto, sentindo-se incomodado com a capacidade que Jesus tinha de amar. Após esse gesto profético do lava-pés, Jesus nos convida a imita-lo: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais”.


Páscoa do Senhor


Jesus ressuscitou! Está vivo e presente no meio de nós! Páscoa é a passagem das trevas para a luz, da morte para a vida de conversão. Não há mudança comunitária e social sem a mudança pessoal. Páscoa que é sempre uma passagem atinge a todos e a cada um de nós. Por isso é preciso celebrar a passagem do isolamento para a convivência, do desânimo para a esperança. Acender a esperança em cada coração humano é realizar a Páscoa. Páscoa é passar para a fé do Ressuscitado. Crer no Vencedor e na vitória da vida. Acreditar na vida. Crer que o mundo e a vida têm conserto. Isso é celebrar a Páscoa. A descrença é a morte de Deus no coração. A fé nos lembra que o Ressuscitado está e continua conosco no mundo, Ele é nossa vida.






Jesus é o nosso Rei e o amor é a sua lei


Fonte: http://www.cnbbo2.org.br/index2.php?system=news&action=read&id=10379&eid=326

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